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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Peripécias de uma semana de baixa!

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Experimentei uma nova forma de enxugar loiça: sentada numa cadeira! Até nem foi mal pensado.

Ou de lavar a loiça: de joelhos, na cadeira. Não deu jeito nenhum.

 

Passei a dormir só com um edredão, porque os cobertores e edredãos que tenho na cama eram demasiado peso em cima do corpo (vá lá que não esteve muito frio nessas noites), e houve mesmo alturas em que dormi, literalmente, com os pés de fora!

 

Passei tardes sentada, com uma perna levantada, a outra em baixo, e uma gata ao colo!

 

No primeiro dia em que tive que ir ao Centro de Saúde mudar o penso, liguei para todos os taxistas que conhecia, e não houve uma alminha disponível para me levar até lá (haja clientes e trabalho). Portanto, tive que ir a pé! O que vale é que a distância é pequena.

 

Deitava-me com uma almofada por baixo da perna e, quando dava por isso, era a gata que estava em cima da almofada. Outras vezes, a almofada acabou a fazer de barreira, para o companheiro do lado não me tocar, sem querer. 

 

Dava comida à bichana, ou limpava as caixas de areia, abaixada, com um pé normal, o outro esticado, e encostada a uma cadeira!

 

Apesar da costura do tornozelo ter causado maiores dores, foi a do peito que me irritou (ainda irrita) e quem pagou foi o cabelo, que passou a andar apanhado, porque o mais pequeno fio me incomodava, e dava nervos, ao tocar na pele.

 

Pus em prática aquele conhecido termo "tomar banho à gato"!

Não me quis arriscar com película aderente, nem a ficar com a metade direita do corpo na banheira, e a metade esquerda de fora. As toalhitas dos bebés também foram uma solução!

 

E quando uma pessoa tem, finalmente, autorização para tomar um banho decente... Acaba-se o gás!

Lá se foi o banho.

 

Tive que usar uns chinelos da minha mãe porque as minhas pantufas novas, com o pé inchado, não me serviam.

Tive que arranjar roupas largas, e camisolas mais quentes que não me irritem a pele (assaltei o roupeiro da minha filha).

 

Fui um dia levantar um exame do meu pai a uma clínica e, mal entro, a funcionária diz-me: "Ah, é a senhora do sinal!" Não me perguntem a que propósito ela disse isso. Ou se confundiu, ou leu algures sobre mim, porque nunca lá fui por causa deste assunto. Meeedo!

 

Na ida ao Centro de Saúde, a senhora enfermeira sugeriu-me, muito preocupada, levar uns preservativos porque, como estava a tomar antibiótico, podia cortar o efeito da pílula. Como se eu, cheia de costuras de cima a baixo, a tentar evitar esforços, e com dores, estivesse a pensar nessas aventuras!

 

Chegada a domingo, acho que nunca tive tanta vontade de regressar ao trabalho, como nesse dia!

Para que vejam ao ponto de tédio a que uma pessoa chegou. 

 

E assim se passou a semana.

Essa, e mais uma, já de trabalho. Bastante trabalho, por sinal.

 

O corpo, já nada habituado a caminhadas, e a subir e descer escadas, reclamou. Ao final do dia, parecia que tinha andado no ginásio: doíam-me todos os músculos. Dores saudáveis, dizem...

 

Estava capaz de tirar férias!

Irónico, não?!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Era uma vez um episódio de infância...

 

...que contei à MISS UNICORN, e que ela partilhou com todos na sua rubrica, só para que vejam que eu, em tempos, fui amiga dos animais, nomeadamente dos peixinhos!

 

(Claro que omiti a parte em que matei um peixe de aquário por excesso de comida, e que me entretinha muitas vezes a observar o sofrimento das formigas a morrerem afogadas, depois de as colocar dentro de água!)

 

Vão lá espreitar!

 

 

Coisas que só me acontecem a mim VI - Aventura com osgas

 

Estava eu a tentar fazer uma boa acção e é assim que sou paga!

Peguei no regador e fui enchê-lo com a mangueira, no quintal, para regar os vasos das ervas da Tica. A mangueira desencaixa, e salta água por todo o lado! Nisto, uma osga que por ali andava escondida sentiu-se incomodada, saiu do esconderijo, e apareceu à minha frente. 

Já devem estar a imaginar a cena! Mandei-lhe com a pouca água que tinha no regador, mas nada. Tentei pôr a mangueira a funcionar mas, com a pressão, saltava de novo. Peguei num balde que tinha lá cheio de água e despejei em cima dela. Lá consegui que saísse pelo buraco para o lado de fora.

No entanto, o raio da bicha é mais esperta que eu e, quando espreitei, já estava a subir o muro para voltar cá para dentro do quintal.

Tanto tempo demorei a tentar encaixar a mangueira (sem sucesso), que acabei por não regar as ervas e, quando fui ver, já a osga tinha desaparecido. Provavelmente voltou para onde estava, para me pregar mais uns sustos um dia destes.

No dia seguinte, estou no quarto com o meu marido e vou abrir a janela. Assim que a abro apanho um susto, dou um salto, um grito, passo pelo meu marido e só páro no corredor! Estava uma outra osga, mais pequena, no parapeito da janela!

Diz o meu marido: "então e deixas a janela aberta, para ela entrar?!". Lá foi ele fechar a janela e eu, armada em valente (depois de ele me ter dito que ela parecia morta), pelo lado de fora, munida com um mata moscas, para tirar de lá o bicho e comprovar o óbito!

Mandei-a para o chão, não se mexeu. Parecia mesmo morta. Menos mal. Fui empurrando até que a mandei para o terreno do vizinho.

Aguardam-se as cenas dos próximos capítulos! 

 

 

Peripécias de fim de semana

O cúmulo das novas tecnologias:

 

Ter dois telemóveis, deixar um em casa a carregar e levar o outro. Depois das compras do mês feitas, pegar no telemóvel e querer ligar ao marido para nos ir buscar, e verificar que também aquele ficou sem bateria! Dirigir-me à loja de telemóveis para ver se tinham algum carregador que me desenrascasse, e perceber que nenhum era compatível! Resultado - tive que comprar um telemóvel dos mais baratos para poder fazer a chamada que queria. Foi quando me lembrei que o número estava gravado no telemóvel e não no cartão! O que vale é que tanto eu como a minha filha sabíamos o número!

 

O cúmulo da poupança em tempo de crise:

 

 

Estou habituada aos telemóveis Samsung básicos, e ao seu modo de funcionamento, que me é muito útil. Por isso, não me consegui entender com este novo TMN. Resultado - vai ficar para a minha filha e eu comprei um Samsung nos correios, também dos mais baratos, que é mesmo o que eu queria para suceder ao meu velhinho que está cada dia mais doente!

 

O sentido de oportunidade:

 

 

Comprar um bolo de chocolate Milka para a minha filha, e ela não o poder comer porque andava mal disposta e com dores de barriga!