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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"À Rédea Solta", na Netflix

À Rédea Solta: Dia dos Namorados | Site oficial da Netflix 

 

Esta série estava na minha lista há imenso tempo.

Demorei vários meses a decidir-me a vê-la, não porque não me agradasse (se fosse o caso nem estava na lista), mas por ter 3 temporadas, e a minha paciência para tantos episódios já não ser a mesma.

Mas, verdade seja dita, também já não a tenho para filmes que são mais do mesmo. Sem cor. Sem ritmo. 

No fim de semana passado, pensei: "Vejo o primeiro episódio, e logo se vê".

 

E não parei!

Já vi as 3 temporadas, e só não ainda não "devorei" os especiais do Dia dos Namorados e de Natal, em parte, por falta de tempo e, também, porque depois acaba, e vou sentir falta.

Das paisagens, dos cavalos, das personagens.

 

A história começa com a chegada de Zoe, Rosie e Maggie a Bright Fields, para passar o verão.

Rosie é a filha mais nova de Maggie, totalmente citadina, e vai ter dificuldade em adaptar-se ao campo.

Já Zoe, a filha mais velha, sente que aquele lugar era tudo o que precisava. Ainda mais, depois de criar uma ligação única e especial com Raven, um cavalo selvagem de quem poucos se conseguem aproximar.

 

O que mais destaco nesta série:

 

A amizade e união - Há entre as personagens mais jovens uma grande amizade e união, mesmo quando parece que já não têm tempo umas para as outras, ou se chateiam por qualquer motivo. Mas, quando é para ajudar, reerguer, lutar, todos estão do mesmo lado.

 

A inteligência dos cavalos - Quem gosta e lida com animais, seja de que espécie forem, sabe como eles são especiais. Como falam connosco, à sua maneira. Como são inteligentes. Nesta série, sem dúvida que Raven, Bob e Ariel mostram o quão especiais podem ser. Raven, na sua forma de comunicar, de expressar o que sente. Bob, pelas suas capacidades, embora seja menosprezado. E Ariel, por ter, no seu momento mais delicado, procurado a protecção e os companheiros que queria nessa hora.

 

Aventura, mistério e suspense - Não é só uma série sobre adolescentes e cavalos. Tem, ainda, como ingredientes, muita aventura e suspense, até porque alguém anda a roubar cavalos, e o mistério que envolve a lenda do Cavalo Fantasma. Depois há uma passagem secreta para um castelo que, supostamente, estaria desabitado, e o mistério da caixa que tanto pode dar sorte, ou amaldiçoar.

 

Redenção - Existe, como em tudo na vida, os bons e os vilões. Mas, é uma série que nos deixa a pensar que, lá está, não podemos encarar as coisas só a "preto e branco". Porque os bons cometem erros, e os maus conseguem, querendo, mudar. Ninguém é perfeito, mas não tem que ser condenado pelos erros cometidos, se estiver disposto a corrigi-los.

 

Perdão - Fazer as pazes com o passado. E não só. A determinado momento, Maggie diz a Zoe "Não se pode forçar o perdão". Ele tem que vir naturalmente. Na maior parte das vezes, vem. Todos merecem uma segunda, uma terceira, e porque não, uma quarta oportunidade. E os animais perdoam facilmente, se sentirem que é verdadeiro.

 

Ultrapassar receios - Nem sempre é fácil. Por vezes, escondemo-nos. Viramos costas. Abdicamos. Mas só é preciso tempo. E vontade. O resto, acontece.

 

Romance - Desde o primeiro momento que torci para que a Zoe e o Pin ficassem juntos. A série quis trocar-me as voltas, mas mantive sempre a esperança de ver estes dois juntos. Já a Mia ficaria bem com o Marcus. No entanto, também as coisas não foram facilitadas. Mas não é só entre os adolescentes que o romance impera. Também há lugar para ele com os mais velhos, porque nunca é tarde para amar.

 

 

19 ideias de Zoe e Raven❤ | rédea solta, filmes, cavalos

 

Como disse logo no início, Zoe e Raven são os grandes protagonistas.

Ela vai fazer de tudo para não se separar do "seu" cavalo, lutando para que não só não o consigam roubar, como também para que a legítima proprietária não o leve para longe.

No fundo, com todo o enredo envolvente, onde não faltam tradições medievais e realeza à mistura, o principal é proteger os cavalos da ilha, tanto os dos estábulos, como os selvagens.

