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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Já posso arrumar definitivamente a roupa de verão?!

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Aqui na minha zona, o tempo muda a cada dia: ora está calor, ora arrefece, ora volta a subir a temperatura, para logo em seguida descer outra vez.

Sábado estava calor. Ontem, ao sol, ainda se andava bem de manga curta. 

Mas, na sexta, por exemplo, já vesti umas camisolas mais quentes, de lã.

Ainda durante a semana andei de sandálias nuns dias, e de botas, noutros.

E hoje?

Bem... Hoje vesti novamente uma camisola de lã, e trouxe um casaco de outono/ inverno, porque estava cheia de frio!

Será que já posso arrumar, definitivamente, a roupa de verão?!

 

 

Sinto-me como a Fiona e o Shrek quando se vestiram de reis!

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Uma das melhores formas de combater o frio é vestir várias camadas de roupa.

E eu levo essa medida muito a sério!

Assim, nos últimos dias, tenho-me equipado com 3 camisolas, e 3 casacos, para sair à rua e ir trabalhar. 

E foi o que fiz hoje.

 

O problema, foi quando quis prender o cabelo, e os meus braços não conseguiam mexer-se o suficiente para conseguir agarrar o cabelo lá atrás!

Senti-me como a Fiona, naquele dia em que lhe vestiram tanta roupa, para parecer uma rainha, que parecia um espantalho, sem se conseguir mexer nem aproximar do Shrek.

Parecia que nem tinha força nos braços, enfiada num "colete de forças".

 

Depois, junta-se um cachecol bem quente, e volumoso, que às tantas me faz doer o pescoço.

E uma máscara que, ainda no outro dia, com todo este equipamento, estava tão perto dos olhos que fiquei na dúvida se o arame da máscara não seria, na verdade, a armação dos óculos, que não tinha na cara!

 

Frio, a quanto obrigas...

A minha primeira compra na SHEIN

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Não raras vezes, enquanto vou deslizando pelo feed do facebook, vejo anúncios de roupas que eram mesmo aquilo que uma pessoa queria mas, quando vejo que é de lojas desconhecidas, noutros países, desisto.

Ia-me ficando pelas de cá. Até que, um dia, a minha filha me fala da SHEIN. Na altura disse-lhe que, se não fosse de cá, podia esquecer.

 

Entretanto, há uns tempos, ela voltou a dizer que tinha lá umas camisolas que gostava muito, e baratas. Fui pesquisar.

Não conhecia. Não sabia se era seguro ou não. Se a encomenda cá chegaria. Apesar dos vídeos de influencers que ela me mostrou, eu só lhe dizia "não conta, porque se estão a falar é porque receberam a encomenda".

Por um lado, via muita gente a reclamar que tinha gastado dinheiro e ficado sem encomenda. Ou que a mesma ficava presa na alfândega e tinha que se pagar taxas para a poder levantar. Por outro, lia relatos de quem estava muito satisfeito, e nunca tinha tido problemas.

Portanto, estava com os dois pés atrás.

 

Acabei por fazer uma encomenda, para experimentar, dando já como certo o dinheiro por perdido.

No site referia que o prazo para entrega era de 15 a 20 dias. 

Foram semanas de ansiedade, sempre a verificar em que estado estava o pedido, à espera de uma actualização, que parecia mais do mesmo. A maior parte dos dias foi passada na China. Ora sai do armazém, ora chega ao aeroporto, ora sai do aeroporto. 

Na segunda-feira, já me aparecia em Madrid. Pelo menos estava muito mais perto de nós.

 

E na terça-feira, sem estar a contar com isso, chegou.

Portanto, até ver, por esta primeira experiência, pagamento seguro, e encomenda entregue dentro do prazo - foi feita a 6 de novembro, chegou a 24 de novembro.

 

Quanto às peças em si, tenho a dizer que o casaco me desapontou. Mais parece uma bata, ou uma camisa comprida, do que propriamente um casaco. 

