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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A primeira vez que vi um rato, e não gritei nem fugi!

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Estava a sair do trabalho e, mal abro a porta, vejo lá ao fundo, nas escadas, um rato.

Verdade seja dita, era mais uma ratazana, dado o tamanho do animal.

Andava ali de volta dos vasos, em bicos de pés e eu achei o dito cujo tão fofo, tão engraçado que, pela primeira vez, não desatei a gritar, nem fugi a sete pés!

 

Ele, entretanto, escondeu-se atrás do vaso, e eu desci as escadas, passando por ele, sem receio.

Estamos no centro de Mafra e, como tal, já não é a primeira vez que um destes bichinhos resolve visitar o prédio. 

Com as portas fechadas, andou a circular pelas escadas em todos os pisos, até que foi corrido a pontapé e guarda-chuva, por uns clientes que iam a descer as escadas.

Suponho que não tenha ficado em muito bom estado, mas não sei se sobreviveu.

 

Claro que, se o tivesse visto em casa, a conversa seria outra e, provavelmente, não estaria tão tranquila!

Existem ratazanas no Convento de Mafra?

 

Os ratos são daquelas pragas que haverá um pouco por todo o lado, e Mafra não é excepção!

Mas por aqui, o mito tem persistido por muitos e longos anos, e diz respeito às supostas ratazanas que habitam o Convento de Mafra!

Por certo já ouviram várias histórias sobre o tamanho dessas ratazanas, relatos de militares que andaram por cá no quartel e que afirmam que elas existem, que são do tamanho de coelhos e que, à noite, fazem um barulho assustador e ensurdecedor.

Também se diz que elas só não saiem cá para fora, porque estão fechadas nos túneis subterrâneos, ou porque os militares lhes dão de comer e as mantêm no seu lugar, sem necessidade de vir procurar alimento fora das paredes e esgotos do Convento de Mafra.

Por outro lado, já sabemos que "quem conta um conto acrescenta um ponto", e neste caso, o conto - mais precisamente o livro de banda desenhada O Império das Almas - contribuiu para adensar o mistério. 

 

Diz-se que já vieram especialistas de outros países e que, segundo eles, para desinfestar o Convento seria necessário fazer a evacuação de toda a população num raio de 15 a 30 Km.

Mas se perguntarmos aos responsáveis pela gestão do Convento de Mafra, dizem-nos que a única coisa que existe são os morcegos, na biblioteca, que ali são mantidos por uma questão de conservação dos livros. Ratos, não passam de imaginação popular.

Mas também há quem lá tenha ido e confirmado que existem ratos, como em todos os esgotos, mas inofensivos.

Pois eu não faço ideia do quanto todas estas afirmações têm de verdadeiro, ou de mito. Mas que, volta e meia, se vêem por aqui ratos na rua, lá isso vêem. 

Se eles vêm do Convento ou não, só eles saberão...

 

 

Aqui há rato!

 

 

 

 

Acho que vou declarar oficialmente aberta a época de caça aos ratos, cá em casa!

E talvez reduzir a quantidade de ração que costumo dar à Tica, para lhe aguçar o seu instinto de predadora.

Só para o caso de, um dia destes, um certo rato (ou ratazana) que anda aqui pelos canos, saltar pela sanita e lembrar-se de se instalar cá por casa.

A nós, chamou a atenção porque o ouvimos a esgravatar no cano por baixo da banheira. Já há uns anos atrás, também andou por lá um. E à Tica, também lhe deu o cheiro. E ficou explicado porque tem passado os últimos dias de guarda na casa de banho! 

 

Tica e as rifas

 

Em plena véspera de Natal, enquanto abríamos os presentes, a Tica observava-nos com muita curiosidade e entusiasmo.

Por azar, este ano não conseguimos comprar a tempo um presente para ela, o que parece tê-la deixado desanimada.

Mas por pouco tempo. É que, no meio da tralha da Inês, ela descobriu umas rifas que a minha filha tinha feito no outro dia. E então, foi vê-la saltar e correr, e desarrumar-me o sofá todo, na brincadeira com uma delas!

Algumas crianças deviam aprender com os animais que coisas simples também podem ser divertidas, e que nem sempre o mais caro é sinónimo de melhor. 

De qualquer forma, a Tica teve direito ao seu presente de Natal - um conjunto de 6 ratinhos de cores diferentes! Foi uma boa escolha. E ela adorou tanto que a dois deles já lhes arrancou parte da cauda!