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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Tipos de pais numa reunião escolar

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- Os que entram mudos e saem calados (basicamente o meu caso) - as minhas dúvidas acabam por ser esclarecidas através das questões dos outros pais, por isso, digo boa tarde, passo e assino o que há para anotar e assinar, peço a declaração de presença e despeço-me.

 

- Os colocam questões pertinentes e úteis - são poucos, mas existem

 

- Os que fazem aquele ar surpreendido quando ficam a saber que os filhos não são tão santos como pensam - uma vez uma mãe perguntou à professora se o filho era um dos alunos que tinha ROND (registo ocorrência natureza disciplinar) e a professora disse que o filho era dos que tinha mais

 

- Os que criticam os filhos e os deitam ainda mais abaixo

 

- Os que, pelo contrário, gabam os filhos o mais que podem - uma vez uma mãe andava à procura do trabalho do filho, para se sentar na cadeira respectiva, e a professora indicou-lhe o lugar errado. A mãe virou-se para mim e disse logo, naquele tom depreciativo "eu vi logo, a minha filha não faz estes desenhos". A mesma mãe, a propósito de um livro que saiu, e do qual outra mãe falou, fez questão de informar os presentes que a capa era da autoria da filha.

 

- Os que aproveitam para fazer queixinhas dos colegas dos filhos

 

- Os que quase contam a vida toda na reunião, com direito a drama e muitas lágrimas para reforçar a ideia - já aconteceu numa das reuniões

 

- Os que vão à reunião mas aproveitam para falar de tudo menos do que ali se está a discutir

 

- Os pais que também são professores, e acabam por dar umas quantas sentenças e meter-se no trabalho e na reunião da colega

 

- Os que entram tarde e saem cedo

 

- Os que nem sequer aparecem

 

 

Querem acrescentar mais algum? Estejam à vontade!

Sobrevivi a mais uma reunião de pais

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Inicialmente marcada para as 16.15h foi, posteriormente, alterada para as 18.15h e, no próprio dia, para 30 minutos depois porque só perceberam que, naquele dia e hora, as salas estariam ocupadas com aulas.

Logo aí, já não ia com muito bom humor para a reunião, afinal, quase que marcam a reunião na hora do jantar. É certo que muitos pais trabalham e, se calhar, até lhes dá jeito comparecer o mais tarde que puderem. Mas a mim, que já saio do trabalho às 19h, ainda ter que levar com mais de uma hora de reunião, e com todo o trabalho em casa atrasado, não me deixa minimamente bem disposta.

Felizmente para mim, não compareceram muitos pais, o que tornou a reunião mais célere e calma que o habitual.

 

 

Tomei finalmente conhecimento do plano de promoção do sucesso escolar da minha filha, que acabou por não ter qualquer medida porque ela conseguiu superar a negativa que tinha tido na avaliação intercalar.

Quanto a resultados, é uma turma com comportamento não satisfatório, muito por conta de serem conversadores e, em 30 alunos, apenas 9 tiveram sucesso pleno (sem qualquer negativa), sendo que 16 tiveram negativa a matemática. 

E foi por isso mesmo que a professora deles, dessa disciplina, quis falar com os pais: para que nós estejamos lá com eles na hora de estudar, na hora de conferir se fazem os trabalhos, e que os incentivemos a não desistir desta disciplina. Que os ponhamos a praticar e, mesmo que não tragam trabalhos, o que raramente acontece, que eles façam exercícios por sua própria iniciativa.

Ora, isto é tudo muito bonito e produtivo, se fosse a única disciplina a que se tivessem que dedicar, e não a 12 disciplinas, algumas delas diariamente. Se tivessem vindo preparados dos anos anteriores. E se os pais compreendessem e dominassem perfeitamente a matéria que os filhos dão, e não tivessem mais nada com que se ocupar quando chegam a casa depois de um dia de trabalho.

 

 

Houve também tempo para falar de outras questões como o Mealheiro de Turma, que até aqui ainda estava pouco esclarecida, e do sucesso da participação da turma na quermesse da festa de natal da escola.

