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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A famosa Torta de Laranja do Marco Costa

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Esta semana, um cliente ligou para o escritório para saber se podia lá ir.

Disseram-lhe que eu estava de férias.

Ainda assim, o senhor insistiu que tinha uma coisa para me dar, e que tinha medo que se estragasse. 

Então, combinei ir lá ter com ele.

 

 

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Chegada ao local combinado, o cliente, como estava com pressa, deu-me a caixa para a mão.

Agradeci, mas nem cheguei a abrir.

Ainda fui a umas lojas, com a caixa na mão, até que cheguei ao escritório, e abrimos lá.

Totó, nem reparei no que dizia a caixa. Só ao abrir é que percebi o que era, e de onde vinha: a famosa Torta de Laranja, do Marco Costa!

 

Toda a gente gostou, e já só resta um pedacinho.

Até porque não convém deixar estragar!

 

O presente de Natal da Vodafone!

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Este ano renovámos o serviço de casa com a Vodafone.

Um serviço que, a nível de Internet deixa muito a desejar mas, enfim, com o resto até estávamos mais ou menos satisfeitos.

Até que...

 

...  dia 13 de Dezembro, ficámos sem serviço!

Um presente antecipado de aniversário, que se prolongou, indefinidamente.

Contactos para cá, reclamações para lá, mensagens a informar que o processo está em resolução.

Uns dias com alguns minutos de serviço, outros, sem nada, a Vodafone conseguiu dar-nos, de presente de Natal, dias e dias sem telefone, sem Internet, e sem televisão.

 

Ontem conseguimos, finalmente, e uma vez que não há resolução à vista, cancelar o contrato, sem penalizações.

Diz a Meo que, esta semana, nos instala o seu serviço. Mas...

 

... como já estamos escaldados, e já nos falharam na última tentativa de mudarmos para essa operadora, só acredito quando vir.

Com sorte, talvez entremos no novo ano com novo serviço, a funcionar!

 

 

"Pura Raiva", de Cara Hunter

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Há por aí um homem perigoso à solta, que vai atacar quem, e quando, menos se espera...

 

Em primeiro lugar, tenho a dizer que a autora podia ter encurtado um pouco a história, sem fazer render tanto o peixe.

Depois, confesso que me ludibriou. Comecei a ler, e levei tudo para um lado, ainda que sem entender que ligação poderia haver, até porque nada parecia bater certo. Entretanto, embrenhei-me tanto na ação que estava a decorrer que, quase a chegar ao fim, tive dificuldade em recordar aquilo que tinha lido logo no início e que, agora sim, fazia sentido. Mas já tinham passado tantas páginas, e tantos acontecimentos...

Por fim, referir que, em determinados momentos, a informação é excessiva, e fica tantas vezes pendente, que é muito fácil perder o fio à meada e, às tantas, não perceber nada do que se está a ler.

 

Posto isto, "Pura Raiva" é uma história sobre raiva, e sobre inveja.

Sentimentos pouco nobres que não são exclusivos dos adultos, e que podem manifestar-se em tenra idade.

Se isso se traduz, na prática, em agressões, em violência, em crime?

Quem sabe...

E é caso para dizer que, por norma, quem mais parece estar do nosso lado, e ter menos motivos, é quem, na verdade, mais tem algo contra nós, que disfarça, dissimuladamente.

Família.

Amigos.

Ninguém está livre de suspeitas.

 

Há por aí alguém perigoso à solta, que vai atacar quem, e quando, menos se espera...

 

A primeira vítima escapou com vida. Uma adolescente.

Sorte? Ou intencional?

Faith não quer apresentar queixa e tenta, a todo o custo, esconder algo que ela quer pôr para trás das costas. 

Determinada a não dar nas vistas, nem chamar a atenção sobre si, Faith acaba por mudar de ideias, quando surge a possibilidade de haver novas vítimas.

E a seguinte não tarda a desaparecer. Outra adolescente.

Residente na mesma zona. Estudante na mesma escola.

Terá ela a mesma sorte?

 

Os suspeitos são muitos. Quase todos vão dar a um beco sem saída.

Mas não se pode confiar em ninguém.

Nem mesmo, num pai. Numa irmã. Nas melhores amigas...

 

Cada criminoso tem a sua própria justificação, ainda que nada justifique, para os seus crimes.

Mas há "motivos" que nos levam mesmo a ter dificuldade em digerir a maldade de que o ser humano é capaz, por razões tão fúteis, tão estúpidas, tão sem sentido.

Ainda que para eles, cada vez mais cedo, lhes pareça motivo e razão suficiente para tratar alguém assim.

 

E é por isso que, quando a justiça parece querer falhar, há que dar um empurrão, para que os criminosos não se safem.

Para que não façam novas vítimas.

Para que, quem foi atacado, e sobreviveu, possa seguir a sua vida, sem medos.

Até ao dia em que a justiça lhes devolva a liberdade, e volte a aprisionar as vítimas...

Até ao dia em que o passado se torne presente, e ameace o futuro das mesmas...

