Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Balanço da participação no Desafio de Escrita dos Pássaros 3.0

21542490_VTcnZ.png

 

Agora que chegou ao fim esta edição do desafio de escrita dos pássaros, não poderia deixar de fazer um balanço da minha participação, como estreante nestas andanças!

 

1 - De uma forma geral, sempre que era anunciado o tema, vinham-me mil ideias à cabeça, e acabava por, depois, optar por outra totalmente diferente. 

2 - Há medida que os temas iam avançando, maior a dificuldade em saber como conjugar as peças todas, e sair um texto apresentável, que fizesse o mínimo sentido. Nos últimos temas só pensava "Mas quem é que tem estas ideias?".

3 - Dei por mim a optar pelo texto em formato diálogo, na maioria dos temas, algo a que estava pouco habituada, mas que parecia a melhor forma de dar a volta à questão.

4 - Tentei, na maior parte dos textos, puxar por um pouco de humor e algumas risadas, que é coisa que  também não estou habituada, já que a escrita sai-me melhor, quando puxo pelo lado dramático.

5 - Penso que foi uma mais valia o desafio ter uma duração mais curta que os anteriores porque, caso contrário, arriscava-me a deixá-lo a meio, ou a saltar temas.

 

Foi um desafio superado, em vários sentidos, sem dúvida!

Só não digo "Venha de lá o próximo" porque, agora, quero mesmo é tirar férias deste desafio que chegou ao fim.

 

 

O que é que fiz na vida partindo da premissa "porque eu posso"?

Resultado de imagem para eu posso

 

"Olhando para a pergunta, vêm-me à mente uma infinidade de coisas que fiz, ao longo da minha vida, e que serviriam de resposta a esta questão.

E isso leva-me a pensar como sou felizarda, por poder fazer aquilo que quero, que penso, que acredito, que tenho vontade, sem imposições ou entraves, sem receios ou limitações de liberdade.

Sou sortuda porque, a cada ano que passa, me consigo afirmar mais, tomar decisões sem medos.

Sou privilegiada porque posso escolher. Porque, ainda que não dê uso a esse poder, de poder fazer o que me apetece, já é um privilégio tê-lo.

Foi graças a esse privilégio que, por exemplo, criei o meu blog. O meu canal, para a escrita que não cabia mais nas gavetas, e precisava de outro espaço maior.

E, com o blog, vieram outros tantos desafios e experiências. Que aceitei, que agarrei, aos quais me dediquei com gosto. Vieram amizades, veio a solidariedade, veio a cumplicidade.

No fundo, num blog ou no mundo real, a vida é feita de acções, de atitudes, de gestos, de decisões, de riscos.

E eu estou cá para eles, sejam quais forem, e a que caminho levarem.

Porque eu posso, e quero, pôr-me à prova.

Porque eu posso, e quero, ser dona de mim própria e fazer aquilo que a minha consciência e vontade ditarem, sem estar condicionada por terceiros. Sem dar ouvidos ao que os outros pensam.

Porque eu posso, e quero, trilhar o meu próprio caminho!"

 

Texto escrito para o passatempo da Fátima!

Passem por lá e espreitem as restantes partipações.

 

 

 

 

Um Livro Num Dia - Volume II

 

Para celebrar o Dia Mundial do Livro 2016, e após o sucesso da edição do ano passado, a editora Chiado volta a repetir a iniciativa "Um Livro Num Dia", no próximo dia 23 de Abril!

O objectivo é a edição de um livro de contos, num só dia, em plena baixa lisboeta!

 

Qualquer pessoa pode participar nesta iniciativa. Apenas têm que apresentar os vossos textos originais, no dia indicado, a partir das 09h00, no escritório móvel que a Chiado Editora irá montar, na Praça Luís de Camões, em Lisboa.

Os contos devem ser entregues em formato digital (pen), com um limite de 2.000 caracteres, até às 12h00. Nenhum texto será admitido antes das 9h de dia 23 de Abril. Todas as etapas do processo de Edição de um livro terão lugar a 23 de Abril, e à vista de todos.

