Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A brincar, a brincar...

Really GIFs | Tenor

 

Há brincadeiras, e brincadeiras.

Mas, seja qual brincadeira for, é preciso saber com quem, quando, onde e como se deve brincar.

 

Porque as pessoas não são todas iguais.

Porque nem todas as pessoas são obrigadas a perceber, ou a gostar, de determinadas brincadeiras.

Há brincadeiras que se tem no grupo de amigos, que podem não ser vistas da mesma fora por outros.

Há piadas que são bem aceites entre família e amigos, mas que pessoas externas poderão levar a mal.

 

Porque nem sempre é o momento, ou o local certo para as ter.

Porque nem todas são felizes.

Há brincadeiras que se fazem nos piores momentos, ou em locais onde as mesmas seriam de evitar. Porque só nos prejudica perante os outros. Porque mostra a falta de noção e tacto que podemos ter.

 

Há brincadeiras que são apelidadas como tal, apesar de exprimirem exactamente aquilo que a pessoa pensa ou quis dizer/ fazer.

Se for aceite, tudo na boa. Se for criticada "ah e tal, era só a brincar".

Mas, a brincar, a brincar...

 

E há brincadeiras que não se devem, de todo, ter. Porque não se deve brincar com coisas sérias.

 

Vem este texto a propósito de uma brincadeira, aparentemente, inofensiva, de um concorrente do Big Brother que afirmava, a brincar, claro, que já tinha tido intimidade com a sua colega/ namorada/ amiga colorida, sem que esta desse por nada, porque esperava que ela dormisse para o fazer.

Continuando a brincadeira, quando questionado acerca do consentimento, ele dizia que fingia que ela consentia, fazendo o gesto com a mão dela, ou ele próprio, simulando a mão dela.

Ora, esta conversa, entre os visados e, eventualmente, amigos e família que os conhecem, estando eles cientes daquilo que fazem, e de que era apenas uma brincadeira, seria certamente encarada como tal - uma mera brincadeira.

Mas ele estava a ter esta conversa para toda a gente ver e ouvir. 

E não foi bem recebida cá fora.

No fundo, ele estava a brincar com abusos sexuais, levados a cabo sem consentimento e conhecimento das vítimas.

Foi uma brincadeira. Pois...

De mau gosto. Sem noção. Sem graça.

Não é uma questão de já não se poder brincar com nada, que as pessoas levam logo a mal, e ficam ofendidas.

É, simplesmente, e como disse acima, saber com quem, quando, onde, com o quê, e como se deve brincar.

 

 

Manias

Resultado de imagem para manias ratatouille

 

Serei a única que prefiro ler eu própria alguma notícia, texto ou email, do que me estarem a ler o que lá está?

É que nem vale a pena tentar, porque me disperso logo, e acabo por ter que ler tudo em seguida, para perceber o que lá está.

Lá em casa ainda me perguntam "mas qual é a diferença entre ser eu a ler ou tu?". No meu caso, faz mesmo muita diferença!

Será que os pais se preocupam mesmo com a obesidade dos filhos?

 

Li num post do blog http://paranoias-de-mae.blogs.sapo.pt que, entre as 10 maiores preocupações dos pais em relação aos filhos, de acordo com um estudo efectuado pelo Hospital Pediátrico C.S. Mott, no Michigan, Estados Unidos, relativamente a 2015, a que ocupa o primeiro lugar, pelo segundo ano consecutivo, é a Obesidade Infantil!

 

Ora, a mim parece-me um pouco contraditório que, sendo esta a maior preocupação dos pais, exista uma taxa cada vez maior de obesidade infantil.

Parece-me contraditório que pais preocupados se deixem aliciar e vencer pela comida fast food, que ganha cada vez mais terreno.

Parece-me contraditório que, sendo essa a maior preocupação dos pais, se vejam cada vez mais crianças e jovens obesos, como aqueles que agora concorrem a programas como o Peso Pesado Teen.

Parece-me contraditório que, sendo a obesidade infantil a principal preocupação dos pais, seja preciso chegarem a um programa de televisão, para perceber que andaram anos a cometer erros; que seja preciso os filhos chegarem ao fundo do poço, para mudarem de atitude em relação aos seus hábitos alimentares.

 

Na minha opinião, pais realmente preocupados com a possibilidade de os seus filhos se tornarem crianças e jovens obesos, apostam na prevenção, apostam em bons hábitos alimentares desde cedo, apostam em actividades físicas que os façam ocupar a mente (e o estômago), gastar energias e queimar calorias, em vez de permitir que eles se sentem horas a fio, em frente a uma televisão, a comer sem parar, tentam conversar com os filhos e perceber as possíveis causas que possam estar a desencadear um apetite fora do normal. 

 

E, acima de tudo, pais preocupados com a obesidade infantil devem dar o exemplo! De nada adianta querer que os seus filhos se alimentem saudavelmente, se eles próprios não o fazem. De nada adianta querer que os seus filhos sejam activos, se eles próprios são sedentários. Os pais são sempre o melhor exemplo que os filhos podem ter, tanto para o bem como para o mal.