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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A primeira ida a um restaurante/ snack bar em tempo de covid

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Não foi programada.

Desde que começou a pandemia, tenho optado sempre por trazer para comer em casa, ou encomendar.

Tenho evitado ir a cafés, esplanadas, restaurantes e afins, porque não é algo que me faça falta, e que esteja habituada a frequentar.

E mais vale prevenir, que remediar.

 

No entanto, naquele dia, não havia outra alternativa.

Estava fora de casa, e iria continuar por longas horas. 

Precisava de comer.

E a cafetaria era o mais próximo que ali havia, com comida relativamente decente.

 

A parte da esplanada estava cheia mas, lá dentro, havia várias mesas livres.

Pedimos uma sopa e uma tosta mista, para cada um. 

Sentámo-nos com a sopa já no tabuleiro.

Mal acabei de comer, coloquei a máscara, enquanto esperava pela tosta.

Depois, veio a tosta.

E voltei a repetir o processo, quando terminei, e enquanto aguardava que o meu marido acabasse.

 

Portanto, tudo correu bem. 

Não quer dizer que, após esta primeira ida a um restaurante/ snack bar em tempo de covid, comece a ir mais vezes.

Continuo a achar que, se puder, devo evitar.

Mas se tiver que ser, também não me vou armar em esquisita, e deixar de comer! 

Deveria haver um curso de simpatia para algumas pessoas

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Há um restaurante na Malveira onde gostamos de ir, pela sua especialidade - as tirinhas de porco.

Pensámos ir lá na sexta, mas queríamos confirmar se estava aberto, uma vez que já chegámos a ir um dia, e bater com o nariz na porta. O meu marido ligou para lá, mas ninguém atendeu. 

Enviou então mensagem no facebook. Foi vista, mas nunca respondida.

Arriscámos. Tivemos sorte.

 

Mas acreditem que só nos dá vontade de lá ir pelas tirinhas, porque as duas meninas que lá estão sempre, são de uma falta de simpatia, e sempre de trombas, que se déssemos uma moedinha, ainda tocavam a sineta.

Estão a atender pessoas, que lhes vão dar dinheiro a ganhar e que, por conta dessa forma como lidam com os clientes, podem nunca mais voltar.

Eu sei que muitos anos a fazer a mesma coisa é cansativo e que, com a idade, começamos a ficar mais saturados e sem paciência, mas disfarçar isso com sorrisos amarelos e falsos, e mostrar directamente o mau humor, não as favorece em nada.

Seria bom, para algumas pessoas, sobretudo as que trabalham com pessoas, haver um curso de simpatia. 

Quem tudo quer, tudo perde, já dizia o ditado!

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Há alguns meses que vou a um café/ restaurante comprar duas sopas e uma caixa de arroz pequena, uma vez por semana,

Com a antiga gerência, pagava €. 2,20 pelas duas sopas, e €. 1,50 pelo arroz.

Entretanto, estiveram uns dias fechados, no final de Abril, para abrir em Maio com nova gerência.

Nessa altura, fui lá perguntar se continuavam a ter a sopa e o arroz, e da primeira vez, com a nova gerência, paguei €. 3,00 (€. 2,00 as sopas, €. 1,00 o arroz). Pensei "que maravilha, poupo 70 cêntimos todas as semanas"!

 

A minha alegria durou pouco. Na segunda ou terceira semana, passaram a cobrar €. 3,20 (subiu a sopa, manteve-se o arroz). Tudo bem, ainda sai mais barato que antes.

Manteve-se este valor durante várias semanas até que, um dia, uma das donas me pediu €. 3,50, justificando que era €. 2,20 das duas sopas, €. 1,00 do arroz, e €. 0,30 cêntimos da caixa. Paguei.

 

Depois disso, tem vindo a atender-me outra das donas, e voltei a pagar os €. 3,20 que costumavam cobrar. Fiz questão de pagar sempre com uma nota, para ver o troco que me davam.

 

Ontem foi dia de lá ir. Atendeu-me a dona que costuma cobrar mais caro. Já estava preparada para os €. 3,50. Mas, qual não foi o meu espanto, quando me disse que era €. 4,10!

 

"Desculpe? Então, mas ainda na semana passada cá estive, e paguei €. 3,20!" 

"Estamos a cobrar o valor da caixa."

"Mesmo assim, já cheguei a pagar a caixa e cobrou €. 3,50." 

"É que a senhora está a levar 3 caixas." (pelos vistos a caixa grande da sopa conta como duas, fazendo assim €. 0,90 cêntimos só das caixas)

"Então é melhor ver com a sua colega, porque você cobra uma coisa, ela cobra outra, e fico sem saber afinal quanto é que é."

