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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando decidimos e/ou agimos pelos motivos e com os objectivos errados

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Tomar decisões ou agir pelos motivos, e/ou com objectivos errados nem sempre leva ao resultado que esperamos.

Fazêmo-lo, achando que é uma porta aberta para a felicidade, para a realização pessoal ou profissional, para preencher o vazio que se instalou em nós mas, por vezes, essa felicidade é passageira. E depressa lhe sucede uma tristeza, uma sensação de vazio ainda maior, mal passamos a porta.

Muitas vezes, gera mesmo frustração.

 

Há quem faça as coisas em busca de reconhecimento. E se ele não vem? Ou não vem na medida em que se imaginou?

Há quem faça as coisas à espera de um retorno, que pode tardar, ou nunca chegar.

Há quem aja para afogar as mágoas, para fintar a tristeza. Mas, e se as nossas acções tiverem um efeito inverso, e ainda pior?

Há quem tome decisões no calor do momento, por impulso, baseadas na raiva, na dor. Mas, serão as mais correctas? Não nos iremos arrepender depois, quando a "poeira" assentar? 

 

Fazemos as coisas porque realmente queremos? Ou para agradar alguém?

Porque nos satisfaz, ou porque queremos daí tirar vantagens?

Porque é algo que nos dá prazer, ou porque é aquilo que se espera de nós?

 

Quantas vezes não nos enganamos com a ilusão de que são honestos os motivos e objectivos pelos quais agimos mas, ainda que inconscientemente, não são os certos, e podem não resultar da forma como imaginámos.

E, ainda que resultem, deveriam ter outra base, que não aquela em que nos apoiámos.

Do reconhecimento daquilo que fazemos...

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Por vezes, damos o nosso melhor, esforçamo-nos, mostramos aquilo que sabemos fazer mas, do outro lado, não chega qualquer reconhecimento. Como se aquilo fosse o mínimo, o obrigatório, o habitual, o que qualquer um pode fazer.

 

E, depois, tem dias em que até não fazemos grande coisa, e o reconhecimento surge sem que percebamos bem o que fizemos para o merecer dessa vez.

 

Não é que não seja bem vindo. Simplesmente não tem o mesmo sabor... 

 

Mas, como diz Chico Xavier, o melhor reconhecimento é o nosso próprio "Todo o aplauso externo é ilusório".

Todos precisamos uns dos outros!

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No outro dia, conversava com o meu marido sobre o sentimento de superioridade de boa parte dos licenciados, que se acham mais que os outros só porque andaram numa universidade a estudar não sei quantos anos, e têm agora o título de Dr.

Mas, o que lhes dá esse direito de acharem que, por esse motivo, são mais que os outros? O que são eles a mais que eu, ou que o "zé da esquina"?

Todos precisamos uns dos outros, todos temos a nossa missão, e todos contribuímos com aquilo que melhor sabemos.

E até os "doutores" precisam do homem do lixo, da empregada do supermercado, do eletricista, do canalizador, e por aí fora. Porque sem estas pessoas, e muitas outras, de nada lhes serviria ser "doutor".

O pior, é que esta mania da superioridade está a alastra-se até mesmo àqueles que ainda nem o curso terminaram, ou nem sequer começaram! E a muitos funcionários que, não sendo licenciados, mas tendo cargos administrativos, acham que são mais importantes que o porteiro, a cozinheira, a mulher da limpeza ou o segurança da empresa.

Se querem tirar uma licenciatura, mestrado ou doutoramento, façam-no porque é algo que realmente gostam, e porque sentem que será útil para essas pessoas e para a sociedade. Não pelo simples facto de isso equivaler a um título, e por acharem que isso significa ter direito a tratamento especial.

A sociedade precisa menos de "doutores" e afins que se gabem daquilo que estudaram, daquilo que ganham, dos títulos que adquiriram, e mais de profissionalismo, atitude, ou seja, menos conversa e mais acção.

Porque o melhor profissional, seja em que área for, não é aquele que apenas fala e se gaba, esperando o reconhecimento de todos à sua volta, é aquele que age de imediato, sem esperar nada em troca!

A importância de um blog na nossa vida

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Um blog pode fazer parte da nossa vida, mas não deverá ser nunca, exclusivamente, a nossa vida.

 

Por muito difícil que seja lidar ou conviver com as pessoas cara a cara, fazer novas amizades, travar novos conhecimentos na nossa vida, fora da blogosfera, e se procure colmatar essa dificuldade, seja ela por que motivo for, na blogosfera, as coisas quase nunca correm como idealizamos. A maior parte das vezes, é um engano.

Nem todas as pessoas que encontramos na blogosfera são exactamente como se apresentam. Muitas vezes, são personagens criadas especificamente para aquele blog.

