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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

É perseguição, só pode!

Criança chateada Imagens de Stock de Arte Vetorial | Depositphotos

 

Quem me conhece, sabe que eu não posso com ele nem um bocadinho.

Nada contra mas, distância.

Mas, de há uns tempos para cá, sempre que vou às compras, dou de caras com o dito cujo.

É que é perseguição, só pode!

 

Mal entro no hipermercado, lá está ele, como se estivesse ali à espera, a olhar directamente para mim. A desafiar-me.

Passo em frente, e ignoro.

No entanto, não escapo dele, porque volto a deparar-me com a sua presença nos corredores.

A sério?

 

Para o que uma pessoa havia de estar guardada.

Não havia outra figurinha qualquer para fazer publicidade ao Intermarché?

Tinha mesmo que ser o Toy?!

 

E o pior é que a coisa está para durar.

O homem até já despiu a roupa de praia, e vestiu outra, a condizer com o outono.

Enfim...

Volta Fernando Mendes!

 

 

 

Fazer publicidade a produtos que não têm à venda

Oikos triplo prazer

 

No fim de semana, enquanto andava a fazer compras, na zona dos iogurtes, vi uma publicidade aos novos Oikos, com figo, iogurte grego e maçã e canela.

Costumo comprar de outros sabores, e queria experimentar estes novos.

Mas, na prateleira dos respectivos, só havia os mais antigos.

Perguntei ao funcionário que estava a repôr, se tinha os ditos ainda por arrumar, mas não.

 

 

A seguir, como fomos a outro hipermercado, lembrei-me de ver se, por acaso, havia por lá.

Vi a publicidade mas, iogurtes, nada.

Voltei a perguntar a um funcionário que por ali estava. Não sabia de nada. Disse que, provavelmente, ainda viria nas próximas semanas mas, de momento, não sabia de nada.

 

 

Ou seja, colocaram a publicidade para nos dar a conhecer a novidade e ficarmos com água na boca, com vontade de comprar, mas depois não têm os produtos à venda, obrigando-nos a ficar em compasso de espera, até ao dia em que os mesmos cheguem aos hipermercados!

Publicidade encomendada? Não, obrigada!

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Já por aqui tenho lido relatos de bloggers a quem determinadas empresas contactam, com o propósito de publicitarem determinados produtos, ainda que em nada estejam relacionados com o conteúdo do blog, e na maioria das vezes, para mera publicidade (positiva, claro) sem sequer poderem experimentar primeiro os produtos em causa.

 

 

No meu caso, tenho vindo a receber propostas de artigos de instituições/ associações, cujas causas até estão, de certa forma, relacionadas com alguns textos que partilho.

Mas a intenção é a mesma: falar de algo que não conheço, publicitando serviços e instituições, só porque sim.  

 

 

Da primeira vez, em resposta, expliquei que não tinha por hábito escrever esse tipo de artigos mas sugeri, em contrapartida, fazer entrevista para a rubrica "À Conversa Com...", onde a própria instituição poderia explicar quem era, o que fazia, o que tinha a oferecer, como funcionava e, ao mesmo tempo, falar sobre a causa em questão.

Pensei que não alinhariam nisso mas, para minha surpresa, aceitaram fazer a entrevista, ainda que com a preocupação de, algures na mesma, haver um link para a dita instituição.

 

 

As questões para a entrevista foram enviadas há mais de um mês. Ainda não tive qualquer resposta!

Provavelmente, não esperavam ter tanto trabalho. Ou talvez não lhes convenha responder às questões.

Não sei...

 

 

Tempos depois, uma nova proposta do género. Confesso que ainda não respondi.

A verdade é que, se a intenção for apenas publicidade encomendada, a minha resposta será sempre "não, obrigada!".

E não me apetece estar a ter trabalho a elaborar uma entrevista que nunca será respondida.

 

O blog não é um painel de publicidade

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Ainda esta semana recebi um email de uma empresa, a dizer que queria "comprar" um espaço no meu blog, para publicitar a dita empresa.

 

Em primeiro lugar, esses emails costumam ir logo em seguida para o lixo, sem sequer me dar ao trabalho de consultar as ditas empresas, até porque a maioria é trafulhice certa.

 

Em segundo lugar, mesmo que pudesse, eventualmente, fazer uma troca de divulgações, de ambas as partes, a maioria nem sequer se enquadra no espírito do blog, pelo que seria totalmente descabido.

 

Em terceiro lugar, e mais importante, lamento informar mas este é o meu blog!

É pessoal, sou eu que escrevo nele, sobre aquilo que me apetecer. Não é um painel publicitário, como esses que encontramos nas ruas, onde se coloca publicidade a promover empresas e serviços.

Aqui não há espaços à venda para promoção ou publicidade. Nem tão pouco tenho o blog para facturar com ele.

 

Por isso, futuros anunciantes, podem poupar o vosso tempo porque o meu blog não está à venda nem para arrendamento, no que toca a publicidade.

Qualquer divulgação ou promoção que possa fazer, será sempre de forma gratuita, se se inserir nos temas do blog. E, de preferência, feita com base na minha experiência pessoal.

 

O grande negócio das editoras...

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...e como nos deixamos levar por elas!

 

Ora vejamos a seguinte proposta:

Por 30 livros que enviam para o cliente, este tem que pagar 350 euros, o que significa que, para recuperar o investimento, o cliente tem que vender esses 30 livros, por um preço mínimo de 12 euros.

Esses mesmos 30 livros, numa gráfica, ficariam em menos de metade do preço. Mesmo investindo um pouco mais no design da capa, ainda sobraria muito.

 

Esses 350 euros incluem também a venda do livro online (no site da editora, facebook e amazon em todo o mundo). Ora, qualquer cliente pode colocar o seu livro à venda na amazon, e publicitá-lo no facebook. Ou seja, o cliente está a pagar por uma espécie de campanha de marketing (que nem sempre funciona da melhor forma) e pelo facto de uma determinada editora, por ser conhecida (nem sempre), conseguir angariar mais facilmente possíveis compradores.

 

Só que, desses livros vendidos pela editora, e que já pagámos do nosso bolso, eles cobram cerca de 12/ 14 euros ao consumidor final por cada livro, e apenas cerca de 2 euros são para o cliente, ficando a editora com o restante valor.

Ou seja, as editoras não gastam um tostão, porque são os autores que investem, e ainda lucram com o nosso trabalho!

E isto é apenas uma proposta básica. Propostas com lançamentos em livrarias ou outros espaços públicos, e venda física em livrarias conhecidas, podem variar entre os 1000 e os 2500 euros.

 

Mas, para muitos, é um investimento que vale a pena. Porque assim não têm que ter trabalho com a revisão do livro, capa e outros pormenores necessários, nem se preocuparem em angariar compradores, negociar locais para lançamento, apresentações ou sessões de autógrafos, investir em publicidade.

No entanto, há que ter em conta a editora que se escolhe, porque muitas prometem muito, e cumprem pouco. E, nesses casos, tem que ser depois o próprio autor a fazer tudo aquilo que pagou para evitar, se quiser ter algum retorno.