 

Aproveitando que a colega tinha chegado ao balcão, expus a situação, ao que a outra começou por responder que no início não cobrou porque eu já era cliente da anterior gerência, e que levava dinheiro certo e não teve para estar a pedir. Depois, quando disse que ainda na semana passada tinha cobrado o mesmo valor, disse que se deve ter esquecido!

 

"Pois, então tem-se esquecido sempre, porque nunca me cobrou nada pelas caixas."

 

Resultado: desta vez cobrou só uma caixa, mas para a próxima tenho que ser eu a levá-las de casa, ou pago as 3. Entretanto, vão de férias durante o mês de Agosto. Palpita-me que não devo lá voltar a pôr os pés.

De certeza que a anterior gerência também pagava as caixas ao fornecedor, e não ficava a perder, na hora de cobrar aos clientes o que lá ia dentro. Há muitas formas de reaver esse valor.

Claro que estão no seu direito, de cobrar pelas caixas. Mas sendo assim, também estou no meu direito de não me sujeitar a isso e não voltar lá mais. E, assim, por conta de 0,90 cêntimos, perdem esse e o restante, ao perder o cliente regular.

 

É assim a vida! Quem tudo quer, tudo perde!

 

 

 

 

A incompetência no seu melhor!

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O meu marido ligou na terça-feira para o restaurante "O Barracão", onde costumamos ir sempre no dia do aniversário dele, para reservar mesa.

Quem o atendeu tomou nota da reserva. Não era muito difícil de perceber, estando a ligar na terça, que amanhã seria, inevitavelmente, quarta-feira.

Ontem, descansados e já a contar com a nossa mesa, chegámos ao restaurante e deparámo-nos com a porta fechada. Olhámos para a janela e lemos "encerrado às quartas-feiras para descanso do pessoal"!

 

A sério?! É possível que nos tenham reservado uma mesa para o dia em que estão fechados?! É possível que nos tenham feito andar vários quilómetros, para nos depararmos com o restaurante encerrado, sabendo que antecipadamente que não iam estar abertos?!

 

Ao que parece, sim, é possível!

O meu marido ainda ligou para o número que tinha do restaurante. Atenderam-no e, quando ele explicou a situação, disseram-lhe que tinham tido a mesa reservada, mas na terça! E insinuaram que o meu marido é que tinha percebido mal.

 

É preciso ter muita lata para, não só não admitir o erro, como ainda colocar as culpas em cima do cliente. 

Resultado: fomos almoçar ao Arena Shopping, acabámos por poupar muito mais do que se tivessemos almoçado no restaurante, e ficámos igualmente bem servidos!

Quanto ao Barracão, ficámos com vontade de nunca mais lá pôr os pés.

Quem espera, desespera!

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E vai embora sem almoçar!

Que o digam duas senhoras que encontrámos hoje num restaurante e que, por estarem à demasiado tempo à espera do almoço, acabaram por se ficar pelas entradas, e pelas bebidas, e tiveram que ir embora sem almoçar, porque senão chegavam atrasadas ao compromisso que tinham.

Ainda perguntaram se podiam colocar as refeições numa caixa, para levarem, mas perante a arrogância do empregado, penso que nem isso levaram. Segundo percebi, tinham marcado antes, talvez para terem tempo de se despachar. 

 

 

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E como é que eu sei disso? 

Porque o meu marido teve a triste ideia de ir a esse restaurante comprar qualquer coisa para o almoço.

Já uma vez tínhamos lá ido, comprar uma sopa, e demoraram um tempão para a pôr numa caixa.  Mas ele já não se lembrava disso, e foi lá outra vez. 

Perguntou se estava alguma coisa para sair no momento, e foi esse prato, supostamente rápido, uma vez que estava tudo feito, que ele pediu.

Era só pôr tudo numa caixa. Estivemos cerca de 10/15 minutos à espera!

Havia 3 funcionários no restaurante, que andavam para lá atarantados, e a pedir licença a um pé para mexer o outro. E isto com apenas meia dúzia de clientes. Nem quero imaginar com uma casa cheia! E pelos vistos, a cozinha também não prima pela rapidez e eficiência. 

Já era praticamente 13h, pelo que o restaurante, abrindo às 12h para os almoços, deveria ter tudo encaminhado e pronto a sair. 

 

 

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É caso para dizer que, quem espera, desespera!

Não fosse o meu marido já ter pedido, e o facto de, indo a outro lado depois de ali termos estado a perder tempo, ir perder ainda mais, tinha mesmo ido embora sem dar satisfações.

A continuar assim, muitos clientes hão-de perder! É que, mesmo sentados, nem todos têm paciência ilimitada para ficar à espera de uma refeição, principalmente quando apenas dispôem de uma curta hora de almoço!