Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando começamos a desistir de procurar algo que não fazemos ideia onde possa estar

Procurar uma agulha no palheiro | Portugueasy

 

Num dia, temos tudo arrumadinho, organizado, cada coisa no seu respectivo lugar.

Depois, à medida que o tempo vai passando, vamos usando, tirando do sítio, e colocando depois, por falta de tempo, ou preguiça, para qualquer lado que seja prático, no momento.

E assim, ao longo de meses, e anos, lá se vai a organização. 

Porque nunca há tempo para arrumar quando ainda são poucas coisas, e acabamos por acumular tudo, dificultando a missão de procurar aquilo que há muito perdemos, não sabemos onde paira, nem onde possa estar.

 

Procuramos num lado, mas não está.

Procuramos noutro, mas só encontramos mais confusão.

E, às tantas, perguntamo-nos se, o que procuramos, ainda existirá. E se ainda existe, se algum dia o iremos encontrar. Ou encontrar a tempo.

Por vezes, quando não fazemos ideia de onde procurar, começamos a perder a esperança, e a achar que o melhor é dar por perdido definitivamente.

Se é certo que não devemos desistir, também é verdade que essa busca indefinida nos leva a perder muito tempo, sem saber se trará o resultado esperado.

E se até encontrarmos? Em que condições estará? Poderá voltar a ser usado? Servirá ainda o mesmo propósito? Ou foi tempo perdido para encontrar algo que, de qualquer forma, já não serve?

Quem sabe só assim, aceitando que não vale a pena procurar o que podemos nunca encontrar, ou que pode não estar no mesmo estado que um dia conhecemos, possamos dar oportunidade a algo novo.

 

Mas fica sempre a dúvida se, tendo a sorte de encontrar, não estaria tal e qual como tínhamos deixado, apenas abafado com tudo o que tínhamos, entretanto, atirado para cima...

 

Quando sentimos que não encaixamos...

Resultado de imagem para acordar para quem você é requer desapego de quem você imagina ser

 

"Sometimes I feel that i don´t fit in anywhere, that I don´t belong anywhere...

But then, I realise I don´t have to fit in or be like everyone else.

I just need to be me..."

s vezes eu sinto que não me encaixo em nenhum lugar, que eu não pertenço a lugar nenhum... Mas então percebo que não preciso me encaixar ou ser como toda a gente. Eu só preciso ser eu...)

 

 

Quem nunca sentiu, a determinado momento que, por mais que tentasse encaixar num determinado grupo, local, círculo, não pertencia ali, parecendo um "peixe fora de água"?

Quem nunca se sentiu, por vezes, estranho, diferente, incompreendido, por vezes até mesmo sem uma personalidade ou estilo próprio, como se ainda andasse à procura do seu verdadeiro eu, no meio de todos os outros?

 

E, enquanto andamos nessa busca, pelo nosso eu, pelo sítio ou grupo onde encaixamos ou a que pertencemos, não conseguimos perceber que não temos que ser iguais a ninguém, nem encaixar neste ou naquele padrão, para nos sentirmos bem.

Basta que nos aceitemos quem somos, como somos, o que nos torna nós mesmos, e não outra pessoa qualquer.

Ainda não não vimos a este mundo, fruto de uma produção em massa, como meros produtos padronizados através de uma mesma linha de montagem.

Ainda somos humanos, com características que nos tornam únicos neste mundo.

 

 

Quando procuramos algo que guardámos demasiado bem!

Imagem relacionada

 

 

De uns anos para os outros, vão sobrando vários materiais escolares que, no ano seguinte, não são precisos e, por isso, acabo por guardá-los, para não andarem por ali a ocupar espaço desnecessário.

O problema, é que esses materiais estão tão bem guardados, que não faço a mínima ideia onde possam estar!

 

 

A minha filha precisava de godés e guaches para hoje à tarde.

Por sorte, encontrei uma caixa de guaches mesmo à mão de semear, no quarto dela, depois de ter virado o corredor de pernas para o ar.

Já os godés, tive que comprar, apesar de saber que tenho uns lá em casa. E que, quando estes já não forem precisos, vou arrumá-los para nunca mais os voltar a encontrar, como fiz aos outros!