 

 

SINOPSE

 

"UMA RAPARIGA É RAPTADA NAS RUAS DE OXFORD. MAS ESTE É UM RAPTO DIFERENTE, PARA O INSPETOR FAWLEY.
Uma adolescente é encontrada a vaguear pelos arredores de Oxford, desorientada e angustiada. A história que Faith Appleford conta é assustadora: amarraram-lhe um saco de plástico na cabeça e levaram-na para um local isolado. Por milagre, sobreviveu. Mesmo assim, recusa-se a apresentar queixa.
O Inspetor Fawley investiga, mas há pouco que ele possa fazer sem a cooperação de Faith, que parece esconder alguma coisa. Mas o quê? E porque será que Fawley continua com a sensação de que já viu um caso como este?
Quando outra rapariga desaparece, Adam Fawley não tem escolha e tem mesmo de enfrentar o seu passado."

Reflexão ao livro "Terra Azul", de Célia Fernandes

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A Célia celebrou o aniversário do seu blog, mas fomos nós, leitores, os presenteados com o seu livro "Terra Azul", uma chamada de atenção para a importância de preservarmos o que de melhor, mais bonito e fundamental à vida, temos no nosso planeta. 

 

"Terra Azul", no entanto, não se refere, unicamente, à Terra, conhecida como "o planeta azul".

Pode ser uma aldeia, uma vila, uma ilha, um refúgio natural que, ainda que habitado por humanos, continua a ser respeitado ou preservado. O que é cada vez mais raro no mundo em que vivemos, porque o ser humano é egoísta ao ponto de só se preocupar consigo, de usar e abusar dos recursos que foram colocados à sua disposição, e de pensar que tudo estará sempre ali, dado de mão beijada pela natureza, sem consequências, causadas pelas alterações que o mesmo, constantemente, provoca. 

O ser humano ainda não percebeu, por exemplo, que, sem "verde", não há alimento para os animais. Nem para si. E se os animais morrem, ainda menos alimento há para si. Que, sem "verde" não há oxigénio. E, sem oxigénio, o ser humano morre.

Ainda não percebeu que, sem "azul", não há água. Não há sol. Não há vida. E ele morre.

Por isso é tão importante preservar os recursos que temos e que, ao contrário do que possamos acreditar, não são inesgotáveis.

 

Por outro lado, "Terra Azul" pode simbolizar um conjunto de valores, tradições, crenças e atitudes, que ainda se vão mantendo e que, por serem tão raros, se escondem e isolam, para que não sejam perdidos também.

Para quem lá vive, é a única forma de o evitar. 

A não ser que consigam encontrar outros seres, e outras "terras" igualmente "puras", que lhes devolvam a esperança de poderem juntar-se, e transformar um mundo em decadência, a caminhar para a morte, num mundo renovado, que devolva a vida!

Mostrando que, por vezes, a união faz a força.

 

Relativamente à história, Sara vive na Terra da Esperança, onde os seus habitantes são gente boa, amiga e que se ajuda mutuamente, respeitando a natureza.

Já Fernando, vive na Terra Azul, um paraíso escondido de todos, onde só entra quem tiver pureza no coração e, por norma, quem entra não poderá sair.

O nascimento de Sara pareceu trazer alguma mensagem especial, que só iremos perceber quando ela for adulta, e partir à aventura, para devolver à sua terra a vida de antigamente.

Será assim que, juntos, Sara e Fernando irão fazer algo inesperado, unindo duas terras, e dois povos, numa única comunidade, com os mesmos valores e princípios, renovando a esperança.

 

Quem diria que, de uma história tão simples, e tão pequena, se poderia retirar tanto!

Muito obrigada, Célia, por me (nos) teres proprocionado esta leitura.

 

 

 

Certificado de amizade para despedida de amigas da turma!

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O final do ano lectivo está à porta e, com ele vêm, muitas vezes, grandes mudanças.

É possível que as turmas se separem, que os amigos mudem de escola, que se sigam áreas e caminhos diferentes.

Claro que, se as amizades forem verdadeiras, permanecem, ainda que não tão presentes como antes.

Mas nunca é demais mostrar aos(às) amigos(as) como foram e são importantes, oferecendo um presente especial e personalizado, a cada um deles.

 

Há dois anos, na despedida do 9º ano, a minha filha ofereceu às amigas estas caixinhas.

Este ano, como foi o último em que, à partida, estarão juntas, uma vez que no 12º as turmas, por conta das diferentes opções de disciplinas, vão mudar, pensámos em algo do género.

Mas, em cima da hora, e sem grandes ideias, veio-me à mente os tempos da minha adolescência, em que se vendiam nas papelarias uns diplomas e certificados para oferecer às mais variadas pessoas.

 

E, porque não, criarmos o nosso próprio "Certificado de Amizade"?!

Basta escolher um fundo que mais gostem, as palavras que querem dizer a cada um(a) dos(as) amigos(as), e decorar como acharem mais giro.

Nós optámos por colocar, ao meio, uma foto da minha filha com a respectiva amiga.

Imprimimos o certificado em papel de fotografia, e o nome da amiga e a assinatura foram feitas à mão.

 

Depois, podem entregar emoldurado, optar por colocar dentro de um envelope e lacrar, enrolar como se fosse um pergaminho, atado com uma fita, ou qualquer outra ideia que achem que fica bem.

Nós, como foi muito em cima da hora, decidimos colocar uma fita de tecido castanha, em forma de laço, à volta.

 

Espero que elas gostem da surpresa!