Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Começar o ano sem "amarras"

cf87f5cb939dd76e7796279cf900cd62.png

 

Os compromissos fazem parte da nossa vida.

Dão um propósito, um sentido, um objectivo.

Dão-nos uma certa responsabilidade.

Funcionam como guia orientador na nossa rotina.

Fazem-nos bem.

 

Mas também podem prender-nos.

Roubar a nossa liberdade.

Atropelar-nos.

Ter um efeito desgastante, e contraproducente.

 

Foi por isso que decidi começar este ano sem "amarras", em relação a projectos com os quais me comprometi há alguns anos, relacionados com a escrita.

E foi uma sensação libertadora.

Não porque não estivesse a gostar do projecto, mas porque sentia que não estava a ter tempo suficiente, e o entusiasmo necessário, presente nos primeiros tempos, para continuar comprometida da forma como estava.

 

Fiz uma pausa, ao fim de quatro anos.

Não é uma despedida definitiva, para já.

É um "passarei por aí, de vez em quando, se, e quando puder".

Mas está-me a saber bem, esta ausência de compromisso e obrigatoriadade!

 

 

RX - A.M.A.

ama foto promo.jpg

Os A.M.A. são um projecto musical formado por Joana Andrade e Zé Tó Lemos, vêm de Santa Maria da Feira, e desafiaram-se a si próprios a apresentar um novo tema por mês, até conseguirem a marcação de uma tour.

As letras das suas músicas retratam, essencialmente, histórias de amor, com as duas vozes em uníssono, num timbre único e original. Uma verdadeira viagem pela Eletrónica, Pop e R&B.

Até ao momento, os A.M.A. conseguiram lançar, em 7 meses, 7 temas diferentes:

 

Não Estamos Sós

AMA

Faltou-nos Um Beijo

Diferentes Iguais

Hoje É Um Novo Dia

Anjo da Paz

Eu Não Sei

 

Para os conhecerem melhor, aqui fica o RX dos A.M.A.!

 

 

Resultado de imagem para rx

 

 

 

1 - Como é que os A.M.A. se descreveriam através das seguintes palavras?

 

Par - uma direção 

 

Amor - essencial

 

Experiência - vida

 

Paixões - família, música

 

Anjo - Paz

 

Diferença - igualdade

 

Futuro - esperança

 

Música - amor

 

Desafio - superar

 

Palco - conector

 

 

ama.jpg 

 

2 - A 8 de Setembro lançaram o single “Anjo da Paz”, com uma vertente solidária. Que significado tem esta música para os A.M.A.?

 

Tem um significado de profunda emoção, na medida em que foi escrita com imagens na cabeça de momentos de dor e aflição. Isso faz-nos “sair de nós” e entrar na alma daqueles que vão dar-nos a mão sem olhar para trás! É uma forma de, através da música, tentarmos sensibilizar as pessoas. Mais do que isso, fazer com que as palavras de cada um, chegue até quem merece e precisa de incentivo para continuar! Incentivar e agradecer é uma das muitas formas de amar! 

 

 

YOUTUBEFILMESPROMO.jpg

 

3 - A 6 de Outubro sairá o mais recente single “Eu Não Sei”. O que é que os A.M.A. gostariam de saber, que neste momento ainda seja uma incógnita para vós?

 

Não sabemos se “ficamos”, mas sabemos que, neste momento, isso não é uma preocupação! 

 

 

4 - Até ao final do ano, os A.M.A. vão manter a premissa de um single por mês?

 

Vamos manter a premissa! Poderá surgir algo mais para além do objectivo! 

 

 

5 - Onde é que os A.M.A. gostariam de atuar num primeiro concerto?

 

Em qualquer lugar que nos acolha com amor!

 

 

Muito obrigada!

 

 

Nota: Este RX teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens e vídeos.

 

Não percam também, na Inominável de Outubro, a entrevista à banda!

À Conversa com Ciro Cruz & Radio Funk

ciro cruz & radio funk.jpg

 

Radio Funk é o mais novo projecto do baixista Ciro Cruz. Depois de ter editado 3 álbuns em formato físico e digital, “Groove Inside”, “Mandala” e “Music”, Ciro Cruz reaparece com um projeto inovador onde participam vários artistas convidados para a interpretação dos temas. Chama-se “Ciro Cruz & Radio Funk”. É como numa rádio. Uma Rádio Funk!

Para nos falar um pouco mais sobre este projecto, aqui fica a entrevista a Ciro Cruz:

 

 

 

 

 

Como é que surgiu o projeto Ciro Cruz & Radio Funk?

O projeto surgiu da vontade de continuar a compor temas pop e tocar funk no baixo que é uma das coisas que mais gosto de fazer na vida. 

 

Este é um projeto diferente de tudo aquilo que já fez, ao longo da sua carreira, a nível musical?

Não. Na década de 90 no Rio de Janeiro eu fundei a banda Sindicato Soul. Era um projeto semelhante. 