E Pin, a minha personagem favorita, o cavalariço cuja vida vai sofrer uma enorme mudança, é um dos maiores protectores destes animais.

É uma série que nos diverte, que nos faz rir, que nos emociona, que nos faz chorar, que nos revolta, que nos faz sonhar, que nos leva até à ilha, e nos faz sentir que estamos lá a participar em todos os acontecimentos.

Vale a pena ver!

 

 

Hastag "corposimperfeitospessoasreais"

(porque a perfeição é aborrecida)

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O verão é sempre aquela altura do ano em que os nossos corpos ficam mais expostos.

Não só aos olhos dos outros, mas aos nossos próprios olhos.

E em que mais críticas recebem. A maior parte, vindas da própria pessoa.

 

Não é errado tentar ter um corpo mais saudável.

Mas que não se faça disso uma obsessão. E que as pessoas não acabem por se prejudicar com a mesma.

É importante aceitar e conviver com as pequenas imperfeições que qualquer um de nós tem.

Afinal, como se costuma dizer, a perfeição não existe e, ainda que existisse, seria aborrecida!

 

Por isso, nada de medos.

Mostrem-se como são!

 

Têm pele muito clara?

Nem todos podem ser morenos. É manter os cuidados com a pele, e não ter vergonha de ser "o leite" no meio do "chocolate".

 

Têm celulite?

A maior parte de nós tem. 

 

Têm uns quilinhos a mais/ a menos?

E daí? Há sempre peças que nos favorecem, e não vamos deixar de aproveitar por causa disso.

 

Pêlos indesejáveis?

Pois, era bom não os ter, porque só dão trabalho. Mas que fazer?

 

Estrias?

Sim, não são marcas bonitas de se ver. Mas, se não as podemos eliminar, resta ignorá-las. 

 

Uma barriguinha saliente?

Faz parte. Não vamos fazer jejum para ela ficar sempre lisinha, não é?

 

 

Acreditem que quem vos critica, está longe de ter o corpo perfeito.

Estão apenas a focar-se mais nos outros, para não verem as suas próprias imperfeições.

Por isso, libertem-se dessas críticas, desse receio, dessa autossabotagem.

 

Aproveitem a vida, e o corpo que vos foi temporariamente emprestado, e sejam felizes!

 

Deixem nos comentários aquilo que mais vos incomoda, e como tentam dar a volta à questão.

E se se atreverem, partilhem as vossas imagens, e as vossas imperfeições, sem vergonhas, usando as hashtag's:

 

#corposimperfeitospessoasreais

#corposimperfeitosmulheresreais

#corposimperfeitoshomensreais

 

 

Quando deixar os filhos sair à noite com os amigos?

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Acredito que todos os pais ficam assustados quando começam a ver os filhos a ganhar asas, e a querer voar.

É certo que, consoante a idade, a etapa em que se encontram, e a confiança que depositam neles, lhes vai sendo dada mais alguma liberdade.

Mas...

Qual a medida certa dessa liberdade?

 

De repente, os nossos filhos querem sair com os amigos.

Primeiro, durante o dia.

Eventualmente, dormir em casa deles.

Depois, o pânico, quando nos pedem para sair à noite, sem adultos a tomar conta, mas apenas para ir levar ou buscar.

E, então, pensamos:

"Quando deixar os filhos sair à noite com os amigos?"

 

Pois...

Não é que não tenhamos confiança neles.

Ou nos amigos.

Não é que não saibamos que eles gostam de se divertir, e que não mereçam sair.

Não é que os queiramos prender ou enjaular em casa.

 

O que temos, é receio desse mundo louco em que vivemos, em que todos os dias nos chegam as piores notícias.

O receio de que algo de mal lhes aconteça.

E, depois, a culpa por termos permitido que tal acontecesse.

É legítimo. Mal seria se os pais não o sentissem.

 

O que não pode acontecer, por muito que nos custe, é deixar que os nossos receios (fundamentados ou imaginários) e inseguranças limitem a vida dos nossos filhos.

Que os impeçam de viver e experienciar aquilo que, na idade deles, ou mais novos, também vivemos, e experimentámos.

 

É certo que os tempos são outros, os perigos são maiores, e não queremos facilitar.

É certo que há saídas mais "controladas e seguras" que outras.

Mas, algum dia, teremos que os deixar sair.

 

Quando?

Cabe aos pais perceber, e dar esse voto de confiança, guardando para si todos os receios, estabelecendo regras básicas, e acreditando que tudo irá correr bem.

 

Claro que, da teoria à prática, e do pensamento racional, ao emocional, vai uma longa distância!

