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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Presentes de despedida para colegas e amigas de turma

Estamos a dois dias do final das aulas.

E este será um ano de despedida para a maior parte deles.

Escolas diferentes, cursos diferentes...

É certo que, para aquelas colegas/ amigas que vivem por perto, será mais fácil, mas o tempo para se verem ou estarem juntas será pouco. E depois, haverá aquelas que se mudam, para outros destinos.

Por isso, achámos que seria bom oferecer uma lembrança de amizade àquelas mais especiais. Para que nunca se esqueçam daquilo que viveram juntas.

A ideia era comprar umas caixas maiores, e as letras dos nomes da cada uma, para colar.

Mas não havia letras. E acabámos por comprar estas, mais pequenas.

Cada caixa tem uma decoração, que foi pintada em casa, com um significado para cada uma das amigas.

No interior da tampa, colámos uma foto da minha filha com a respectiva amiga e, dentro da caixa, mais fotos e uma mensagem para cada uma delas.

 

 

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A caixa escolhida para a amiga Iara.

No início, pareceram-nos pássaros. Depois, percebemos que não. 

Mas foi com essa intenção que a escolhemos.

Um espírito livre, que consegue mostrar a sua essência quando se solta e pode ser ela mesma, sem que isso a faça perder o rumo, sabendo que pode voltar para o seu poiso a qualquer momento, onde estará em segurança, protegida, e onde estarão sempre a família e os amigos. 

 

 

 

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Esta foi escolhida para a sua amiga Sara.

A árvore da vida, das conquistas, da amizade.

Porque é alguém que persegue os seus sonhos e que vai onde os mesmos a levarem. E, conforme vai realizando os sonhos, conquistando os seus objectivos, vai acrescentando experiências à sua vida e, com elas, também novas amizades por onde passa!

 

 

 

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E esta, para a amiga Bea.

Uma amizade que foi florescendo, tal como elas foram desabrochando, ao longo dos últimos 3 anos que passaram juntas.

Uma amizade que tornou a vida mais simples, mais alegre, mais especial, com a partilha de muitos momentos dentro, e fora da escola, que nunca serão esquecidos.

Que as flores não murchem, e continuem a abrilhantar o jardim da amizade.

 

 

Gostaram da ideia?

Por aí também costumam fazer estas coisas?

 

Quando compramos presentes para os outros...

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... e acabamos por ficar com eles!

 

Há aquela velha máxima que diz "não compres nada para os outros, que não comprasses para ti também".

Só que colocar isto em prática pode sair-nos caro!

 

No outro dia estava no supermercado a comprar umas lembranças de Páscoa para a minha filha oferecer às amigas.

Vi uns baús muito giros, com amendoas lá dentro. Eram 3 amigas, só havia 2 baús. E pensei: "se a minha filha vir estes baús, vai querer ficar com eles". Acabei por só trazer um para a minha filha.

Isto depois de já lhe ter comprado uma outra coisa. Coisa essa que comprei, nem tanto pelos doces que trazia, mas pelo boneco, que vai acabar por ser mais para mim, do que para ela!

 

Depois, vi uns baldinhos decorados, com drageias. Muito giros, mas só havia um. E as cestas, também tão bonitas. Fiquei ali bastante tempo sem saber o que fazer, até que me decidi por algo mais simples, que não desse vontade de guardar para nós.

 

Já não é a primeira vez que me acontece isto. O ano passado, ao comprar um peluche para oferecer, a minha filha gostou tanto que quis um para ela também.

 

Portanto, acho que é melhor esquecer o ditado, e fazer precisamente o contrário, ou não haverá dinheiro que chegue!

 

 

E por aí, já alguma vez compraram algo para oferecer aos outros, que tenha acabado por ficar convosco?

A um dia do Natal e ainda sem árvore

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Amanhã é a noite de Natal, e aqui por casa nem árvore montada, nem uma decoração que seja colocada.

Há uns anos atrás, ficava admirada de o meu pai não ligar nada a essas coisas e terem, simplesmente, deixado de enfeitar a casa e montar a árvore na casa deles.

Hoje, estou a seguir-lhes o exemplo.

O que me leva à seguinte questão:

 

"À medida que envelhecemos, começamos a agir da mesma forma que, antes, criticávamos aos mais velhos?"

 

E onde coloco as prendas, perguntam vocês? Neste momento, as poucas que comprámos estão em sacos ou caixas, a maior parte ainda por embrulhar. Para os mais chegados, vai uma notinha, e até os envelopes para a colocar me esqueci de comprar.

 

Tudo sobre rodas, portanto, como podem constatar! 

A importância de um blog na nossa vida

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Um blog pode fazer parte da nossa vida, mas não deverá ser nunca, exclusivamente, a nossa vida.

 

Por muito difícil que seja lidar ou conviver com as pessoas cara a cara, fazer novas amizades, travar novos conhecimentos na nossa vida, fora da blogosfera, e se procure colmatar essa dificuldade, seja ela por que motivo for, na blogosfera, as coisas quase nunca correm como idealizamos. A maior parte das vezes, é um engano.

Nem todas as pessoas que encontramos na blogosfera são exactamente como se apresentam. Muitas vezes, são personagens criadas especificamente para aquele blog.

Além disso, alguns blogs chegam e partem, uns mais rapidamente que outros, não dando tempo para criar laços ou, quando criados, acabam por se quebrar. 

 

Se é possível nascer amizades neste mundo virtual? Sem dúvida! Não faltam exemplos de bloggers que se conheceram através dos respectivos blogs, e que levaram essa amizade para além da blogosfera. E, quando isso acontece, é bom! Eu que o diga.