Todas as fases de construção do livro podem ser acompanhadas no local, desde a revisão à paginação e design da capa e, ao final da tarde, depois de vir da gráfica, regressa ao mesmo local onde serão distribuídos, gratuitamente, ao público, 1000 exemplares da obra.

O livro ficará então disponível para compra em www.chiadoeditora.com e, no dia seguinte, entrará no circuito comercial podendo ser adquirido junto das maiores lojas.

Durante a tarde, o escritório mantém-se aberto, em modo OPEN OFFICE DAY, proporcionando a todos os que passem pelo espaço a oportunidade de conhecer os meandros do trabalho editorial, conversar com os nossos editores e colocar todas as suas questões, dúvidas, sonhos, projetos, etc.

 

Deixo aqui o programa, para quem tiver interesse em participar e queira aparecer por lá:

 

Edição ao vivo de “Um livro num dia” – Chiado Editora

23 de Abril, Dia Mundial do Livro

Praça Luís de Camões, ao Chiado, Lisboa

 

09h00-12h00 :: Entrega de textos originais, revisão, paginação e design de capa

13h00 :: Livro dá entrada na Gráfica

14h00-18h00 :: Open Office Day

18h30 :: Lançamento do livro e distribuição gratuita de 1.000 exemplares do livro.

A finalidade dos blogs com vários autores

 

 

Para que serve um blog com vários autores?

 

Na minha opinião, um blog composto por vários autores será um blog conjunto, onde vários autores se juntam para escrever sobre um mesmo tema (comum a todos) para o qual foi criado o blog, ou sobre diversos temas, se não houver uma temática específica.

Terá sempre que ter um fundador, como é óbvio! A pessoa que o imaginou, que o criou, que o personalizou, e que convidou os restantes autores, ou aceitou a sua participação no referido blog colectivo.

Essa pessoa é, por norma, o administrador.

Todos os autores/ participantes poderão ou não ser administradores, mas terão plena liberdade para escrever os seus posts no referido blog, aparecendo sempre o seu nome nas publicações.

Quando os bloggers aceitam o convite, ou pedem para participar de um blog colectivo, partem do princípio que poderão escrever os seus textos sem restrições.

 

 

 

É uma tendência cada vez mais frequente, e uma forma de diversificar ou ampliar o conteúdo de um blog, de manter um blog sempre actualizado (se todos escreverem, claro) e, de certa forma, de dar mais visibilidade ao mesmo.

Mas também há quem o faça pelo simples prazer de escrever e partilhar experiências, opiniões e pontos de vista entre amigos.

Podem-se estabelecer os dias em que cada um poderá escrever, organizar por rubricas, ou deixar que as coisas surjam naturalmente, e consoante a disponibilidade e inspiração de cada autor.

 

 

 

 

No caso do Clube de Gatos do Sapo, o primeiro blog colectivo que criei o mesmo surgiu para reunir, num mesmo blog, os autores de blogs da plataforma do Sapo que, tal como eu, eram donos de gatos e partilhavam a mesma paixão por estes animais, tendo ficado cada um dos felinos como membro do Clube.

Todos os participantes têm total liberdade para escrever sobre o que quiserem, relacionado com a temática do mundo felino, que foi a que deu origem ao blog. Estão todos como administradores, para que possam ter os mesmos privilégios que eu.

Ainda assim, por vezes, pedem opinião sobre alguma coisa, ou ajuda em questões mais relacionadas com a gestão, mesmo que pudessem esses mesmos autores fazê-lo.

 

 

 

Penso que é essa liberdade e autonomia que levam os autores a enveredarem por estes projetos, a gostarem de participar e querer ficar.

Mas será que isso se manterá assim, a partir do momento em que um administrador começa a impôr determinadas condicionantes a essa liberdade? Será que, ao limitar ou dificultar a publicação de um texto, o administrador não estará a afastar esses autores que fazem parte do blog colectivo?

E para que servirá, nesse caso, um blog com vários autores, se só lhes for permitido fazer aquilo que gostam e para que se propuseram, ou foram convidados a fazer, sujeitos a várias imposições e regras desnecessárias, ou sem sentido?