Além disso, alguns blogs chegam e partem, uns mais rapidamente que outros, não dando tempo para criar laços ou, quando criados, acabam por se quebrar. 

 

Se é possível nascer amizades neste mundo virtual? Sem dúvida! Não faltam exemplos de bloggers que se conheceram através dos respectivos blogs, e que levaram essa amizade para além da blogosfera. E, quando isso acontece, é bom! Eu que o diga.

No entanto, e como é óbvio, essas amizades são (ou deveriam ser) apenas uma parte do conjunto de pessoas que fazem parte das suas vidas.

 

 

 

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Por muito bom que seja pertencer a este mundo da blogosfera, e sermos mimados com comentários, visualizações, destaques, supresas e prémios, que o é, sem dúvida, até que ponto a nossa vida se pode resumir à felicidade que daí advém?

 

Sermos reconhecidos pelo que escrevemos é óptimo. Sentir que os seguidores se identificam e partilham as suas opiniões, também. Saber que um post nosso chegou a muita gente e nos fizemos ouvir, idem. São pequenos mimos que nos deixam com um sorriso no rosto. É quase como um presente por aquilo que andamos aqui a fazer.

 

Mas é algo que depressa vem, e depressa vai.

 

 

Ninguém, por mais comentários ou visualizações que obtenha (salvo raras excepções) fica mais rico por isso! Ninguém anda a coleccionar troféus (tipo óscares da blogosfera), pelos destaques obtidos ao longo dos meses.

A única riqueza que recebemos de um blog, é o seu conteúdo, aquilo que quisemos pôr cá para fora, o nosso testemunho. São as amizades que eventualmente se façam, e que se fortaleçam também fora do mundo virtual. É a troca de experiências, opiniões e conhecimentos que poderemos fazer através deste meio. E um ou outro prémio que se vença em algum passatempo. 

Se passarmos a nossa vida numa tristeza, porque não conseguimos isto ou aquilo aqui na blogosfera, amargurados porque naquele dia ninguém nos visitou ou comentou, frustrados porque fizemos um texto tão bom, e não o destacaram, enfurecidos porque alguém tem mais "protagonismo", e com o coração cheio de negativismo porque a vida que idealizámos conquistar na blogosfera não é aquela que esperámos, então não estamos, de facto, a viver.

 

 

 

 

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Estamos a reduzir a nossa vida a muito pouco, se acharmos que, somente num blog, estará escondida a chave para a nossa felicidade. 

 

 

Sim, um blog pode ser importante em determinadas fases da nossa vida, ou até mesmo sempre, por um motivo ou por outro. E não há qualquer mal nisso. Mas não podemos viver, unica e exclusivamente, encerrados dentro da blogosfera, e esperar que os restantes bloggers façam o mesmo.

Um blog poderá ter sempre um lugar reservado na nossa vida. Já a vida, é abrangente demais para a reduzirmos ao espaço de um blog.

 

 

 

 

Já elogiou alguém hoje?

 

Elogio é o enaltecimento de uma qualidade ou virtude de algo ou alguém. Um elogio pode desencadear uma série de substâncias do prazer, da alegria e da satisfação na corrente sanguínea de quem o recebe.

Por isso mesmo, pode ser utilizado para motivar, aumentar a auto-estima ou corrigir defeitos. Pode servir de reconhecimento por um bom desempenho ou actos de destaque. É essencial para um desenvolvimento emocional e social saudável ao longo de todo o ciclo de vida, e vital para um bom clima familiar e organizacional. Um ser humano elogiado fará melhor, dará algo mais numa próxima vez, será melhor.

E, quando elogiamos os demais, é provável que também sejamos elogiados!

Assim, mesmo para aqueles que afirmam que "os elogios não nos elevam, assim como as críticas não nos rebaixam, porque somos aquilo que somos e não o que nos acham", aqui ficam alguns dos benefícios da arte de elogiar:

  •  Aumenta a auto-estima individual;
  •  Sentimento de pertença a um grupo;
  •  É um meio para alcançar um comportamento desejado no outro;
  •  Aumenta a produtividade das pessoas e da empresa;
  •  Ajuda a fortalecer amizades e a criar novas;
  •  Aumenta a resistência física e psicológica contra situações de doença ou desesperança e pessimismo;
  •  Melhora a postura pessoal e protege as pessoas contra o stress e pressão do quotidiano;
  •  Incrementa a identidade profissional para o sucesso;
  •  Aumenta o valor da imagem profissional de quem recebe e dá mais poder pessoal a quem emite;
  •  Facilita/promove a comunicação interpessoal;
  •  Promove mudanças comportamentais pessoais e profissionais;
  •  Serve como ferramenta educacional;
  •  É de graça!

E você, já elogiou alguém hoje?