No entanto, e como é óbvio, essas amizades são (ou deveriam ser) apenas uma parte do conjunto de pessoas que fazem parte das suas vidas.

 

 

 

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Por muito bom que seja pertencer a este mundo da blogosfera, e sermos mimados com comentários, visualizações, destaques, supresas e prémios, que o é, sem dúvida, até que ponto a nossa vida se pode resumir à felicidade que daí advém?

 

Sermos reconhecidos pelo que escrevemos é óptimo. Sentir que os seguidores se identificam e partilham as suas opiniões, também. Saber que um post nosso chegou a muita gente e nos fizemos ouvir, idem. São pequenos mimos que nos deixam com um sorriso no rosto. É quase como um presente por aquilo que andamos aqui a fazer.

 

Mas é algo que depressa vem, e depressa vai.

 

 

Ninguém, por mais comentários ou visualizações que obtenha (salvo raras excepções) fica mais rico por isso! Ninguém anda a coleccionar troféus (tipo óscares da blogosfera), pelos destaques obtidos ao longo dos meses.

A única riqueza que recebemos de um blog, é o seu conteúdo, aquilo que quisemos pôr cá para fora, o nosso testemunho. São as amizades que eventualmente se façam, e que se fortaleçam também fora do mundo virtual. É a troca de experiências, opiniões e conhecimentos que poderemos fazer através deste meio. E um ou outro prémio que se vença em algum passatempo. 

Se passarmos a nossa vida numa tristeza, porque não conseguimos isto ou aquilo aqui na blogosfera, amargurados porque naquele dia ninguém nos visitou ou comentou, frustrados porque fizemos um texto tão bom, e não o destacaram, enfurecidos porque alguém tem mais "protagonismo", e com o coração cheio de negativismo porque a vida que idealizámos conquistar na blogosfera não é aquela que esperámos, então não estamos, de facto, a viver.

 

 

 

 

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Estamos a reduzir a nossa vida a muito pouco, se acharmos que, somente num blog, estará escondida a chave para a nossa felicidade. 

 

 

Sim, um blog pode ser importante em determinadas fases da nossa vida, ou até mesmo sempre, por um motivo ou por outro. E não há qualquer mal nisso. Mas não podemos viver, unica e exclusivamente, encerrados dentro da blogosfera, e esperar que os restantes bloggers façam o mesmo.

Um blog poderá ter sempre um lugar reservado na nossa vida. Já a vida, é abrangente demais para a reduzirmos ao espaço de um blog.

 

 

 

 

A magia por detrás de um presente...

...que se perdeu no tempo.

 

 

Hoje senti...

Senti aquele cheirinho, do qual quase não me lembrava. Aquele cheiro a papel de embrulho, que há mais de 20 anos utilizavam para embrulhar os presentes.

Não um papel qualquer, que se pode cortar e levar para casa, retirado do hipermercado, nem tão pouco aqueles rolos que hoje encontramos em qualquer superfície comercial. Não aquele papel fraquinho, que se rasga ao mínimo descuido, mas um grosso e resistente, que se tentava poupar ao máximo.

Veio-me à memória as vezes em que eu ia, com a minha mãe, à mercearia da vila, e a dona da loja embrulhava uma prenda que tivessemos comprado, com um papel cheio de bonecos, se fosse para criança, ou com outro mais sóbrio, se fosse para adulto. Tinha o mesmo cheiro que senti hoje!

Até mesmo os laços eram mais bonitos, elaborados com mais dedicação, e não feitos à pressão e sem qualquer pingo de originalidade.

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Antigamente, havia toda uma magia por detrás de um presente.

Desde o momento em que o recebíamos, até descobrirmos o que ele escondia. Tentávamos desembrulhar com o máximo cuidado, para não rasgar o papel, que depois guardávamos como se de um tesouro se tratasse.

Cada presente era um mistério que ansiávamos desvendar. Lembro-me bem, por exemplo, de ver os presentes de Natal debaixo da árvore, e tentar adivinhar o que estaria lá dentro. Seria algo que tinha pedido? Que eu iria gostar? Ou seria uma decepção? E, quantas vezes, não íamos tentar espreitar, às escondidas dos pais, o que lá estava, tentando abrir com cuidado numa das pontas, e voltar a colocar a fita-cola no sítio, para ninguém perceber o que tínhamos feito.

Passado o Natal, só voltávamos a ver presentes por ocasião do aniversário, o que constituía outro momento mágico e solene!

 

 

Hoje em dia, oferecemos e recebemos presentes em qualquer altura do ano. Muitas vezes, os mesmos são comprados por obrigação, só porque é suposto. São comprados à pressa, sem nos preocuparmos sequer se é algo que irão gostar, ou que dará jeito. São uma forma de exibição do dinheiro e poder que se tem.

Hoje em dia, na maior parte das vezes, já sabemos o que nos vão oferecer, e aqueles a quem oferecemos já sabem o que vão receber. Os nossos filhos são os primeiros a pedir isto e aquilo. Muitas vezes, recebem antes do tempo.

Hoje em dia, por ser mais prático, compramos saquinhos para colocar as prendas dentro, aproveitamos um qualquer papel que temos lá por casa, ou utilizamos os ditos rolos, comprados para ter em casa, para quando der jeito. 

Os presenteados já não dão importância ao simples acto de dar ou receber um presente, e tudo o que ele envolve. Toda essa magia se perdeu...