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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Pequenas "mentirinhas" que nos vão contando...

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No futebol existem as faltas tácticas.

São cometidas, intencionalmente, com o objectivo de travar uma jogada de ataque perigosa. Ou com outra intenção que seja benéfica, naquele momento, para a equipa de quem as comete.

Ainda que saibam que estão a cometer faltas e, como tal, serão penalizados, compensa-lhes.

 

Na nossa vida, em vez de falhas tácticas, somos brindados com pequenas "mentirinhas" que nos vão contando e que, de certa forma, nos apaziguam temporariamente, embora depressa percebamos que não passam de conversa fiada.

Mentirinhas como "já estou quase a chegar", quando, muitas vezes, ainda nem de casa se saiu!

Ou do género "ainda hoje alguém entrará em contacto consigo", e nunca ligam!

 

Ontem, calhou-nos outra: "Ah e tal, demora cerca de uma hora, uma hora e meia"

Pois...

A minha filha chegou à loja perto das 14.30h. Disseram-lhe que só às 18h poderia ir buscar o equipamento. Portanto, 3 horas e meia! Que se transformaram em 4 horas, porque à hora prevista ainda não estava pronto.

 

E é isto.

Anda meio mundo a mentir, estrategicamente, a outro meio mundo, e vamos engolindo todas, sabendo que o são, umas mais fáceis de digerir que outras, porque, afinal, somos nós que precisamos das coisas.

 

A importância das pequenas conquistas

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E como, apesar de mínimas, adquirem proporções gigantes no contexto em que foram alcançadas!

A minha filha tem um problema com a História, que é só a disciplina base do curso que escolheu, com direito a 3 anos e exame final. Um mero pormenor.

No primeiro período, teve 9,7 no primeiro teste, e 9,5 no segundo. A partir de 9,5, é considerado nota positiva mas, para mim, apesar de tudo, era uma nota negativa, e muito frágil que, a qualquer momento, poderia descambar.

E a prova disso é que a professora ainda ponderou dar-lhe um 9, em vez do 10 (o que acaba por ser contraditório). Felizmente, deu-lhe 10.

 

Este período já fez o primeiro teste.

A professora tinha avisado, há dias, que estes testes estavam "tristes". E que era normal os alunos descerem nesta matéria (mas ela diz isso a cada teste que faz).

Hoje, era o dia D.

Estávamos ambas à espera da negativa, ainda que com uma leve (muito leve) esperança de que se pudesse safar com uma positiva.

A nota mais alta da turma, foi um 14.

E a minha filha, teve 10!

 

Sim, foi apenas uma pequena diferença de 0,5 mas que, aqui, fez uma grande diferença. A diferença entre uma negativa que, puxada, dá positiva, e uma positiva certa, sem dúvidas. A diferença entre seguir a tendência e baixar a nota num teste com esta matéria, e não se limitar a manter, mas até conseguir contrariar, e subir a nota.

 

Claro que ainda tem um longo caminho a percorrer na história da História, até ao 12º ano, e vai ter que se esforçar ainda mais, para conseguir manter ou melhorar esta nota, até porque cada ano será mais puxado que o outro e, no fim, tem que ter média positiva, mas é bom perceber que o esforço pode compensar, porque isso, certamente, a motivará para continuar a fazer mais e melhor.