Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"Faz-me Acreditar", na Netflix

(filmes que nos fazem viajar)

Sem Título6.jpg

 

Desta vez, até Assos, uma antiga cidade, hoje conhecida como Behramkale, localizada na província de Çanakkale, na Turquia.

O filme é um romance, mas o que marca são as magníficas paisagens que nos vai mostrando ao longo da história, e que nos levam numa viagem turística e histórica.

 

 

 

Sem Título23.jpg

As filmagens decorreram em vários pontos, como a aldeia de Adatepe köyü Yolu, que remonta ao período otomano.

Aí, no sopé das Montanhas Kaz, podemos encontrar casas de pedra e ruas sombreadas.

 

 

Sem Título8.jpg

É, também na aldeia, que se encontra o Altar de Zeus, nas Montanhas Kaz, com vista para a Baía de Edremit, o Mar de Assos e as ilhas Ayvalık e Lesbos.

Segundo a mitologia, Zeus assistiu à Guerra de Tróia desta colina. 

 

 

Sem Título19.jpg 

Sem Título13.jpg 

Sem Título20.jpg

O porto de Assos é, igualmente, palco de várias cenas, e proporciona imagens como estas.

 

 

Sem Título15.jpg

Sem Título16.jpg

Athena Tapinaği - as ruínas do templo de Atena

 

 

Então, e sobre o que é mesmo o filme?

Uma jornalista e um fotógrafo são levados, pelas respectivas avós, a passar um fim de semana em Assos, pensando que aquelas se estariam a sentir mal.

Na verdade, tudo não passava de uma armação para ver se o casalinho se juntava de uma vez.

Só que eles não se podem ver nem pintados, por conta de um passado mal resolvido.

 

Agora, Sahra é "obrigada" a dar-se bem com Deniz, para conseguir a entrevista que ele negou a todos os outros, e que lhe valerá a tão almejada promoção. Caso contrário, terá que se demitir, e admitir a derrota perante o seu rival.

O que ela não contava, era que os seus sentimentos, outrora enterrados, viessem à superfície. E ele não esperava que, pela segunda vez, ela brincasse com ele e o magoasse.

Entre comédia e romance, este é um filme leve, que vale a pena ver!

 

 

Sem Título17.jpg 

Sem Título10.jpg 

Sem Título11.jpg

Sem Título5.jpg

"Sem Dizer Adeus", na Netflix

AAAABd1dEVgmAx10GcIT7_HpdQ6VqpWwL0tgKTdlk3_i-5iLhx

 

"Sem Dizer Adeus" estreou há poucos dias na Netflix.

 

Sim, é mais um filme romântico.

Sim, há o homem que só vive para o trabalho. E a mulher, que é totalmente o oposto.

E sim, como em quase todos os filmes do género, os opostos vão atrair-se!

 

Então, o que faz de "Sem Dizer Adeus", um filme que valha a pena ver? Que se destaque entre tantos do género?

As paisagens mágicas, por exemplo!

O filme é passado em Cusco, cidade situada nos Andes do Peru.

Também encontramos por lá Machu Picchu.

Ficamos a conhecer Salcantay, no pico da Cordilheira dos Andes.

Ou Puno, uma cidade no sul do Peru, no lago Titicaca, um dos maiores lagos da América do Sul. 

E Paracas, uma pequena cidade portuária muito virada para o turismo.

Portanto, natureza no seu melhor! 

Um passeio de tirar a respiração, sem sair do sofá.

 

Cultura, tradições, arte e história - uma parte importante de qualquer viagem!

A música tradicional de Cusco

Os pratos típicos, e uma diferente forma de cozinhar

O Império Inca

Arquitectura, e vestígios arqueológicos

Um povo simples, prático, com espírito de confiança, entreajuda, amizade, humildade.

 

As raízes

Ariana é aquilo a que se chama uma "mulher do mundo". Sempre a viajar, não consegue estar muito tempo no mesmo sítio, mesmo que esse sítio seja aquele que guarda as suas memórias, e onde estão assentes as suas raízes.

Apesar da sua grande ligação à tia, à terra e ao povo, Ariana parece aquele tipo de pessoa que não se quer prender a nada, e a ninguém, seja de que forma for.

 

Salvador é um arquitecto que vive para o trabalho. 

Embora criativo, e bem sucedido, Salvador tem como paixão os números e, por isso, vive para o lucro. 

Quer sempre levar a sua ideia avante, em parte muito pressionado pelo pai, e não costuma olhar a meios, para atingir os fins, com o lema de que "tudo tem um preço".

Salvador e o pai parecem uma dupla em termos familiares e profissionais.

Ao contrário de Ariana, Salvador não se deixa desprender nem por um momento.

O objetivo, e equilíbrio, é cada um deles deixar-se levar por aquilo que tenta evitar a todo o custo, ou não sabe como parar de evitar.

Para que possam ser ainda mais felizes.

Sem promessas.

Mas assumindo um compromisso.

Portanto, mais que o romance em si, é uma descoberta e mudança em cada um deles!

 

 

 

 

 

Do campo até à praia atravessando o deserto!

IMG_5688.JPG

IMG_5689.JPG

Ontem fomos dar um passeio que começou por este belo campo de papoilas.

 

 

IMG_5699.JPG

Depois, chegámos aqui e convidei o meu marido a subir até ao topo da montanha de areia, para ver o que havia do outro lado.

 

 

IMG_5697.JPG

Acreditem que cheguei a uma altura em que me arrependi dessa ideia. Caminhar na areia, com tanta roupa vestida e uma mala pesada, olhar ao redor e só ver sol e areia, olhar para a frente e parecer que nunca mais lá chegaríamos, não é algo que incentive. Só me apetecia sentar ali mesmo, e recuperar energias para voltar para trás.

