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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Se não sabem, pesquisem, antes de dizer disparates!

Vetores de Pesquisar A Fundo De Lente Branco Do Ícone Azul De Lupa  Ilustração Do Vetor e mais imagens de Amarelo - iStock

 

Se há coisa que me irrita é pessoas que falam à toa, como se fossem verdadeiras conhecedoras do assunto, e que ficam ofendidas por duvidarmos dos seus conhecimentos, como se não pudessem tê-los.

 

E eu, desconfiada que sou, sou como São Tomé: ver para crer!

Não é que a pessoa não possa estar certa. É que, se me deixar a mínima dúvida, tenho que ver por mim e, por isso, vou pesquisar e confirmar.

Não raras vezes, percebo que quem disse as coisas não fazia a mínima ideia do que estava a falar, e apenas atirou para o ar.

 

É caso para dizer "se não sabem, pesquisem, antes de dizer disparates"!

 

Pesquisar também é uma forma de estudar?

Resultado de imagem para pesquisar

 

Eu diria que sim. E de aprender.

Ainda que seja algo a que não devemos recorrer por sistema, há trabalhos em que alguma pesquisa pode ser útil, e transmitir-nos conhecimentos que não possuíamos.

No caso específico dos trabalhos de casa dos alunos, há alguns em que os professores pedem mesmo para eles pesquisarem.

Mas, quando não é o caso, será correcto o aluno ir pesquisar a informação que não sabe? Ou é preferível não fazer o trabalho, e esperar pela correcção e explicação na sala de aula?

Eu sou a favor da pesquisa desde que, dependendo das situações, os alunos não se limitem a copiar a informação. E desde que, na sala de aula, digam aos professores que não sabiam, mas que foram pesquisar, mostrando interesse.

A minha filha trouxe na primeira semana um trabalho de inglês, que consistia em identificar capitais e cidades em Inglaterra e EUA, moeda de cada país e locais característicos. Ora, nas aulas do 5º e 6º ano, não tinham falado sobre isso, e no manual deste ano também não.

Eu sabia uma ou duas coisas, mas o resto não. Então, fizemos uma brincadeira: cada uma de nós dava uma resposta, e depois ela ia pesquisar para ver se tínhamos acertado ou não. Se calhar hoje, se lhe fizerem as mesmas perguntas, já sabe.

Ontem foi a vez de português. Tinha umas palavras cruzadas. Fez algumas, outras não sabia. Tentei ajudá-la. Mas nem a mim me ocorriam algumas palavras como, por exemplo, um conjunto de camelos. Claro que a curiosidade nos dá para ir pesquisar. E assim descobriu que se tratava de uma cáfila. E por aí fora.

Se é errado? Talvez os professores não gostem. Mas eu prefiro a atitude curiosa, à indiferente que diz "não sei, não faço" e trabalho arrumado!