Está a chegar o final de Absentia...
... e vai deixar saudades!
A segunda temporada está, sem dúvida alguma, muito melhor do que a primeira.
Com mais ritmo, mais mistério, mais acção, mais surpresas.
Deixámos aquela primeira temporada morta, em que quase adormecíamos a cada episódio, só despertando nos episódios finais, para entrar numa nova temporada que nos consegue manter alerta e intrigados.
Apesar de relacionadas, já que os acontecimentos que estão a ser vividos agora estão, de várias formas, ligados ao que aconteceu, no passado, com a Emily, estes novos episódios trouxeram uma lufada de ar fresco à série e foi, sem dúvida, uma aposta ganha da Stana Katic.
Em relação às personagens, temos uma Emily ainda mais dura, com a mesma determinação e instintos de sempre, mas ainda muito traumatizada com o que passou ao longo dos seis anos anteriores, com esse trauma a manifestar-se, muitas vezes, de forma descontrolada.
A principal preocupação de Emily é voltar a ter uma relação com o filho, Flynn que, a determinado momento, poderá voltar a estar em perigo.
O Jack, irmão da Emily, tenta refazer a sua vida, voltando ao trabalho, agora como paramédico. E gera-se um conflito entre aquele que é o seu dever enquanto médido que um dia foi, os conhecimentos que tem como cirurgião e que podem fazer a diferença entre salvar ou deixar morrer uma vítima, e aquilo que, enquanto paramédico, lhe é permitido fazer.
A certa altura, ele salva a vida de uma pessoa, devido à sua intervenção atempada e precisa. Mas, quando pensa que o chefe o vai reconhecer e, quem sabe, promover, é supreendido com uma reprimenda e o aviso de que, se voltar a repetir, é despedido.
Isto gera uma enorme frustração nele, que vai ser atenuada com um novo romance.
Até a Alice deixa de ser a boa samaritana, compreensiva, esposa devotada.
Após o aborto e sem qualquer apoio de Nick, ela vai virar as suas atenções para a sua própria realização pessoal, e envolver-se com outro homem, aquele que, provavelmente, seria o último com quem deveria ter uma relação.
Já Nick, continua com aquele papel enfadonho, frustrado no campo profissional e pessoal.
A grande supresa para mim é a personagem Cal Isaac, que vai formar dupla com Emily, de volta ao FBI, na descoberta da verdade, e resolução do caso, sendo o único apoio que ela tem, a todos os níveis, sobretudo depois da morte do amante Tommy Gibbs.
Sobre a história, começamos com um atentado, passamos para uma série de assassinatos aparentemente relacionados, e com ligação ao atentado. Entre as vítimas dos homicídios, a mãe biológica de Emily.
Na família, enquanto o pai de Emily sofre um enfarto, Flynn faz terapia e o casamento de Nick e Alice desmorona-se.
Emily continua a debater-se com as memórias do passado, que podem ser a chave para o presente, sobetudo quando começam a surgir caras e nomes familiares.
Quem estará por detrás de tudo isto?
O último episódio é já na próxima terça-feira, e não faço a mínima ideia de como irá terminar a história.
Mas, assim numa reviravolta inesperada, gostava que fosse a Alice a grande vilã!
Alguém por aí acompanha a série?
Estão a gostar?
E palpites para o grande final, há?