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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Voltar à cor natural ao fim de 17 anos

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Sempre tive cabelos em tons de cantanho escuro.

Ou quase, se excluir os primeiros meses de vida em que era uma espécie de cor de caramelo.

E assim foi, até a minha filha nascer.

Esta deve ser das últimas fotos em que o meu cabelo ainda tinha a sua cor original. Aos 25 anos.

 

Depois, comecei a pintá-lo.

De acobreado. Também chamado de loiro escuro.

Que, por vezes, se transformava num loiro quase normal, ou em ruivo.

Ou numa mistura de castanho escuro, loiro, ruivo e branco, ultimamente, por conta do confinamento.

Mas, quando ainda tem cor, gosto de como fica quando o sol lhe bate. 

Gosto de me ver.

E já estava habituada.

 

No último fim de semana, fui pintá-lo. Estava a precisar.

Fui ao mesmo local onde costumava ir e, apesar de ter ficado sem a minha cabeleireira, ela deixou lá as fichas das clientes, por isso, estava descansada.

Quando me vi no espelho, depois de aplicada a tinta, estranhei aquele tom escuro, mas poderia ser efeito do produto., por ser de marca diferente.

Depois, achei que era por estar lá dentro, e quando chegasse à rua, já se notava mais.

Mas não. 

 

 

A verdade é que, sem eu estar à espera, voltei à minha cor natural. 

Castanho escuro.

E não sei se ainda me gosto de ver com ela.

Estranho muito não ter mais aqueles reflexos vermelhos e dourados.

Não sei se a cabeleireira achou que esta cor iria durar mais, se quis que ele ficasse uniformizado de acordo com o tom natural e as próprias sobrancelhas, ou se foi do reforço de tinta, por estar mesmo muito carecido dela.

Ele está bonito, bem pintado, e gostei muito do atendimento.

Mas...

 

Acho que, da próxima vez, vou pedir para mudar a cor!

E voltar ao meu acobreado dos últimos anos!

 

 

 

 

O grande dilema de todos os anos

 

 

 

Imagem relacionada

 

Todos os anos espero ansiosamente pelas férias, para poder descansar da rotina e stress do trabalho, acordar mais tarde, ir à praia, à piscina, passear, estar com a minha filha e com as bichanas, e com o meu marido, quando estamos de férias na mesma altura.

 

Todos os anos chegamos a esta altura, a perceber que precisamos de lavar paredes, pintar, limpar a casa, o que implica ter tempo livre e, de preferência, estarmos os dois em casa, para ser mais fácil e não incomodar um ao outro. Esse tempo livre, e essa disponibilidade, só acontecem em tempo de férias.

 

Mas as férias são intercaladas, uma semana num mês, duas semanas no outro. Se não aproveitarmos ao máximo o verão nessa altura, no resto do tempo é complicado.

Por outro lado, é a altura ideal para limprezas e, de outra forma, não nos conseguimos conciliar ou ter tempo para as limpezas e pinturas.

 

Posto isto, eis que surge o grande dilema:

 

Aproveitar as merecidas e desejadas férias, deixando a casa conforme está, até ver, ou deixar a casa apresentável, sem ter realmente gozado férias, e voltar ao trabalho mais cansada ainda, e com a sensação de não ter estado de férias?

Não sou perita, mas desenrasco-me

 

Não gosto de me pôr a fazer aquilo que não sei. Há quem tenha jeito para umas coisas. Há quem tenha para outras.

E alisar paredes, e pintar não são tarefas para mim. Eu sou mais de destruir as paredes!

Não tenho culpa que as paredes não prestem. Parece que são ocas. E assim que começo a tirar a parte que se vê, vem o resto da parede atrás!

Foi o que aconteceu no passado fim de semana. Na sala, esteve o meu marido a fazer a massa e o meu irmão a aplicar.

Na entrada, calhou-me a mim. Lá estive eu a aplicar massa na parede acabadinha de arrancar, e a pintar a divisão.

Não sou perita, mas desenrasquei-me! Vamos lá ver quanto tempo dura a minha obra prima. 

Mas espero não ter que me meter nisso outra vez. Prefiro deixar esse trabalho para quem sabe mais que eu, e ocupar-me com as limpezas e arrumações.