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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O amor é como uma série?!

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"O amor, muitas vezes, é como uma série que não renova a temporada."

 

Li esta frase, a propósito da separação da Ana Guiomar e do Diogo Valsassina, juntos há 18 anos.

E fez algum sentido.

 

Na verdade, muitas séries começam com uma temporada muito boa e, por isso, os seus autores decidem criar novas temporadas que, muitas vezes, acabam por ir perdendo a qualidade, à medida que se vão sucedendo, até que chegam ao fim, já sem a glória e o sucesso alcançado no início. 

E, ainda que as temporadas seguintes sejam tão boas como a primeira, chega-se a um ponto em que já não há mais novidades a introduzir, para cativar o público, e acabam por se tornar mais do mesmo, com os riscos a isso inerentes.

Depois, há aquelas mais longas, de uma só temporada, que cumpriu o seu propósito mas, simplesmente, não renova, porque os seus autores querem apostar em caminhos diferentes.

E há as que, logo na primeira temporada, estão condenadas ao fracasso e, como tal, sem hipótese de renovação.

 

Também as relações funcionam um pouco assim.

Quantas vezes não "renovamos" a temporada da nossa relação, na esperança de que os episódios seguintes sejam melhores, e superem os anteriores, na esperança de que o mesmo sucesso de antes continue, na esperança de que, na nova temporada, algo de diferente possa vingar?

E, quantas vezes, não pensamos que, se calhar, a relação está condenada, não importa quantas vezes renovemos as suas temporadas, e que só nos estamos a enganar?

Que, cada temporada renovada, é tempo perdido?

 

Se calhar, o que nos falta, é a ousadia de pôr fim à série. A coragem de não a renovar, de todo... 

 

A Natureza leva sempre a melhor

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Hoje, no caminho para o trabalho, olhei para a estrada.

O alcatrão está cheio de falhas, de rachas, provavelmente provocadas, em parte, pela chuva.

Por entre essas rachas brotam, agora, ervas.

 

E isto fez-me pensar que, no duelo entre o Homem e a Natureza, por muito que o primeiro acredite, muitas vezes, que está em vantagem, no fim, será a segunda a sair sempre vencedora.

O Homem alcatroa as ruas. A chuva destrói, e a flora volta a manifestar-se.

Tal como nas calçadas, nos ladrilhos, nos muros de pedra.

O Homem desrespeita a Natureza, através de diversas construções, que as intempéries acabam por destruir.

O Homem polui, mas sofre com os efeitos dessa poluição.

O Homem esgota os recursos naturais mas, no fim, é ele que fica a perder sem eles.

O Homem, mais cedo ou mais tarde, parte.

A Natureza, fica... e ainda se rirá da sua petulância, da sua prepotência, da sua ousadia em crer que poderia, de alguma forma, e em algum momento, vencê-la.

Quando já deveria saber que a Natureza leva sempre a melhor.

Somos, de uma forma geral, um povo brando e passivo

Só há um poder: o emanado do povo

 

Aquilo que temos de sobra, em valentia, coragem, revolta e crítica sobre o que está mal no país e no mundo, esgota-se em meia dúzia de linhas, em comentários nas redes sociais, em meia dúzia de palavras, numa qualquer conversa de café ou de circunstância, num desabafo que nos é permitido, mas que só serve mesmo para nos aliviar o stress momentâneo.

 

No fundo, acabamos por acatar, contrariados, tudo o que os outros decidem por nós, e nos impõem.

Acabamos por agir como cordeirinhos. Alguns, desviam-se do caminho só para provocar, mas logo voltam. Os poucos que realmente querem deixar o rebanho são isso mesmo, muito poucos.

E acabam por ser arrastados de volta, ou por ser ostracizados pelos demais.

São os poucos que lutam por todos, mas de quem todos se desmarcam, na hora de os apoiar.

 

Quantas dessas pessoas transpõem essa linha, para transformar aquilo que estão a sentir, e aquilo que querem ver mudar, em manifestações que produzam algum efeito real?

Se virmos bem, aquilo que hoje temos, que alguns conseguiram para todos nós, temo-lo, porque se fizeram revoluções, porque meia dúzia de pessoas ousou sair para as ruas, manifestar-se, expressar aquilo que queria, e lutar pela mudança.

Não foi, ficando sentados no sofá, enquanto bebem uma cervejinha na esplanada, ou a criticar tudo e todos nas redes sociais.

Aí, são todos valentes.

Já no terreno, muitos enfiam o rabinho entre as pernas, e saem de mansinho, para que ninguém dê por eles. Afinal, não querem problemas para o seu lado.

 

Pois, é verdade.

As revoluções acarretam consequências, para quem se envolve nelas e as leva a cabo, mas é também por elas que somos o que somos, temos o que temos, e conhecemos o mundo que hoje conhecemos.

Não terá valido a pena?

 

 

 

 

Há uma linha que separa elegância de vulgaridade

Imagem caras.sapo.pt

 

Digo eu, que não percebo nada de moda!

Mas na minha opinião, este é um bom exemplo em que a linha da elegância é ultrapassada, dando lugar a uma certa vulgaridade que era escusada.

Em causa está o vestido escolhido pela filha de José Mourinho, para a gala da GQ. Matilde Mourinho, de 18 anos, roubou todas as atenções do pai, e a sua ousadia está a dar que falar.

Quanto a mim, não pelos melhores motivos. O vestido é ousado, sim. O decote é provocativo, sim. Mas, ao invés de elegante, ela só conseguiu parecer vulgar! E não deixou muito à imaginação.

 

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E se ainda restam dúvidas, aqui fica uma imagem em que a diferença entre uma péssima escolha, e uma escolha acertada, é bem visível: 

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Imagens bligz.pt