Já a camisola que mandei vir para mim, gostei.

Das camisolas da minha filha, apenas uma é um pouco transparente, deixando ver o que quer que tenha por baixo, mas ela gostou.

Como a diferença não era grande, e porque não fazia ideia de que tamanho pedir, mandei vir tudo em tamanho "m". 

À partida, acertámos, embora as mangas sejam um pouco compridas. O que até dá jeito agora no inverno.

Em termos de qualidade, não será a melhor, mas não é assim tão diferente da de muitas lojas que temos por cá.

 

Compensa fazer compras na SHEIN, se os produtos tiverem descontos ou promoções, e se a pressa de os usar não for muita.

Mas é sempre um risco mandar vir algo que só se consegue ver num site, e não fazemos ideia de como será ao vivo, e se nos ficará tão bem quanto imaginámos. Já para não falar que é diferente ir ali à loja e trocar o artigo, ou ter que devolvê-lo para a China!

Partilhar o guarda roupa entre mãe e filha

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Se, há uns anos, a minha filha ainda usava botas, com o tempo, as mesmas foram sendo substituídas por ténis.

Enquanto eu usava e, dali a uns tempos, tinha que comprar novas, ela deixou de usar, e foram ficando esquecidas nas caixas debaixo da cama.

Hoje, está tempo de chuva. Tenho roupa clara vestida, mas as únicas botas que tenho são pretas (ainda não renovei o calçado de inverno).

 

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Lembrei-me que, em tempos, vi numa caixa, umas botas dela, castanhas. Ainda estão em condições de usar. Foi só limpá-las. Servem-me, e são confortáveis. Acho que vão ficar para mim.

Aliás, vinha pelo caminho a pensar que hoje estou totalmente reciclada, com coisas que eram da minha filha, que ela já não usa, e despachou para mim.

As calças, cinzentas, estão boas, nem largas, como algumas que tenho, que assim ficaram com o uso, nem demasiado apertadas, que me impeçam os movimentos.

 

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A camisola, que ela adorava na altura em que foi comprada, e com a qual chegou a fazer a sessão fotográfica para o book, há uns anos, é agora passado para ela, mas presente para mim.

E o casaco, que até faz conjunto com a camisola, também me deu, porque não tem intenção de usar mais.

O seu estilo agora é outro. E quem ganha sou eu que, assim, fico com roupa nova sem gastar dinheiro!

 

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Mas não sou só eu que uso as coisas dela.

No outro dia, quis usar um macacão preto que tinha comprado para as duas, mas não tinha sandálias a condizer. Como disse, ela é miúda de ténis. E nem quando a convidei para ir à sapataria comprar sandálias, quis ir.

Por isso, a solução foi usar as minhas, que comprei este verão.

No baile de finalistas do 9º ano, levou um vestido meu, dos meus 20 anos.

Por vezes, lá vai um casaco ou outro.

E, para dormir, já várias vezes me assaltou a gaveta das T-shirts e pijamas. Segundo ela, tenho umas T-shirts giras.

 

E assim, apesar de não sermos irmãs nem amigas, com a vantagem de termos um corpo muito parecido e calçar números próximos, vamos partilhando o guarda roupa entre nós.

 

Comprar roupa nova: a triste realidade!

No outro dia andava eu no site da Bershka, quando encontrei algumas peças de que gostei.

Pedi opinião à minha filha. Também aprovou. Disse para eu comprar.

Ainda ficava caro, para a minha carteira.

Comecei a ver o que poderia excluir. O que mais usaria, e o que ficaria guardado à espera daquela ocasião que nunca chega.

Eram, na maioria, vestidos ou macacões curtos. Sem mangas, ou manga curta.

Vivo numa terra onde os dias de calor, e sem vento, são uma raridade.

Teria de gastar mais dinheiro em casacos, para combinar com essas peças.

Conclusão: é melhor não comprar nada!

 

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