Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

À Conversa com Francisco Murta

Resultado de imagem para francisco murta

 

 

Chegou de mansinho, na desportiva, mas depressa se tornou um dos favoritos à vitória do programa The Voice Portugal.

O seu talento e o seu timbre tão invulgar renderam-lhe, ao longo das galas, os maiores elogios, e não deixaram ninguém indiferente.

No programa, chegou ao pódio onde alcançou a medalha de prata. 

Agora, quer dar seguimento à sua carreira na música, com dois projectos, um a solo, e outro com a sua banda.

Deixo-vos com a entrevista ao Francisco Murta!

 

 

 

 

 

Quem é o Francisco Murta?

O Francisco Murta é um rapaz de 18 anos, que está a tentar alcançar o seu sonho.  

 

A tua primeira paixão foi o futebol. O que te levou a abdicar desta paixão?

Sim, o futebol foi um desporto que sempre me cativou bastante, levando-me até a querer fazer disso carreira, mas uma lesão muito grave obrigou-me a afastar dos relvados, e foi aí que a música começou a ganhar o seu peso.

 

 

 

 

Quando, e como, é que a música surgiu na tua vida?

Eu nunca dei à música a importância que ela merecia, e o mais engraçado é que a vida me colocou no caminho da música várias vezes, eu é que ignorava sempre!
A lesão no futebol foi determinante nesta situação, fez com que me agarrasse à música como nunca o tinha feito.

 

Quais são as tuas maiores referências musicais?

Eu não gosto nada de responder a essa pergunta! Diga quem eu disser, nunca vou conseguir dizer toda a gente, por isso ficamos assim.

 

 

 

Foto de Damn FATG.

 

A que projetos te tens dedicado nos últimos anos, a nível musical?

A minha "carreira musical", se é que se pode chamar assim, é bastante curta, por isso todos os projetos em que estou envolvido são bastante recentes. Tenho o meu projeto a solo, "Francisco Murta", e o meu projeto em banda, "DamnFATG!", projeto esse que tenho um orgulho gigante e que acredito ter um enorme potencial.  

 

O que te levou a concorrer ao The Voice Portugal?

Quis arriscar, senti que estava na hora de me mostrar ao mundo.

 

 

 

Resultado de imagem para francisco murta e aurea – lay me down (sam smith) 

Como foi trabalhar e, inclusive, partilhar o palco com a tua mentora Aurea?

Foi incrível, uma sensação brutal. Ela é uma excelente pessoa, e uma artista incrível. Passamos momentos que vou guardar para a vida! 😊 

 

Estavas à espera de ser um dos grandes favoritos à vitória deste programa?

Sinceramente? Não, nunca mesmo! (risos)

 

 

 

Resultado de imagem para francisco murta

 

Ao longo das várias emissões, foste sendo constantemente elogiado pelo teu talento natural, pelo timbre muito característico e raro em Portugal, e pela forma emotiva como transmitias a mensagem de cada uma das músicas que interpretavas. Tinhas consciência de todas essas qualidades enquanto artista ou foi, de certa forma, uma surpresa ouvir esses comentários?

Como já disse, a música é muito recente na minha vida e, por essa razão, eu ainda me estou a descobrir... Estou a descobrir os meus limites, os meus pontos fortes. Por isso foi, sim, uma surpresa porque, para mim, o que eu faço é normalíssimo. Não o sei fazer de outra maneira, e ver que as pessoas apreciam tanto o que eu faço deixa-me muito orgulhoso. 

 

A música é algo a que te queres dedicar como um hobbie, ou gostarias de apostar nela a tempo inteiro?

A música é aquilo que eu quero para a minha vida.

 

Quais são os teus planos para este ano de 2017, que agora chegou?

Este ano tenciono dar concertos em todo o país, ganhar experiência de palco e não só. Estou também já a trabalhar nos meus originais, e espero lançar pelo menos um single já este ano! 😊

 
 

Muito obrigada, Francisco!

Muito obrigado!

Centrar ou dispersar?

 

O que é que valerá mais a pena - centrarmos todas as nossas energias na concretização de um projeto de cada vez, ou dispersá-las por vários ao mesmo tempo, correndo o risco de não dar conta deles todos?

Não é mau ter vários objectivos a alcançar e concretizar, mas até que ponto estaremos inteiramente focados neles, e conseguiremos levá-los a bom porto?

Se conseguirmos fazê-lo, melhor! Mas seria bom pensar bem nas nossas prioridades, naquilo que realmente queremos, na necessidade de realizar tudo ao mesmo tempo, e no tempo que teremos para tudo isso, antes de tomar qualquer decisão precipitada.

Sobretudo, quando essas decisões definirão o nosso futuro.

Por muito que queiramos, não podemos fazer o tempo aumentar nem tão pouco andar com ele para a frente, e não devemos pôr a carroça à frente dos bois, porque pode dar mau resultado.

O problema de, muitas vezes, querermos agarrar tudo o que nos aparece pela frente é que, embora no início pareça fácil, com o tempo pode-se revelar uma tarefa mais complicada, pode começar a pesar, as nossas mãos podem ser insuficientes, e corremos o risco de deixar cair ao chão algumas dessas coisas que não quisémos antes deixar. Nesse caso, acabamos por perdê-las na mesma.

Subir vários degraus de cada vez é possível. Dedicarmo-nos a alguns projectos diferentes também. Mas pode dar muito mau resultado. Em vez de estarmos focados a 100% numa única meta, estaremos divididos em três ou quatro diferentes, e com a nossa atenção reduzida a pouco mais de 25% para cada uma delas, o que pode não ser suficiente para nenhuma.

A ambição, com conta peso e medida, é saudável. Em demasia, nem por isso. E, de tanto querermos tudo, podemos acabar por ficar sem nada!