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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sou uma mulher cheia de sorte!

 

As galinhas, galos ou afins do meu vizinho invadiram o meu quintal, atiraram com os vasos, espalharam terra e ainda me deixaram o chão todo sujo de cocó.

Para limpar o quintal, fui tentar consertar a mangueira mas, sem ferramentas, é didícil. A única coisa que consegui foi magoar a mão.

Pensei então "seguro com uma mão a mangueira junto à torneira, e com a outra aponto para o chão". Resultado: não dava para fazer as duas coisas ao mesmo tempo, por isso, a mangueira soltou-se, levei um banho e nada de quintal limpo!

Toda contente porque o tempo estava bom para enxugar, estendo a roupa no quintal. Umas horas depois, vou apanhá-la. Mas um pássaro lembrou-se de deixar a sua marca nos lençóis, por isso, tive que pôr a roupa a lavar novamente!

Deve ser por isso que este menino aqui de cima se está a rir! Andam as aves todas a gozar comigo!

Visita inesperada

 

Haverá surpresa mais agradável que chegar a casa e encontrar um cobra no quintal?

No sábado, saí com a minha filha de manhã para ir às compras. Entretanto, o meu marido foi-nos buscar.

Quando estávamos a ir para casa a minha filha, que foi à frente, disse-me assustada: "Oh mãe, está aqui uma centopeia!".

Fiquei admirada porque ela até nem é nada medricas (ao contrário da mãe), mas quando cheguei ao portão olhei para o chão, à procura de uma coisa pequena. Qual não é o meu espanto quando vejo que o bicho era uma cobra. Pequena, é certo, talvez nem tivesse 30 cm. Mas elas crescem, se não dermos cabo delas antes! Só de pensar que a bicha podia ter entrada em casa, sem darmos por nada, e andar lá a vaguear enquanto dormimos.

Eu e a minha filha ficámos cá do lado de fora do portão, enquanto o meu marido foi a casa buscar uma vassoura para a matar. Se fosse eu, teria certamente partido a vassoura antes de a cobra morrer!

Já morta, pusemo-la dentro de um saco e levei-a para o lixo, não fosse a dita cuja ressuscitar ali ao pé de casa.

A minha senhoria, ao ouvir o barulho, veio à janela ver o que se passava. E, com grande descontração, disse-nos que era só uma cobra pequenina, que não faz mal a ninguém e que no quintal dela (que é atrás do nosso) costuma ter muitas, mas que os gatos as matam! Uau, fico muito mais descansada! Pelos vistos não as matam todas, e já ficámos a saber de onde vêm!