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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sobre o livro Infância Roubada

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Nem sei muito bem como descrever este livro.

Imaginem uma manta de retalhos, em que se pegou um pedacinho de um, um pedacinho de outro, um outro pedaço de outro, e por aí fora...O resultado final pode ser bonito. Mas essa junção pode, por outro lado, simplesmente, não resultar.

E foi esse o caso, neste livro. 

A autora quis falar sobre a infância perdida de um menino de 7 anos, Adam, vítima de violência por parte do pai e que acaba por ver a mãe assassinada, o pai preso, e ter que ir para um orfanato.

Sobre a violência infantil, e infância roubada, prefiro a forma como Danielle Steel o mostrou, no seu livro "Um Longo Caminho para Casa".

A autora quis também falar sobre violência doméstica, tanto com a mãe de Adam, como com a anterior mulher, mas deixa muito a desejar. Para isso, prefiro "Um Refúgio para a Vida", do Nicholas Sparks.

E ainda pretendeu mostrar como funcionam as famílias de acolhimento, a inserção destes jovens nas mesmas e a adaptação. E para isso, prefiro ler "O Menino que Ninguém Amava". Embora aqui haja uma abordagem da forma como alguns membros da família podem rejeitar uma criança estranha, ficar com ciúmes e, até, cometer actos condenáveis.

A personagem Edward Carter, o vilão que assassina a mãe de Adam e tenta matar depois a primeira mulher, bem como o que lhe acontece durante toda a história, não convence.

A personagem Anne, primeira mulher de Edward, tem um papel importante mas, a determinado ponto da história, abandona-se essa abordagem e nunca se chega a saber mais dela. Parece ter sido introduzida só para levar às personagens que vão ser fundamentais no final.

Já para não falar de uma avó maldosa, mulher do patrão de Adam, que arquitecta um plano para se ver livre do rapaz, porque não quer que ele e a neta fiquem juntos. Um romance também ele pouco convincente e, a meu ver, desnecessário.

A única coisa que apreciei neste livro, foi a amizade incondicional de Phil e Adam, qual avô e neto, do início ao fim! Foram as duas únicas personagens coerentes e sólidas que salvaram o livro de ser um autêntico fiasco.

 

 

Retalhos do meu dia

Por aqui nada de novo.

Apenas dois textos, um sobre uma certa hipocrisia natalícia, e outro sobre encontros de ocasião (à falta de melhor título)!

O sol escondeu-se, o frio regressou, e a chuva ultima os preparativos para a sua entrada em cena!

É um dia em tons cinza, embora eu ainda tente visualizar as inúmeras cores que marcaram o dia de ontem.

Tal como o almoço no prato, aquele que não fiz (como que à espera de um truque de magia)! Vamos ver o que se arranja à pressa...

 

 

...Aqui vou eu para cima, de regresso ao trabalho.

No chão, uma dança de folhas em alegre rodopio!

Levanto a gola do meu casaco, para me aconchegar, e sigo viagem. As ruas estão desertas.

Sinto o cheiro que vem, trazido pelo vento, a castanhas assadas! Do assador que, desde Setembro, se instalou no centro da vila.

E cá estou eu, de novo enclausurada neste escritório, para mais 5 horas de serviço!