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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

P.S. - Eu Amo-te - o filme

 

Por muitos comentários e críticas que possamos ouvir, o melhor é ver com os nossos próprios olhos. Só então poderemos formar a nossa opinião.

Como referi num post anterior, apesar de já ter passado na televisão algumas vezes, nunca tive oportunidade de ver este filme.

Entretanto comprei o livro, que adorei, e a vontade de ver o filme aumentou consideravelmente! Fiquei na expectativa quando percebi que o filme durava duas horas.

Confesso que foi uma sensação estranha! Em termos de história, prefiro o livro - muito mais rico, um argumento mais cativante, e com personagens que senti falta no filme!

Gostava de ter visto um pouco mais do romance antes da morte do Gerry, mas foi algo que acabou por ser colmatado pelos flashbacks ao longo do filme, que nos dão a conhecer como tudo começou! 

É bom pegar no texto do livro, e visualizá-lo no ecrã, através da imagem. É bom olhar para as personagens e reconhecê-las. É bom ver a história ganhar vida.

Para mim, é uma mistura de filme cómico e dramático! Penso que estas duas horas poderiam ter sido utilizadas de forma a enriquecer mais a trama mas, de qualquer forma, adorei!

E, como cereja no topo do bolo, o filme só poderia terminar ao som de James Blunt, com o magnífico tema "Same mistake"! 

P.S. - Eu Amo-te!

Como não há um sem dois, aqui fica a segunda aquisição do mês!

 

 

Quase todas as noites Holly e Gerry tinham a mesma discussão - qual dos dois se ia levantar da cama e voltar tacteando pateticamente o caminho de regresso ao apetecível leito? Comprar um candeeiro de mesa-de-cabeceira parecia não fazer parte dos planos, e assim o episódio da luz repetia-se a cada noite, num rito conjugal de pendor cómico a que nenhum desejava pôr termo. Agora, ao recordar esses momentos de pura felicidade, Holly sentia-se perdida sem Gerry. Simplesmente não sabia viver sem ele. Mas ele sabia-o, conhecia-a demasiado bem para a deixar no mundo sozinha e sem rumo. Por isso, imaginou uma forma de perpetuar ainda por algum tempo a sua presença junto da mulher, incentivando-a a viver de novo. Mas como se sobrevive à perda de um grande amor? Holly ter-nos-ia respondido: não se sobrevive! Mas Holly sobreviveu!

 

Não poderia, de forma alguma, deixar de o comprar! Ou não fosse eu uma eterna romântica!