Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Festival Eurovisão da Canção Júnior 2024

458273578_923301016502861_2868233099991198182_n.jp

 

Nunca liguei muito ao Festival Eurovisão da Canção Júnior.

Ia lendo uma notícia ou outra.

Já sabendo que Portugal nunca ganha estas coisas.

 

No entanto, este ano, as expectativas estavam altas.

Comecei a perceber que a nossa música, e a Victoria, era uma das favoritas à vitória.

Seria possível?

 

Entretanto, soube que o Festival seria transmitido, no sábado à tarde, pela RTP.

E, curiosa, fui ver.

 

Neste festival, consegue-se perceber meia dúzia de coisas:

- há crianças que já nasceram para brilhar, com um talento nato, a dar baile a muitos adultos que dizem que cantam

- há crianças que, pelo contrário, terão mais dificuldade em singrar nesse mundo, e precisam de uma maior aprendizagem (as representantes de San Marino foram um bom exemplo disso, tanto a nível vocal como de presença em palco)

- há crianças que começam desde cedo com tiques de vedeta, manias e gestos que os definem enquanto cantam

- há crianças que pisam o palco como tal, e outras que já querem parecer mais crescidas

 

As minhas favoritas, para além de Portugal, claro (que não o era só por ser Portugal, porque a música era bonita e a Victoria tem uma bela voz), eram as da Ucrânia, Macedónia do Norte e Malta.

Não vencendo Portugal, para mim, teria sido a Ucrânia a vencedora.

 

Pois nem uma, nem outra.

Apesar de, em termos de votos do público, Portugal ter sido o mais pontuado, foi a Geórgia que, somando a vitória da pontuação do júri à pontuação do público, levou o troféu.

Portugal conseguiu, ainda assim, o segundo lugar, melhor posição de sempre desde que participa.

 

 

 Imagem: junioreurovision

 

"Irreversível", na RTP

Sem Título6.jpg

 

Do autor Bruno Gascon, e com interpretações de Margarida Vila-Nova, Rafael Morais, Laura Dutra, Helena Caldeira, Pedro Laginha, Ana Cristina Oliveira, Soraia Chaves e Ana Bustorf, entre outros, "Irreversível" é uma série policial, de 6 episódios, inspirada nos thrillers nórdicos que, ainda antes de estrear, conseguiu ganhar destaque a nível internacional, nomeadamente, em Cannes. 

 

Estreou a 14 de Outubro, na RTP, sendo transmitido um episódio a cada segunda-feira.

Confesso que o primeiro episódio me transmitiu sentimentos contraditórios.

Por um lado, consegue captar a atenção. Mas, por outro, é tudo muito parado, demorado, e a má qualidade do som não ajuda.

No entanto, os episódios seguintes prometem e, por isso, acredito que valerá a pena vê-la até ao fim.

 

A história segue Júlia Mendes, psicóloga, e Pedro Sousa, um inspetor, que se juntam para desvendar o homicídio de uma jovem de 17 anos - Luísa. 

Luísa tinha uma relação com Sara, e sofria de bullying por parte dos colegas das escola. Mas seria isso motivo suficiente para a matar?

 

Paralelamente, temos um caso de uma alegada assistente social que retira as crianças às mães, com base em queixas/ passado/ condições destas.

Só que essas crianças desaparecem sem nunca entrarem no sistema da segurança social. E, da dita assistente social, nem sinal. 

Rita foi uma das mães vítimas dessa assistente social, que agora tentará a todo o custo encontrar a sua filha bebé, que lhe foi retirada.

 

Será que, em algum ponto da história, as duas linhas se cruzam?

Destaco, nesta série, as grandes interpretações de Laura Dutra, como Sara, e de Helena Caldeira (já conhecida de Rabo de Peixe), como Rita.

 

Aí desse lado, conheciam a série?

Alguém a está a acompanhar?

Se sim, deixem o vosso feedback.

 

Imagem: rtp

 

Erro 404, na RTP

Sem Título4.jpg 

 

Prometia muito, mas está a ficar aquém das minhas expectativas.

Lá está, não sou apreciadora de filmes nem séries de ficção nacional e, por isso, fujo muitas vezes para outros conteúdos.

Não é que seja um problema com o enredo, ou com a história. É mesmo com a nossa forma de actuar.

Uma mesma cena, um mesmo episódio, interpretado por portugueses, americanos ou brasileiros, por exemplo, será sempre diferente porque a própria forma de actuar, a dinâmica, o "à vontade" com que lidam e dominam, é diferente.

