Se a tartaruga conseguiu passar a lebre, também nós conseguiremos!
Já te aconteceu parecer que correste como nunca e, mesmo assim, não ficaste bem classificado?
Parecer que tinhas feito o teu melhor trabalho de sempre e, no fim, foi apenas considerado “bom”?
Parecer que deste o teu melhor, mas esse melhor foi inferior ao que se esperava?
Que, escolhas o atalho que escolheres, há sempre alguém que te passa à frente?
Que qualquer que seja a ideia que tenhas, há sempre uma melhor que a tua?
Ou que até era a mesma, mas alguém pensou nela primeiro?
Por vezes, temos a sensação de que, façamos o que fizermos, nunca chegamos onde queremos chegar.
Que, por mais que nos esforcemos, esse esforço cai sempre em “saco roto”, nunca é suficiente, nunca é recompensado.
Que há sempre alguém mais à frente, que chega primeiro, que ocupa o lugar que queríamos para nós.
Eu sei que pode ser frustrante. Até, de certa forma, injusto.
Mas, se calhar, o objectivo nunca foi chegar à meta, por si só, em primeiro lugar, mas sim disfrutar de todo o caminho.
Se calhar, mais importante que alcançar o objectivo, é tudo aquilo que fazemos, aprendemos, em que nos empenhamos, para lá chegar.
Se calhar, a nossa meta nem sequer é aquela que imaginámos na nossa mente.
Ou, também pode acontecer, estarmos a tentar alcançar as metas erradas, e ainda não percebemos que, as que nos cabem, não estão ao fundo desse caminho que insistimos em percorrer.
Talvez tenhamos, algumas vezes, que mudar a direcção.
E, quem sabe, deixar de pensar e valorizar tanto naquilo que os outros conseguem, para nos focarmos mais naquilo que nós conseguimos, e valorizar os nossos feitos.