 

 

Esta turma foi também escolhida para participar num estudo, juntamente com os pais, que tiveram já nesta reunião que preencher um questionário. Confesso que as últimas questões, tipo quizz matemático, foram respondidas à sorte! Não queria estar ali a perder muito tempo a pensar nas respostas correctas, e fui por aquilo que, assim de caras, parecia o mais lógico, apesar de achar que não seria bem assim.

 

 

E, pronto, sobrevivi a mais uma reunião escolar!

 

 

 

A primeira reunião escolar de 2016

 

Ontem foi dia de reunião e, infelizmente, o tema que dominou não foi nada bom. 

Depois das informações da praxe e entrega das pautas de avaliação, o professor perguntou se algum dos pais tinha algo a dizer, que dissesse respeito à turma em geral.

Uma mãe, aproveitou essa ocasião para "largar a bomba" e informar todos os presentes que o seu filho está a ser vítima de bullying por parte dos rapazes da turma, por causa de um problema que ele tem, e que chegou a um ponto em que já está farto, e nem sequer quer continuar a ir à escola. Sai da escola cheio de nervos e dores de cabeça, e chora, mas tem aguentado tudo porque "tem medo de ser rejeitado pelos colegas" e, por isso, prefere deixar eles fazerem o que bem entendem só para que não o excluam.

Uma situação complicada que acho bem a mãe ter denunciado, mas não sei se terá escolhido o melhor momento, local e ocasião para o fazer.

Em primeiro lugar, porque o deveria ter feito primeiro junto do director de turma, logo que teve conhecimento da situação. Como muitos pais referiram, este tipo de situações tem que ser resolvido o quanto antes, e os pais devem agir de imediato, não deixando arrastar a situação.

Ah e tal, quis esperar pela reunião para estarem todos os pais presentes, não tinha o contacto de nenhum dos pais, não tinha o contacto do representante dos encarregados de educação. Mas nada disso justifica que a terrível situação que o filho vive seja adiada. Claro que se põe a questão de a criança não falar por medo de piorar a situação, por medo de represálias, por receio de não ser aceite. Mas será que calar ou fugir resolvem a situação? 

Em segundo lugar, porque acusou os rapazes da turma, com os respectivos pais presentes, mas sem nomear nomes, pelo que só deixou os pais em alerta e sem saber se o seu filho é um dos envolvidos ou não. Acho que era desnecessário. Se ela sabe quem são, e pelos vistos, sabe, porque ficou de enviar um email com os nomes para o director de turma quando chegasse a casa, o lógico seria pedir ao director de turma para chamar os pais desses alunos, e resolver a questão com eles, e eles com os filhos. Mesmo que a turma tomasse depois conhecimento, poderia expôr os factos, sem mencionar nomes, e frisar que o assunto estava a ser resolvido com os respectivos pais.

Ainda assim, foi bom ela ter denunciado esta situação, porque ficámos a saber que não é um caso único, apesar de esses outros, aparentemente, terem sido resolvidos com sucesso.  

Para além do choque da denúncia, o que mais me irritou foi um pai que se sentou ao meu lado e que, à semelhança da última reunião, passou o tempo todo no telemóvel ou lá o que era, mostrando uma enorme falta de respeito pelo que ali se estava a falar. E, no final, ainda me pediu emprestada uma caneta para assinar a pauta porque não tinha nenhuma.

Outra coisa que me irritou foi a passividade do professor perante a denúncia. Parece-me que é mesmo a sua maneira de ser, mas ficou ali calado a ouvir a mãe, depois vários pais começaram a falar e a debater o assunto, e o professor pouco intervinha. É certo que o professor disse que ia tratar do assunto, agora que ficou a saber, mas esperava vê-lo de imediato a dizer à mãe, e a todos nós, exactamente o que ia ser feito e de que forma iam ajudar o filho, até mesmo para futuros casos com outras crianças.

Em vez disso, pediu à mãe se podia ficar para o fim, para falarem sobre isso, e falou apenas um pouco sobre o bullying em geral. Ou seja, falou de forma básica do que era importante, mas queria tê-lo visto mais activo.

