Foi eleito mais um "ídolo" de Portugal
Esta nova edição do Ídolos deu muito que falar, não só pela nova apresentadora escolhida - Sara Matos - mas, sobretudo, pelo novo painel de jurados - Tatanka, Joana Marques, Ana Bacalhau e Martim Sousa Tavares.
Logo após a tranmissão do primeiro programa, foram várias as críticas, e muitas as pessoas que afirmaram que não iriam continuar a ver.
Eu, confesso, só vi ontem a gala final.
Não gostei de ver a Sara Matos como apresentadora. Ela pode ter imenso talento para dançar, cantar ou representar, mas a apresentar o Ídolos, não gostei.
Quanto aos jurados, o bom de só ver a última gala, é que só têm elogios para os concorrentes.
Estão mais descontraídos, porque não são eles que vão escolher, nem avaliar. Brincam, dizem umas piadas.
E para eles está tudo bem: as actuações são fantásticas, qualquer um pode ganhar, já são todos vencedores.
Por isso, nada a apontar.
Só conhecia os finalistas pelo que tenho lido sobre eles, mas nunca os tinha ouvido cantar.
Portanto, ontem foi uma estreia para mim.
Não consegui avaliar a evolução, nem se estavam melhor ou pior que noutras galas.
Disse ao meu marido que, em termos do que se procura num "ídolo", o Eduardo era o que mais se destacava e, por isso, poderia ser vencedor, embora não faça muito o meu estilo.
A Beatriz foi a primeira a ficar pelo caminho.
Por coincidência (ou não), pelo que percebi, foi a que mais cantou em português nesta edição. Pelo menos na gala final, fê-lo. Foi a andar.
Para mim, tinha melhor voz que a Eva.
Mas já sabia que, entre as duas, sairía a Beatriz.
A Eva era uma das favoritas à vitória.
Não mereceu toda a polémica, mensagens e críticas que recebeu por ser filha de quem é.
No entanto, a mim, não me encantou, nem convenceu.
Após ouvir a Juliana na primeira actuação passei a torcer por ela.
Quando cantou pela segunda vez, em português, afirmei: vai ficar por aqui.
Não que tenha cantado mal, mas pareceu-me que foi "engolida" pela banda.
E depois, lá está, cantou em português!
A sério que não percebo porque é que as pessoas estão sempre a criticar os concorrentes por não cantarem na nossa língua mas, quando o fazem, são as mesmas pessoas a mandá-los para casa.
Portanto, o duelo final foi entre a Eva e o Eduardo.
E, não gostando do estilo de música que canta, considero que o Eduardo foi um justo vencedor.
Foi, assim, eleito mais um "ídolo" de Portugal!
Mas, como eu dizia à minha filha, não interessa quem vence o programa, interessa quem consegue vingar com a sua participação nele.
Por isso, daqui a uns tempos, veremos quem colheu melhores frutos!
Imagem: Ídolos