 

 

IMG_5694.JPG

Parecia que estava a fazer uma travessia em pleno deserto!

 

 

IMG_5692.JPG

Íriamos nós encontrar o tão almejado oásis?

 

 

Não desistimos até lá chegar, e foi este o cenário com que nos deparámos:

IMG_5700.JPG

IMG_5701.JPG

IMG_5707.JPG

 

 

Eis-nos aqui, na Foz do Arelho:

IMG_5702.JPG

IMG_5705.JPG

 

 

 E, para terminar o passeio em grande, nada como subir esta escadaria!

IMG_5708.JPG

 

 

O nosso grandioso Portugal

Pelo segundo ano consecutivo, Portugal foi eleito o melhor país do mundo para visitar pela prestigiada revista espanhola Condé Nast Traveler.
A escolha coube aos leitores da publicação, através de uma votação online, onde estes elegiam aquele que, para si, é o melhor destino para fazer uma viagem.
A combinação entre cultura, gastronomia, "excelentes vinhos", praias, campos de golfe, história e um "povo afável, aberto e muito sincero" levou a que, este ano, Portugal voltasse a ser eleito melhor destino para visitar. Os leitores destacam também a "impressionante variedade" de paisagens que é possível encontrar no nosso país.
De facto, quando fomos passear a Belém um dia destes, dizia o meu marido que éramos os únicos portugueses no meio de todos aqueles turistas. Eu respondi-lhe: Eu também sou turista! Sou uma turista no meu próprio país! 
Porque Portugal tem muito para descobrir. Pode ser um país pequenino em tamanho, e pobre em muitos aspectos, mas é também grandioso em tantos outros!
 
 

Aventura na Serra!

 

Aqui estou eu, depois de um fim-de-semana prolongado bem merecido, para vos contar a nossa aventura nas terras do gelo!

Para começar, destaco a simpatia, a simplicidade, e a forma prestável e acolhedora das pessoas com quem tivemos o prazer de conviver!

Fiquei igualmente deslumbrada com as paisagens, com os cenários, com a natureza no seu melhor!

Mas comecemos então pelo princípio - sexta-feira saímos daqui à noite e, para evitar portagens, fomos pelas nacionais, sempre com o amigo GPS (que eu continuo a dizer que é burro e não serve para nada), mas imprescindível para o meu namorado. Chegámos ao hotel, na Guarda, já de madrugada, e foi só pousar as coisas, ligar o ar condicionado no máximo e dormir!

Ontem de manhã, depois do pequeno-almoço, rumámos a Manteigas, para conhecer o Poço do Inferno e os Viveiros das Trutas, que nos tinham indicado como locais a visitar.

Estava um dia lindo - o céu azul a contrastar com os tons verdes e castanhos das árvores e da vegetação. À sombra estava frio, mas quando apanhávamos sol, até estava uma temperatura normal para a época.

Vimos a pequena cascata, com a sua água transparente, e deu vontade de tocar nela. Deixei a mão por uns segundos lá dentro, a senti-la correr, mas depois tive que a retirar, de tão gelada que estava!

Tiradas as primeiras fotografias, e como já estava a fazer-se tarde, fomos então almoçar.

E em seguida, o mais promissor e aguardado passeio - a subida até à Torre da Serra da Estrela, a 1993 m de altitude!

Felizmente o tempo foi nosso amigo e permitiu-nos fazer o percurso sem incidentes, podendo apreciar cada pedacinho da paisagem com que éramos presenteados!

Não me esqueço das três vacas que encontrámos na estrada - uma preta, uma castanha e uma branca! A branca mostrou logo que não era muito dada à fama e aos flashs dos fotógrafos! A castanha, ao contrário, ficou vários minutos parada, em pose para as câmaras! E a preta estava ocupada com outros pensamentos.

Como seria de esperar, neve não havia. Pelo menos aquela neve em flocos, fofinha, que podemos pegar e brincar. Havia sim, neve congelada, lagos congelados, e água transformada em placas de gelo. Algumas, mais resistentes, convidavam à patinagem! Mas outras eram mais fininhas, e estalavam à medida que as pisávamos.

E, apesar de ter visto tanta publicidade às pistas de ski, e recintos para trenós e donuts, proporcionados por neve artificial, não vi nada.

Claro que uma ida à Torre inclui, obviamente, a compra de produtos típicos e recordações!

Quando reparámos, já era praticamente noite, e estava na hora de voltar e esperar o milagre de Natal - encontrar um restaurante aberto para jantar em plena véspera de Natal!

Como seria de esperar, essa missão revelou-se inútil. E entre pagar 45 euros por pessoa no jantar de Natal do Hotel Vanguarda, ou ficar sem jantar, optámos pela terceira hipótese!

Acabámos a petiscar numa loja M24, junto às bombas de gasolina, e a brindar com licor de castanha acabadinho de comprar! Os funcionários brindaram connosco e agradeceram a companhia! 

Regressámos então ao hotel, para nos deitarmos cedo, porque hoje tínhamos uma longa viagem pela frente logo de manhã. Desta vez pela auto-estrada, para ser mais rápido, e chegarmos a tempo ao almoço de Natal com a família.

Mas ainda a tempo de ter tirado uma bela foto do nascer do sol, na Guarda!

E de saber pela primeira vez qual é a sensação de estar fechada numa arca frigorífica! É que o carro estava branco, coberto por uma placa de gelo!

Foi, sem dúvida, uma aventura inesquecível!