 

 

Desaparecida - um filme que todos deviam ver

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A minha filha quis ver um filme ontem à noite.

Escolheu este.

Parecia-nos que seria um daqueles filmes habituais de adolescentes desaparecidas, em que estamos sempre à espera do pior: sequestro, violações, mortes...

 

Mas é muito mais do que isso. 

Desaparecida apresenta-nos duas mães, com atitudes totalmente opostas: a permissiva demais, e a repressiva de mais.

Cada uma tens as suas razões para agir dessa forma, sem que isso signifique que uma pouco se importa com o que a filha faz, e que a outra se preocupa sem necessidade.

A primeira dá total liberdade, sem qualquer limite ou travão. A segunda quer manter, o quanto puder, a filha numa bolha, livre de qualquer perigo.

De que forma é que o comportamento destas duas mães, em relação às respectivas filhas, as faz tomar as decisões que resultaram no seu desaparecimento?

 

 

 

Por outro lado, temos duas amigas. 

Uma que está habituada a fazer tudo o que lhe apetece, sem regras ou imposições, sem castigos, sem stress.

Que aparenta gostar da forma como a mãe lida com ela mas, no fundo, talvez a incomode tanta indiferença.

E outra que é responsável e tenta fazer as coisas certas, mas gostava que a mãe confiasse mais nela, e não a "sufocasse" tanto, como se ela fosse ainda uma criança.

Ambas têm 18 anos. 

 

Outra questão que o filme aborda é a amizade na adolescência, e a forma como essa amizade pode ajudar ou colocar em perigo. Até que ponto, em nome da amizade, devemos abrir excepções, quebrar as regras? Até que ponto devemos ficar junto aos nossos amigos, ou abandoná-los à sua sorte, quando não veem o perigo em que se estão a colocar?

Até que ponto os amigos nos podem influenciar negativamente?

 

 

 

E, no meio de tudo isto, onde andam os pais?

Ao que parecem, seja pelo trabalho que exercem, ou por mero descomprometimento, deixaram a educação e criação das filhas (e filhos) a cargo das mães, recaindo assim, sobre elas, a responsabilidade sobre o que lhes venha a acontecer.

Durante todo o filme, nunca apareceram.

 

 

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Mas, afinal, como é que tudo começa?

Kaitlin e Matty vão passar as férias da Páscoa num resort, juntamente com as respectivas mães e o irmão de Kaitlin.

Enquanto Lisa tenta que Rene descontraia e deixa a filha aproveitar as férias, Rene tenta controlar ao máximo a filha, com quem conversa, o que bebe, o que veste. As férias começam assim, com uma discussão entre rene e Kaitlin, que fica de castigo no quarto, sem permissão para sair.

No dia seguinte, tanto Kaitlin como Matty são dadas como desaparecidas, sem que ninguém saiba o que lhes aconteceu,ou para onde terão ido.

Depois de algumas buscas, as mães são informadas de que apenas uma adolescente foi encontrada. Qual delas terá sido? E o que aconteceu com a outra?

Terá sofrido às mãos daquele homem que tem aspecto de pervertido? Ou terá sido atacada pelo namorado, que entretanto tenta fugir do hotel?

 

 

A determinado momento, no filme, as mães trocam acusações entre si. Terá sido culpa de Lisa, por dar demasiada liberdade à filha que, por sua vez, leva a amiga para maus caminhos? Terá sido culpa de Rene, que por querer proteger tanto a filha, acabou por a empurrar para o perigo? Será culpa de Matty, que acha que está sempre tudo bem e nada lhes pode acontecer? Ou de Kaitlin, que sabia bem no que se estava a meter, e que a sua mãe não iria gostar e, ainda assim, não disse que não?

A haver alguma culpa, penso que terá que ser dividida por todos.

 

Mas haverá mesmo culpados? A verdade é que, como vimos, independentemente da liberdade e responsabilidade, ou falta dela, o que aconteceu poderia ter acontecido a qualquer um.

E no fundo, só se espera que todos saiam desta terrível experiência sãos e salvos, e unidos, como quando ali chegaram, seja nos momentos de dor e aflição, ou nos mais felizes.

 

 

Sinopse:

"Durante as férias, as amigas Kaitlin e Matty desaparecem num resort em San Diego. Determinada a descobrir o que aconteceu com a filha, a mãe de Kaitlin inicia sua própria investigação, ultrapassando todas as barreiras."

 

 

Vejam aqui o trailer