E, depois de umas quantas tentativas falhadas de prosseguir com a reunião para outros assuntos, porque não se impunha e alguns pais intervinham novamente para voltar ao tema anterior, lá deu por finda a reunião, pedindo apenas aos pais dos alunos com planos de intervenção para permanecerem na sala. 

Mais uma falha neste novo ano lectivo

 

Sim, estive ausente!

Pela primeira vez, desde que a minha filha iniciou a vida escolar, não compareci a uma reunião com o professor responsável pela turma.

Porquê?

Não foi por não poder ir, nem por não querer, mas pura e simplesmente porque ninguém me informou da mesma! Começamos bem.

Como já tinha referido num outro post, o director de turma pareceu-me a pessoa perfeita para a função, muito profissional e muito boa pessoa.

E um engano, qualquer pessoa pode cometer.

Quando a minha filha me ligou da escola naquela tarde, a dizer que ia haver uma reunião dos pais dos alunos com o director de turma (da qual eu não tinha conhecimento), achei estranho. E, em cima da hora, não pude deixar o trabalho e ir a correr como uma doida.

Já que os outros pais sabiam e eu não, e partindo do princípio que fomos todos informados via email, pensei que o director de turma se tivesse enganado ao digitar o meu e, por isso, não o tivesse recebido.

Como tal, enviei um email para ele, a informar que não tivera conhecimento da reunião e a pedir para me enviar um email em resposta, com os assuntos tratados na reunião que considerasse relevantes. Pedi ainda que me informasse se a minha filha tinha sido sinalizada para algum apoio ao estudo ou não.

Isto foi na terça-feira à tarde. Hoje, sexta-feira, ainda não obtive qualquer resposta! Não acho isto normal.

No dia da apresentação, todos os pais preencheram uma folha com o email e telemóvel de contacto, para o director de turma. E ele deu-nos o seu email do agrupamento.

Além disso, os alunos têm a caderneta onde se pode fazer a correspondência entre pais/ professores e vice-versa.

Assim, não se compreende que, à semelhança do que fazia a professora do 1º ciclo, não tenha havido uma comunicação prévia na caderneta, ou outra qualquer escrita, ou verbal aos próprios alunos. Já não digo um telefonema, porque isso saía caro à escola.

Como também não compreendo como é que, ao comunicar com o director de turma para o email que ele nos deu, não me foi dada qualquer resposta.

uma falha destas não me parece um bom começo para este ano lectivo. Vamos ver daqui em diante...

 

A recepção aos alunos do 5º ano

 

O ano lectivo 2014/2015 é o "Ano da Música".

Como tal, acharam por bem receber os alunos do 5º ano com a actuação do antigo professor da Escola Básica, Carlos Julião, mais conhecido por Julião, e que, actualmente, se dedica à música.

Depois, cada turma foi com os respectivos padrinhos (alunos mais velhos) dar um passeio pela escola, onde se encontravam alguns músicos a tocar diferentes instrumentos ou a cantar.

Chegados, finalmente, à sala de reunião com o director de turma, os alunos foram com os padrinhos conhecer melhor a escola, e receberam de presente uma régua do agrupamento e um chupa.

 

As primeiras impressões são:

- O director de turma, que será também professor de educação física e de ética e cidadania, parece ser uma óptima pessoa e um óptimo professor. Nesse aspecto, acho que a Inês teve imensa sorte.

- Cacifos, para já, não há.

- Lista de material, para já, não há. É esperar que cada professor peça o que é preciso.

- Num ano em que o agrupamento definiu um plano estratégico de combate aos maus resultados de matemática, esta turma começa o ano sem matemática! E, como a professora é a mesma, sem Ciências!

- Já há grupos formados, e crianças mais sozinhas.

- A escola parece um labirinto, mas parece-me que a maior parte das aulas da turma são no mesmo corredor.

- Estou receosa, porque fizeram várias recomendações no sentido de proteger estas crianças novas e vulneráveis dos graúdos, numa escola com 1200 alunos que vão dos 10 aos 17 anos, mas parece-me que, a haver problemas, serão diligentes.

 

E pronto, cá vamos nós iniciar esta aventura! Acreditam que estou ansiosa para que este ano lectivo acabe e ela passe para o 6º ano?!