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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Praga de insectos

Imagem relacionada

 

Apesar de a Primavera não estar famosa, nem por isso os insectos deixam de aparecer aqui na zona.

No domingo, então, parecia uma autêntica praga.

 

Da roupa que estava estendida na corda, sacudi vários que ali estavam pousados.

Felizmente, eram muitos e visíveis. Mas se uma pessoa não dá por isso, eles acabam por ficar na roupa e, quando nos surge uma reacção alérgica, nem sabemos bem do que foi, e pode ter sido um destes insectos aparentemente inofensivos.

 

Mas não é só na roupa que eles aparecem. Também tirei uns quantos que se agarravam ao cabelo e à roupa que tínhamos vestida.

 

Na colónia dos gatos então, a meio do recinto, formam uma nuvem circular, a fazer lembrar os enxames de abelhas.

 

Mais alguém por aí deu por esta praga, ou é só mesmo nesta zona?

Inimigos invisíveis

Resultado de imagem para mistério

 

De há uns dias para cá tenho aparecido com uma espécie de picadas, nas mãos e braços. 

Não vejo melgas em casa, nem me parece que a picada seja de melga. De qualquer forma, se for, elas sabem atacar, porque nem sequer dou por elas!

Sendo picadas de pulga, também não percebo como, porque as bichanas estão desparasitadas, e nem sinal de pulgas vejo pela casa, nem na cama, que é onde se nota logo que por lá andaram.

 

O que é certo é que estas picadas dão muita comichão, sobretudo à noite, e tendo em conta que eu não sou meiguinha a coçar, já estão a ver o filme.

 

Como se isso não bastasse, ontem ao final da tarde preparei umas tostas e um sumo de laranja para o jantar. sento-me à mesa, e calho a olhar para a palma da mão. Tinha três manchinhas arroxeadas, como se tivesse batido em algum lado e ficasse com nódoas negras. Não foi o caso. Também não era sujo, porque depois de lavar a mão, continuaram. Ao fim de alguns minutos, desapareceram. Como se nunca tivessem existido!

 

É caso para dizer: mistéeeeeeeeerio!

 

Não estou a gostar nada disto

 

 

Ontem à noite, do nada, umas picadas do lado direito, na direcção do rim.

Passou, e não liguei mais. Mas sentia-me esquisita. Com o calor que estava ontem, dormi tapada até aos braços, e de barriga para baixo, que foi a posição mais cómoda que encontrei.

Esta madrugada, acordo com uma ameaça de infecção urinária. E digo ameaça porque ainda é muito ao de leve. Pode ser que entretanto passe.

A acompanhar, uma má disposição que me fez fazer um sacrifício a tomar o pequeno almoço.

E, prestes a sair para o trabalho, nova picada no mesmo sítio.

 

Vamos lá ver se a coisa melhora ao longo do dia, porque as férias estão aí à porta e não me apetece nada ir para hospitais e andar a tomar medicamentos, nem tão pouco restrições a praias ou piscinas.

Malditas melgas!

 

Ou mosquitos, ou o que quer que seja que, este ano, resolveu atacar-nos lá em casa!

A minha filha sempre foi a vítima preferida e, por isso mesmo, no quarto dela está sempre ligado o difusor à noite.

O meu marido também costumava ser presenteado, por isso não é de estranhar que continuem de volta dele.

Mas, este ano, devo ter o sangue mais docinho ou nutritivo porque estou, pela primeira vez, cheia de picadas!

Vai ter que vir lá para o quarto mais um destes difusores que nunca me deixaram ficar mal!

 

Picadas

Em 33 anos de vida nunca tinha visto tal coisa. Aliás, nunca pensei sequer na possibilidade de tal acontecer.

Em pequena, ia muitas vezes com o meu pai fazer piqueniques no campo. Já andei descalça na relva. Ando constantemente na rua. Já fui mesmo picada por uma abelha, mas a reacção mal se notou.

E a minha filha, desde que nasceu até hoje, só teve por inimigas as melgas, que a adoram, mas que ficam sem sorte, porque mãe prevenida vale por duas, e quando chega a Abril, encarrego-me de comprar Dum Dum Eléctrico inteligente. Fora isso, nenhum outro bichinho tinha feito estragos. Até agora!

Tudo começou há uma semana atrás. Chego a casa ao fim da tarde e a minha filha queixava-se com dores na planta do pé. Não tinha nada. Por prevenção, e pensando que talvez o pé estivesse escaldado das botas, lavei e pus um creme. No dia seguinte, à noite, no mesmo pé, tinha umas pintinhas, tipo borbulhas, mas não salientes, e uma espécie de mancha entre o vermelho e o negro. Pensando que fosse uma alergia, pus-lhe uma pomada que eu mesma costumo usar. Quinta-feira, as borbulhas no pé disfarçaram um pouco, mas apareceram no tornozelo as tais pintinhas vermelhas.

Sexta-feira, as pintinhas aumentaram e assemelhavam-se mais a borbulhas. Disse-lhe que, uma vez que ia com o pai, seria melhor dar-lhe o cartão e ir com ele ao médico, mas ela não quis ir. Disse que ia depois comigo.

Sábado à noite, chega a casa e verifico que está na mesma. Por precaução e para ficar mais descansada, levei-a à urgência. Pensei numa alergia, pensei em sarampo ou outra coisa parecida, mas sempre confiante que a médica me iria receitar alguma coisa e mandar para casa. Em vez disso, mandou-nos para a pediatria do hospital de Torres Vedras. E, nesse meio tempo, durante a viagem, em pouco mais de uma hora, as pernas dela pioraram consideravelmente. A pediatra disse-nos que era uma alergia a picada de insecto. Fez análise à urina e um Rx - parece que estava tudo bem. Análise ao sangue não fez, não sei bem porquê. Receitou Benaderma e Atarax, e recomendou que lá voltássemos hoje.

E, de facto, só não fui antes para não a prejudicar na escola. Apesar de já ir na 3ª pomada, as pernas estão piores, os pés negros, vermelhos e inchados, as borbulhas e manchas alastraram para a parte de cima das pernas e até no rabo apareceram. Está feio, com péssimo aspecto mesmo. Até faz impressão olhar para aquilo. E o problema é que lhe provoca dores, e tem dificuldades a andar, já para não falar que, cada vez que lhe ponho a pomada, chora e grita porque lhe arde. Maldita alergia, maldito insecto! Só quero que a médica veja o estado em que ela está e me diga que tudo vai passar rapidamente daqui em diante.

Criança sofre! E mãe de criança sofre com ela!