Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Qual o melhor dia da semana para trabalhar?

Resultado de imagem para dias da semana

 

Segunda-feira - ainda com sono e cansados, a tentar entrar novamente no ritmo, com muita calma, depois de um fim de semana a acordar mais tarde e cheio de actividades, não é um bom dia para trabalhar!

 

Terça-feira - o dia em que pensamos que ainda falta tanto tempo para o fim de semana, em que desmoralizamos e nos andamos a arrastar, na esperança que, pelo menos, vejamos o meio da semana chegar

 

Quarta-feira - estamos a meio da semana, já enfrentámos dois dias de trabalho, precisamos de uma pausa para enfrentar o resto da semana

 

Quinta-feira - já está quase a semana a terminar, custa-nos cada vez mais acordar cedo, o cansaço vai-se acumulando, já só queremos que o fim de semana chegue depressa

 

Sexta-feira - estamos já em modo fim de semana, a trabalhar o mínimo, à espera que o tempo passe e o relógio indique a hora de saída! 

 

Posto isto, na vossa opinião e experiência pessoal, qual o melhor dia da semana para trabalhar, e que acaba por ser mais produtivo? Ou não existe um dia específico para isso?

A lógica do ilógico!

654dsfg.gif (10209 bytes)

 

Uma das inúmeras medidas do nosso governo para o próximo ano, numa aparente tentativa de minimizar a crise, que se instalou por tempo indeterminado no nosso país, foi o corte do subsídio de férias e do subsídio de natal da função pública.

E logo meia dúzia de vozes invocaram a falta de equidade que caracteriza esta medida, considerando que a função pública saía prejudicada em relação ao sector privado.

O que eu lamento é que, em todos aqueles anos em que as pessoas desejavam um cargo na função pública, porque ser claramente vantajoso, tendo em conta as regalias que tais funcionários usufruíam, nenhuma dessas vozes tenha vindo a público, invocar o mesmo princípio da equidade, para que essas regalias fossem estendidas também ao sector privado!

Mas, voltando ao corte dos subsídios, ainda que fossem aplicados a todos sem excepção, tendo em conta que é, neste momento, imprescindível fazer sacrifícios, para um futuro mais sorridente, e considerando que férias de luxo e prendas de natal não são necessidades básicas, convém não esquecer que, para muitos portugueses, não seria essa a finalidade a dar aos referidos subsídios.

Na verdade, o que tem vindo a acontecer de há uns anos para cá, é que esses subsídios são cada vez mais utilizados para “tapar buracos”, deixados ao longo do ano pelas elevadas despesas, face aos baixos ordenados – dívidas que ficaram por pagar, os livros e material escolar, prestações que ficaram em atraso, o seguro do carro e tantas outras. Ou seja, haverá muitos portugueses a ver a sua situação piorar mais, em vez de melhorar.

Outra das medidas é a meia hora diária de trabalho extra, supostamente para aumentar a produtividade. Puro engano! Ou os nossos governantes são de uma inocência rara, ou nos querem deitar areia para os olhos!

É óbvio que mais meia hora não vai aumentar coisa nenhuma – simplesmente o trabalho que seria feito em 8 horas, vai ser feito agora em 8 horas e meia. E provavelmente até poderia ser feito em menos tempo, não se desse o caso de muitos trabalhadores em vez de trabalharem, “irem trabalhando”!

Temos mais meia hora que podemos preencher com uma pausa para o café, para uma ida à casa de banho, para fumar um cigarrinho, para pôr a conversa em dia, ou simplesmente não fazer nada! Mas a culpa não é nossa, fomos obrigados a isso!

E, para finalizar, não poderia deixar de referir a questão dos feriados e das pontes. Feriados que simplesmente não fazem sentido, devem ser eliminados do calendário, ou então serem colocados nos fins-de-semana, para que as pessoas deixem de se servir deles com o objectivo de fazer pontes e gozar umas mini férias, ou um fim-de-semana prolongado.

Podem até vir a ter algum sucesso, mas também é certo que quem tiver intenção de o fazer, irá fazê-lo, independentemente de haver ou não feriado.

Se não pode ser da forma habitual, outra se utilizará com a mesma finalidade!

Agora vejam só o cúmulo da contradição: o Natal calha, este ano, a um fim-de-semana. Logo, o governo deverá estar imensamente satisfeito, porque seguindo a lógica dele, ninguém fará pontes. Ninguém utilizará o Natal como pretexto!

Ninguém a não ser o próprio governo! Que ainda está a ponderar se decretará ou não tolerância de ponto!

Diz-se que as regras são feitas para ser quebradas, e aqui essa máxima aplica-se na perfeição!

Primeiro cria-se a regra! Logo em seguida, a excepção à regra!