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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sinceridade, ou sede de protagonismo?

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Não sou fã da Bárbara Bandeira.

Gosto de algumas músicas. Assisti uma vez a um concerto dela. 

Mas pouco a conheço. 

Também não tenho nada contra a moça. 

 

Sei que era amiga da Sara Carreira. E sendo uma das melhores amigas, quando aconteceu o acidente, achei normal a Bárbara fazer uma homenagem a ela.

No entanto, tudo o que é demais perde o sentido. E ela, era publicar vídeos uns atrás dos outros, momentos íntimos entre as duas, as últimas imagens antes da morte, tatuagens e afins, que acabavam por banalizar a tristeza da situação, e desrespeitar a dor e o luto.

Eu também sou daquelas que gosta de homenagens, mas uma verdadeira e sentida, basta. 

Na altura, falou-se que a Bárbara estaria a tentar alcançar protagonismo, à custa da morte da amiga.

Não quis acreditar que assim fosse.

O assunto morreu.

 

Há dias, soube que outra das suas amigas, a Angie Costa, está à espera do primeiro filho.

E lá surge a Bárbara Bandeira, de novo, a fazer homenagens ao bebé, a organizar o babyshower e a publicar vídeos do mesmo. 

Atrevo-me a dizer que esse bebé está mais associado à Bárbara, que aos próprios pais!

 

A questão é se a mesma fará as coisas com sinceridade, ou por sede de protagonismo.

Serão os media a ir buscar todas estas coisas às redes da protagonista, e a divulgá-las para aumentar o efeito da notícia?

Ou será a protagonista a fazer questão de divulgar, para colher alguns frutos que dessa árvore possam cair?

Kate e Meghan - amizade para a vida ou nem por isso?

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Numa entrevista conjunta, estavam ambas sorridentes e animadas.

Todos acreditam que as duas podem vir a ser, se já não o são, grandes amigas, para além de cunhadas, e que Kate será uma ajuda preciosa para a integração de Meghan na família real e nas tradições e regras que Meghan terá que passar a cumprir.

Sendo Harry considerado por Kate como um irmão mais novo, e sendo Kate, o marido e o cunhado muito unidos, nada mais natural que essa cumplicidade se estenda a Meghan.  

 

 

 

 

No entanto, se antes do casamento de Harry e Meghan, tudo fazia crer que assim fosse, parece começar a haver alguma especulação quanto à amizade das duas, nomeadamente, se Kate não estará a passar por uma crise de inveja e ciúmes, pela maior liberdade e escrutínio menos apertado sobre a cunhada, ao contrário dela própria. E pelo facto de se sentir ameaçada quanto à eventual preferência dos britânicos pela sua cunhada, que foi considerada a mulher mais atraente da realeza britânica, superando Kate, que ficou assim em 2º lugar.

 

 

 

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E neste primeiro ato oficial da duquesa de Sussex após a lua-de-mel, em que se estreou na famosa varanda do Palácio de Buckingham, Kate ocupou a dianteira do plano, parecendo querer roubar-lhe o protagonismo.

O que não é fácil.

Kate parece assumir e levar o seu papel cada vez mais a sério. Ela própria está a surgir com uma expressão séria nas últimas fotografias. Casada há vários anos, mãe de 3 filhos, e com um papel importante a desempenhar, Kate parece carregar todo o peso da responsabilidade nas costas, aparentando estar cansada e sem brilho.

Já Meghan, surge como uma lufada de ar fresco, um espírito mais livre e descontraído, que brilha por onde passa, e cativa naturalmente. A fazer lembrar a Kate de há uns anos atrás.

 

 

 

Sobre José Castelo Branco...

...como a televisão insiste em alimentar as suas excentricidades...

...e como nós, portugueses, as consumimos!

 

 

O que têm, em comum, os concursos Quinta das Celebridades, Circo das Celebridades, Primeira Companhia, Perdidos na Tribo e Splash! Celebridades? José Castelo Branco participou em todos estes programas. E em todos eles foi, por certo, motivo suficiente para aumentar as audiências!

Afinal, os portugueses querem ver como ele se vai sair, que figura vai fazer, qual será a sua próxima excentricidade. Assim, que mais pode a televisão portuguesa fazer, a não ser dar aos seus espectadores aquilo que eles querem ver? Aquilo que os diverte? Aquilo que os faz rir? Ou mesmo aquilo que os faz criticar? Todas essas emoções são sinal de que, gostando ou não, todos vêem (ou quase todos), embora por diferentes motivos.

Eu própria vejo o Splash. Não necessariamente pelo José Castelo Branco. E é por ver o programa que me apercebo de como a SIC insiste em dar mais tempo de antena a esta "personagem". Apercebo-me que, se por um lado, o José Castelo Branco parece vibrar com o protagonismo que lhe é concedido, a SIC parece fazer dele o "bobo da corte" de serviço.

O papel dele deveria ser o de concorrente. Foi para isso que lá foi, tal como todos os outros. Entre esses outros temos, por exemplo, João Ricardo, que muito nos fez rir no Vale Tudo. Temos a Cristina Areia, que é actriz. Temos a Sónia Brazão que, além de actriz, também canta. Temos manequins, atletas, pugilistas, personal trainers, etc. Foi dado, a algum deles, um destaque especial? Não!

Mas José Castelo Branco é José Castelo Branco!

Não concordo, de todo, com o protagonismo e crédito que é dado a esta figura, seja em que programa for. Mas o que é certo é que ele está disponível, o povo português "consome" e a televisão retira os seus lucros. Será assim enquanto nós contribuirmos para tal. 

E quem melhor que ele para participar numa apresentação de natação sincronizada?! Quem melhor que ele para cantar os Óculos de Sol  d'As Doce?! Quem melhor que ele para fazer birra depois de ser eliminado, e voltar na semana seguinte, para desfilar de noiva?!

Quem melhor que ele para nos brindar, a cada momento, com os seus fatos de banho exclusivos, plumas e saltos altos?!

Quem melhor que ele para se superar, e nos surpreender com as suas performances, quando pensávamos que isso já não era possível?!

Só mesmo aquela "andorinha"!

Posto isto, pergunto:

Poderia o Splash ser o mesmo sem as excentricidades de José Castelo Branco?

Poder até podia... Mas não era a mesma coisa!

Uma dança chamada amor!

 

Um dia, alguém disse:

"Quando um par está a dançar, tem que haver partilha. São duas pessoas, que têm que funcionar como uma só, e que dependem dos passos uma da outra para que a dança corra bem e o resultado seja o melhor.

Nenhuma delas pode querer brilhar mais que a outra. E, se quiser que alguma delas brilhe, deve ter a bondade de deixar isso acontecer com o parceiro. Nunca pensando individualmente. Em querer o brilho só para si. Aí, em vez de partilha, surge o egoísmo. E deixamos de ter um par, para ter duas pessoas a dançar, cada uma por si..."

 

Também o amor é uma dança a dois. Temos que aprender os passos certos, adaptarmo-nos a eles e aprender a conjugá-los, adaptarmo-nos ao nosso parceiro, partilhar a dança com ele e brilharmos como um só. Apenas pelo prazer de dançar, pelo prazer de amar...

Mas se só o soubermos fazer sozinhos, se não formos capaz de dividir a "cena", se quisermos o protagonismo só para nós, então deixa de haver amor. E a dança deixa de fazer sentido...