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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando estamos a contar com o ovo no "cu" da galinha...

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... e ela não os põe!

 

Foi assim no outro dia em que, como habitualmente, fui ao restaurante habitual comprar a minha sopa e o arroz para a minha filha, e deparei-me com ele fechado, com indicação de que iria abrir em breve, com nova gerência!

Não fosse o facto de ter outra coisa em casa para mim, e a minha filha se ter desenrascado com batatas fritas de pacote, tínhamos ficado sem almoço!

 

O dilema do ovo e da galinha! Ou será tartaruga?!

 

 

Quem é que nunca se perguntou, ou aos outros, "quem é que terá surgido primeiro - o ovo, ou a galinha"?

Para mim, sem qualquer dúvida, e partindo do princípio de que estou a pensar apenas em ovos de galinha, é muito simples: se Deus criou todos os animais, então a galinha surgiu primeiro, e só depois se reproduziu e pôs ovos! 

No entanto, o professor britânico de biologia evolutiva, James McInerney, explica através de um gráfico, que espécies como tartarugas, lagartos, cobras e crocodilos já existiam antes das galinhas. Logo, se estes se reproduzem através de ovos, terão sido mesmo os primeiros a surgir.

O mistério está asssim desvendado, mas leva-nos a um novo dilema: "quem surgiu primeiro - o ovo ou a tartaruga"?!

 

Imagem daqui

Comprei uma vaca!

 

Não é a "vaca que ri", nem a vaca Mimosa, e tão pouco a vaca Estrela!

Não dá leite, mas trazia um ovo de chocolate de oferta. Ou seria o ovo que trazia a vaca?!...E o ovo até vinha com uma surpresa! Ainda não o abri, mas espero que não seja uma vitela!

Sou pior do que as crianças - doida por bonecos e peluches, e esta vaquinha era tão fofinha que não resisti.

E assim, vai fazer companhia à que ofereceram à minha filha! Não são tão lindas?!

 

Are we still here?

 

Quando pensamos que já tudo nos aconteceu, a vida encarrega-se de nos lembrar que muito mais poderá ainda acontecer!

Semana da Páscoa - semana santa, como lhe chamam. Já passou. E, para nós, foi tudo menos isso.

Logo na quinta-feira, o primeiro ovo oferecido ao meu namorado, com sabor amargo - não lhe vão renovar o contrato de trabalho! A notícia caiu como uma bomba. Quando tudo se estava a encaminhar, quando elogiavam o seu trabalho, quando o queriam em vários serviços, mesmo sabendo o excelente profissional que é, e como esteve lá, sempre que dele precisaram, tudo se desmoronou. Não têm nada a apontar, é verdade, é simplesmente a crise a fazer mais vítimas. De repente, vê-se a vida toda andar para trás, projectos de vida e planos a serem adiados...

Muito bem - levou um "murro no estômago". Cambaleou um pouco, mas é preciso mais do que isso para o derrubar. Mesmo contra a maré, há que remar para chegar a um novo porto.

Na sexta-feira, foi a minha vez de receber amêndoas "envenenadas", sob a forma de mexilhão. Maldito! Soube-me tão bem, mas fez-me tão mal!

O resultado não se fez esperar - logo nessa tarde, parecia uma mulher grávida! Tudo me agoniava, tudo me enjoava, não conseguia sequer pensar em comer! O meu namorado dizia que o frango cheirava bem, eu só queria sair da cozinha para fora porque não aguentava o cheiro!

E assim experimentei uma intoxicação alimentar que durou até domingo de manhã!

Domingo de Páscoa - a minha filha foi passar o dia com o pai, os meus pais foram almoçar fora, e eu tinha que fazer a limpeza à casa. Sim, podia ter adiado. Mas no próximo fim-de-semana teria que a fazer...O meu namorado foi embora perto da hora de almoço e eu pus mãos à obra.

Mas nem o aspirador quis colaborar comigo - mal o liguei, pifou! Deitava fumo por todo o lado!

À tarde, de passagem para ir buscar um amigo, o meu namorado fez a surpresa de me ir visitar! E, aí, foi mais difícil a despedida...

É que com tudo isto que tem acontecido, nós, como casal de namorados, temos ficado em segundo ou terceiro plano. Sim, temos estado juntos e apoiamo-nos um ao outro. Mas, por vezes, penso que estou a dar o apoio errado. Parece mais uma espécie de apoio jurídico, apoio financeiro, apoio contabilístico, e não aquele apoio de namorada, de companheira...E, naquele momento, voltámos a estar em primeiro plano, ainda que por escassos minutos...e fez-me perceber que, por baixo dos escombros, ainda cá estamos!