 

Para além do Ciro, quem são os restantes colaboradores desta Radio Funk?

Uma das características do projeto Radio Funk é estar aberto a participação de vários músicos. Os únicos colaboradores que estarão sempre serão o Ricardo Branco saxofonista e arranjador e o Cantor e multi instrumentista Raphael Lopes. 

 

“Isto é Portugal” é o primeiro single a ser extraído deste novo trabalho. O que é, para Ciro & Radio Funk, Portugal?

Portugal é um país maravilhoso, fácil de viver, seguro, com praias e cidades lindas. Sem dúvida um dos melhores países para se viver do mundo. Isto é Portugal ! 

 

Apesar de ser um projeto relativamente recente, que feedback têm obtido por parte do público?

É muito recente mas todos que ouvem o single ficam entusiasmados e curtem logo a mensagem que o tema passa para as pessoas. 

 

Para além das plataformas digitais, onde é que o público poderá ouvir Ciro Cruz & Radio Funk?

O público pode ouvir em algumas rádios locais e poderá ouvir e ver ao vivo no B.leza dia 29 de março no grande concerto de lançamento do single "Isto é Portugal" 

 

Muito obrigada!

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens.

O momento de partir

Resultado de imagem para partir tumblr

 

Durante cerca de ano e meio ocupei um lugar que veio a ser meu, por mero acaso.

No início, nem sequer estava disponível. Depois, o meu nome foi sugerido e passei a ocupar um dos lugares que estavam livres.

Mês após mês, as ideias foram surgindo, a motivação era grande e adorei fazer parte daquele projecto que me proporcionava uma das coisas que mais gosto de fazer - escrever.

Ao longo desse tempo, houve problemas, dissabores, e colegas a sairem pouco a pouco, dando lugar a outros que foram chegando, cheios de entusiasmo.

Durante esse tempo, passámos da total bandalheira, para uma quase ditadura. Ninguém nega como foram importantes algumas das medidas e como foram necessárias algumas decisões, em prol de um bem maior.

Mas o que começou por ser um projecto conjunto, passou a ser um projecto de duas ou três pessoas, que passaram a mandar e desmandar e ter a única palavra possível, recusando qualquer sugestão, opinião ou ideia que fosse contra as suas próprias.

Deixámos de ser todos colegas, para quase termos que obedecer a um déspota que não sabe falar com os outros de outra forma que não seja arrogante, e sempre com uma critica pronta a atirar. 

Muitos se insurgiram contra isso, muitos abandonaram o barco, muitos desafiaram e foram corridos. Entre azedas trocas de palavras, expulsões, implicâncias e parvoíces, porque gostava do que fazia, fui ignorando no que a mim me tocava, e continuando o meu trabalho.

Mesmo quando a vontade já não era a mesma, continuei. E novas ideias foram surgindo. Mas, se umas, pouco a pouco, foram cortadas, outras nem sequer tiveram luz verde.

E foi assim que dei por mim a estar envolvida em algo que já não me motiva, que não me deixa ser criativa, que já não me inspira. Todos nós, ao longo da nossa vida, chegamos a um ponto em que percebemos que é preciso partir, e dar o nosso lugar a outros.

Agora, depois de ver várias colegas a fazê-lo, chegou a minha vez de saltar deste barco. Prefiro nadar sozinha para onde bem me apetecer, do que continuar num barco cujo rumo não quero seguir.

Chegou o meu momento de partir, com muita pena minha, porque esperava chegar tão longe quanto este projecto pudesse chegar, e estar lá para celebrar o seu sucesso.

Mas a vida é mesmo assim! Tudo tem um começo, e tudo tem um fim. E eu coloco aqui o meu ponto final...  

Nasceu o meu primeiro livro!

IMG_2858.JPG

 

 

Hoje quero partilhar com todos esta novidade que deixou de ser apenas um projecto na gaveta e ganhou forma.

Aqui está o meu primeiro livro, em nome próprio "Ainda Existem Finais Felizes?"

 

Sinopse:
 
"Sempre gostei de finais felizes como, penso eu, a maioria das pessoas. É bom saber que, por muitas dificuldades que as personagens tenham que passar, tudo acaba bem.
 
No entanto, será que os finais felizes existem mesmo, ou isso só acontece porque as histórias param naquela fase em que tudo fica bem com os protagonistas?
 
Já imaginaram como seria a história depois da história? Depois do final feliz?
 
A verdade é que a vida é como um ciclo, que vai alternando entre momentos felizes, e outros nem tanto.
 
Claro que seria impensável um livro ter tamanha duração, e já que a realidade é, por vezes, tão dura, porque não parar no momento certo e terminar com um “e viveram felizes para sempre”?!
 
Ou será que, neste caso, os leitores se vão deparar com um final mais realista, ou até inesperado?"
 
 
E entretanto, por aqui já se vai escrevendo o segundo "Em Busca da Felicidade".