Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Grandes perdas levam a grandes mudanças?

Sem Título.jpg 

 

Será?

A vida ensina-nos, ou tenta mostrar, em diversas ocasiões, que não nos devemos prender ao que quer que seja.

Porque nada é eterno. 

Nada permanece para sempre.

 

E, ao longo da vida, são várias a perdas que vamos tendo.

Umas, maiores.

Outras, mais insignificantes.

Em qualquer uma delas, a vida tenta fazer-nos ver que, até nas grandes perdas, podemos ter a oportunidade para grandes mudanças. 

 

Sim, há perdas que nunca se poderão "compensar". 

O que perdemos, nem sempre é substituível.

Por vezes, era mesmo único.

 

E sim, nem sempre dá para recuperar o que perdemos.

Mas dá para recomeçar, recriar, inovar, actualizar, seguir em frente, e ver as coisas de uma nova perspectiva.

Quem sabe aquilo que tínhamos não nos prendia e, ao perder-se, liberta-nos para algo diferente, e melhor?

Quem sabe não era, exactamente isso, o que precisávamos?

É o mundo que está perdido, ou nós que nos perdemos nele?

É-preciso-se-PERDER-site-1.jpg

 

O mundo está louco. Virado do avesso.

Ou, então, somos nós, que vamos enlouquecendo, com tudo aquilo com que nos deparamos à nossa volta.

O mundo está perdido. Sem rumo.

Ou, então, somos nós que estamos perdidos, nesse rumo para onde nos arrastam, sem que o tenhamos escolhido.

Muitas vezes, a vida atira-nos para o “olho do furacão”, para o meio da tempestade.

Prende-nos na “montanha-russa”, e faz-nos andar em velocidades e perigos vertiginosos, sem opção.

Ou, então, obriga-nos a assistir a um “filme de terror”, no qual não temos como intervir para salvar aquelas personagens que estão a vivê-lo.

Muitas vezes, só queremos que pare. Que acabe. Que chegue ao fim, e nos seja possível libertar, fugir para bem longe.

Só queremos que a maré nos arraste até à areia, onde não haverá mais perigo.

Refugiar no nosso porto de abrigo, onde nos sentimos seguros. Na nossa bolha protectora.

Onde o sol ainda brilha.

Onde a sanidade ainda prevalece.

Onde a paz ainda é a constante...

Amarras...

rope-3606338_960_720.jpg

 

Não gosto de amarras...

Pelo menos, não daquelas que nos são impostas. Que me fazem sentir presa. 

Prefiro as que me são permitidas escolher, e que me dão a liberdade para permanecer, ou para soltar a corda invisível, quando quiser.

E, ainda assim, raramente sinto necessidade de me soltar dela...

 

Não gosto de âncoras...

E, no entanto, quando atraco, tenho tendência a ficar por longos períodos, até uma vida inteira, sem necessidade de partir para outro destino...

 

 

Este Amor Maior não me convence!

Resultado de imagem para amor maior sic

 

Uma telenovela, ou capta a atenção e prende logo de início, por vezes até mesmo antes de começar, ou não diz nada, e é melhor esquecer. 

Se, com Coração d'Ouro aconteceu a primeira situação, com a nova telenovela da SIC - Amor Maior, estou mais inclinada para a segunda.

Já ouvi falar bastante desta aposta, mas não me entusiasmou. Vi 0909um bocadinho do primeiro episódio, enquanto esperava pelo Coração D'Ouro, que resolveram dar a seguir e em episódios curtíssimos, e não me convenceu.

 

Talvez para isso contribua o facto de não gostar da actriz principal - Sara Matos.

Também não gostei muito da actuação do actor Jean-Pierre Martins. Não me parece natural.

Apesar do acidente trágico do primeiro episódio, que ditou a morte de Laura (eu gostava que não tivessem encontrado o corpo, e que ela voltasse a reaparecer perto do final), simplesmente não houve aquele "click". 

Acaba por ser mais do mesmo.

E já que assim é, aproveito o tempo que iria perder a ver esta telenovela para fazer algo de mais útil aos serões!

 

Ler um livro de 400 páginas em poucas horas é possível?

 

Sim, é possível!

Não é fácil um livro tão grande conseguir segurar e motivar o leitor em cada página que lê, mas a Sandra Brown tem esse efeito sobre mim.

Ninguém consegue ter aquela capacidade de manter o suspense, e fazer-me querer ler mais e mais e mais, porque a cada novo capítulo há uma surpresa guardade para mim. Deve ser por isso que não perco nenhum dos livros da Sandra Brown, e estou sempre à espera do próximo!

Sim, as histórias podem partir todas da mesma premissa: uma mulher que será a possível vítima, um homem que nos dá todos os motivos para acreditar que é ele o criminoso, mas que acabamos por descobrir que não, e alguém que nunca desconfiámos acaba por ser o verdadeiro culpado. O salvador, quase sempre não se pode, ou não se quer, envolver com a mulher que tenta proteger, mas acaba por fazê-lo. A mulher, apesar de todas as aparentes evidências, ainda assim acredita neles e sente-se mais segura ao seu lado. Quase sempre, este homem desaparece por uns tempos, deixando o romance em supenso, mas volta nas linhas finais para ficar com a mulher.

Mas, ainda assim, gosto de ler Sandra Brown, e deliciar-me com as voltas e reviravoltas que ela dá às suas histórias, e que nos prendem a cada uma das páginas, até ao desfecho.