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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A praia do Baleal, em Peniche

(fiquei rendida a mais este paraíso)

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Não é todos os dias que encontramos uma praia em que podemos escolher em que "mar" tomamos banho e damos uns mergulhos. Ou nos damos ao luxo de aproveitar os dois, bastando atravessar uma pequena estrada para o outro lado.

 

Não é todos os dias que encontramos mar calmo, mais propício para nadar, e mar mais agreste, para quem prefere mergulhar e sentir a força das ondas, ou fazer surf.

 

Não é todos os dias em que temos uma praia com um lado sul, mais familiar e apetecível para os banhos de sol, com a areia mais fina, e um lado norte, mais destinado a quem queira fugir da escolha geral e, de certa forma, mais selvagem mas, por isso mesmo, mais bonito de ver.

 

Não é todos os dias que apanhamos água morna (sim, mesmo morna, embora tenha sido só num primeiro banho), mesmo lá mais para a frente. Não foi no Algarve, nem no Alentejo que, aí, apanhei sempre fria. Foi mesmo no Baleal!

 

Não é todos os dias que nos sentimos verdadeiros turistas, mesmo sem o ser.

Que podemos apreciar as dunas, numa espécie de dois em um, de campo e praia.

Eu sou fã número 1 de Tróia, depois da "minha" Ericeira, claro. 

Mas fiquei rendida a mais este paraíso português!

Numa península que, em tempos, já foi ilha.

 

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Estará Portugal preparado para as intempéries?

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Ontem de manhã estava a chover por aqui. Enquanto ia para o trabalho, reparei que, de entre as 4 ou 5 valetas que encontrei pelo caminho, a maioria delas estava entupida, com a água a acumular-se mesmo em cima delas, sem escoar.

Essa situação, na zona em que vivo, é um mal menor, porque é uma zona que não é plana e, por isso, pouco propícia a eventuais cheias. Mas numa outra zona mais plana, sem ter por onde escoar e com as valetas tapadas, provavelmente de lixo e folhas levadas pelo vento, poderia provocar estragos.

 

E, assim, dei por mim a divagar se Portugal é um país minimamente preparado para as intempéries, que cada vez mais parecem querer visitar o nosso país.

Não me parece.

 

Temos uns meses de seca, em algumas regiões de seca extrema, e o país fica em alerta vermelho. Os rios secam, as barragens ficam abaixo dos níveis. Depois, quando chove, já há água a mais, e é preciso abrir as barragens, que podem levar a cheias.

 

Constroem-se moradias e empreendimentos turísticos à beira mar (só não o fazem em plena praia porque não dá mesmo), porque é o que atrai os turistas, os veraneantes. É chique ter uma casa de praia para passar os fins-de-semana. E penso que todos nós, algum dia, sonhámos com isso – ter uma casa ali tão perto da praia. Ou dos rios. Mas, cada vez mais, o nível das águas do mar sobe, a extensão de areia diminui, os rios enchem e saltam as margens. Cada vez mais a costa portuguesa é ameaçada. E tudo o que nela existe também.

 

E se as construções antigas eram, de certa forma, mais resistentes, com paredes grossas de pedra, por exemplo, hoje em dia, optam-se por outros materiais, tanto por uma questão estética, como financeira. Por outro lado, constrói-se em quantidade, e nem sempre em qualidade, o que faz com que, em casos de fenómenos extremos de vento, ou outros, as construções não resistam.

 

Também a questão dos incêndios tem muito que se lhe diga, como ficou provado em 2017, e em anos anteriores.

Tal como a iminência de um grande sismo ocorrer, mais cedo ou mais tarde.

 

Podemos ser um paraíso à beira mar plantado, com tudo o que de bom temos por cá, e que atrai tanta gente ao nosso país.

Podemos ser um país relativamente calmo em termos de guerras ou conflitos.

Podemos ser um país, até ao momento, pouco dado a tsunamis, tornados, furacões e outros fenómenos do género, ao contrário de outros que são fustigados por eles.

Podemos ser um país em que, apesar de tudo, ainda não conheceu a pobreza, a fome e a miséria no seu pior estado, como outros países.

 

Mas não significa que não venhamos a sofrer com tudo isso, e muito mais.

Já vi muitos "paraísos" ficarem completamente destruídos num curto espaço de tempo.

E sempre ouvi dizer que mais vale prevenir, que remediar.

No entanto, não me parece que Portugal seja um país dado à prevenção. Parece-me mais aquele popular ditado “depois da casa roubada, trancas a porta”.

 

Portugal aposta em tentar remediar os erros que cometeu pela não prevenção, ao invés de se prevenir e preparar para os perigos que podem um dia, quem sabe mais cedo do que imagina, cá chegar, e entrar sem pedir licença.

Ontem fomos até Tróia

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Foto de Inês Santos.

Foto de Inês Santos.

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É longe, sim.

E perde-se muito tempo em viagem, também é verdade!

 

Mas quando lá chegamos, é o paraíso :)

Sol, água boa, mar calmo, espaço na areia para todos, e a natureza ao redor.

Todos os anos vamos matar saudades. 

Se poderíamos ir conhecer outras praias? Podíamos!

Mas como se costuma dizer "em fórmula vencedora não se mexe". E Tróia já está no meu coração há muitos anos!

 

 

 

 

Foz do Lizandro - um paraíso aqui tão perto!

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Gosto da Foz do Lizandro para passear, não para ir à praia. O mar é perigoso, com muitas correntes, e é uma praia demasiado ventosa para o meu gosto.

Mas adoro ir até lá, principalmente fora do período de verão, em que há muita gente e mais confusão, e não se pode usufruir da paisagem, tranquilidade e beleza deste local a que muitos chamam o paraíso!

Já lá vai o tempo em que o rio era mais limpo, é verdade. Diz a minha mãe que, quando era nova, se podia atravessá-lo de um lado ao outro, e que a sua água era límpida. Hoje, a água está suja, imprópria para banhos (apesar de todos os anos muitas famílias ignorarem os avisos). Há alguns anos atrás, uma menina morreu nesse mesmo rio, enterrada no lodo. Hoje, já ninguém se lembra, fala disso ou sabe o que aconteceu.

Ainda assim, gosto de apreciar as gaivotas pousadas à beira rio, de ver a força da corrente nos dias de vento, de ver o rio correr para o mar, quando não é o mar a entrar rio adentro e, em outros dias, a sua total calmaria!

Gosto de me sentar na esplanada de um dos acolhedores bares, a beber um sumo ou um batido, e observar a natureza no seu melhor. Ou de caminhar pelo passadiço, até à ponta mais sossegada da praia, ouvir o silêncio, olhar o céu e as nuvens, sentir o rebentar das ondas, respirar paz... 

Toda esta área sofreu uma requalificação, que a tornou ainda mais apetecível aos visitantes. Um parque de estacionamento, com capacidade para cerca de 400 veículos, e construção de um passadiço sobrelevado no areal, paralelo à frente de rio/ mar com bancos, papeleiras, contentores para deposição de resíduos e iluminação, que faz a ligação aos apoios de praia e o areal, são algumas das melhorias que contribuiram para elevar a qualidade desta zona balnear.

E nada melhor, para terminar em grande, que partilhar com toda esta beleza um bonito pôr do sol!

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