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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Do campo até à praia atravessando o deserto!

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Ontem fomos dar um passeio que começou por este belo campo de papoilas.

 

 

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Depois, chegámos aqui e convidei o meu marido a subir até ao topo da montanha de areia, para ver o que havia do outro lado.

 

 

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Acreditem que cheguei a uma altura em que me arrependi dessa ideia. Caminhar na areia, com tanta roupa vestida e uma mala pesada, olhar ao redor e só ver sol e areia, olhar para a frente e parecer que nunca mais lá chegaríamos, não é algo que incentive. Só me apetecia sentar ali mesmo, e recuperar energias para voltar para trás.

 

 

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Parecia que estava a fazer uma travessia em pleno deserto!

 

 

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Íriamos nós encontrar o tão almejado oásis?

 

 

Não desistimos até lá chegar, e foi este o cenário com que nos deparámos:

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Eis-nos aqui, na Foz do Arelho:

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 E, para terminar o passeio em grande, nada como subir esta escadaria!

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Just thinking...

 

Ao ver aquele autocarro ao fim da tarde, ela ficou melancólica...As saudades fizeram-se sentir...

Saudades das coxinhas de galinha que lhe comprava quando ia ter com ele;

Saudades de namorarem nos transportes, que tinham que apanhar de um lado para o outro, para estarem umas horas juntos;

Saudades das idas à praia, dos mergulhos a dois, de estarem deitados ao sol sem desviarem o olhar um do outro, dos jogos de raquetes a tentar não deixar cair a bola o máximo de tempo;

Saudades dos passeios que costumavam dar;

Saudades de tantos bons momentos que passaram juntos...Fechou os olhos...

Caminhava agora por um campo de papoilas e espigas de trigo, sob um lindo céu azul. Sentou-se, sentiu o aroma do campo, a brisa suave, o sol a reconfortá-la com o calor dos seus raios...

Tinha saudades, mesmo! Mas percebeu que não eram aquelas saudades de quem gostaria de voltar a viver tudo novamente. O que viveu foi tão bom que irá para, sempre, recordar. 

No entanto, o que sentia crescer nela, era uma sensação de que estava a chegar o momento de mudar a sua vida, de dar novos passos. 

Algo dentro de si lhe dizia que a sua vida, tal como estava, já não a satisfazia por completo.

Seria bom avançar para uma nova etapa... Novos momentos, diferentes dos anteriores, agora como casal, como família... Quem sabe até, aumentá-la... 

Abriu os olhos, e continuou a sua pequena viagem até ao escritório.

Esse dia haverá de chegar...