 

O primeiro episódio de Erro 404 é uma autêntica pasmaceira. 

Parece tudo muito forçado, sem ritmo. Em algumas partes até, meio parvo.

E pensei "que desilusão"!

 

Mas, teimosa como sou, dei o benefício da dúvida.

E assisti ao segundo, ao terceiro, e ao quarto episódios chegando, assim, a meio da série.

Ao terceiro episódio melhora um pouco.

Começa a surgir aquele "bichinho" da curiosidade, de ver o que vai sair dali, e o que estará guardado para aquelas personagens.

No entanto, está longe de cativar como seria de esperar.

 

Com um elenco composto por Inês Aires Pereira, como Rita, a personagem principal, e ainda Cristóvão Campos, Ana Valentim, Rui Maria Pêgo, Dinarte de Freitas, Tomás Taborda, Sara Carinhas e Valerie Braddel, entre outros, Erro 404 aborda a insatisfação de muitas pessoas com as suas vidas, a ponto de quererem, nem que seja por meras horas, viver outras vidas que não as suas.

Para isso, só têm que instalar e inscrever-se na aplicação Appy, e embarcar nas diversas experiências/ vidas que a mesma tem para oferecer.

 

Claro que, como todas as aplicações, sobretudo em fase experimental, ocorrem erros.

Resta saber se esses erros poderão ser corrigidos, e que impacto terão, entretanto, nos utilizadores.

O primeiro problema que percebemos é o de, da mesma forma que um determinado utilizador vive a vida de outras pessoas, também outras pessoas começam a viver a vida desse utilizador.

Por vezes, mais do que uma vez, a mesma vida.

 

E se, de repente, quiserem aquela vida para sempre?

Ou não quiserem, mas não conseguirem voltar à sua?

E se o que os outros andam a fazer nas nossas vidas não é aquilo que queremos para nós, quando voltamos a elas?

Que "estragos" já foram feitos, entretanto, nesse tempo, e como remediá-los?

 

Aguardo pelos restantes quatro episódios para perceber o que ainda irá acontecer na vida da Rita, por conta da aplicação que, em boa (ou má) hora, decidiu usar.

 

 

 

 

Imagem: rtp.pt

 

Festival Eurovisão da Canção 2024: 2ª semifinal

Finalistas_SegundaSemifinal_FestivaldaCancao-Anten

 

Depois de uma cama partilhada por um casal, no cenário da semifinal anterior eis que, agora, foi mesmo um “Quarto para Um”.

Mas qual era “Criatura” que, no meio de toda a festa e companheirismo que por ali se vivia, acreditava mesmo que ia estar sozinha?

Ainda bem que se deixaram disso porque aquele era o momento, e de certeza que estava lá sempre alguém para lembrar os mais tímidos que “You Can’t Hide”. Pelo contrário, era tempo de mostrar ao que iam, e dar tudo em palco.

Para uns, os finalistas, ontem foi “Dia” de celebrar. Para os restantes, acredito que não será caso para um “Pé de Choro”.

Afinal, como diz o ditado, não é por morrer uma andorinha que se acaba a “Primavera”.

Não sei se são um “Doce Mistério” os critérios tidos em conta na hora de escolher uma música que represente Portugal, mas que são um mistério, são.

Talvez se deixem guiar pelas tendências, como um “Farol” que lhes indica o caminho a seguir.

 Ou por uma voz que lhes sussurra ao ouvido: “Change”!

E nem sempre compreendemos ou concordamos com as selecionadas. Mas eles lá sabem (supostamente).

Por isso, há que “Aceitar” a decisão. Até porque nem sempre a música, e o artista, escolhidos, são aqueles que, depois, mais vingam fora do festival.

 

Esta semifinal foi muito fraquinha, só consegui gostar de 2 músicas: a dos No Maka e a da Rita Onofre. A do Silk é só mesmo por destoar das músicas de embalar, e pôr a mexer. Buba Espinho também não esteve mal. Mas pouco mais se aproveitou.

 

Imagem: antena1.rtp

 

Festival Eurovisão da Canção 2024: 1ª semifinal

Festival da Canção 2024: a 1.ª semifinal, da primeira fila aos bastidores |  Antena 1 - RTP

 
Numa verdadeira "Casa Portuguesa" ninguém falta ao encontro marcado com o Festival da Canção.
Até posso dizer que não mas, chegado o momento, inevitavelmente, "Volto a Ti".
Para ouvir as novas músicas, sempre com algumas reticências, pontos de exclamação e "Pontos Finais", naquelas que menos gosto, e que mandaria para "Bem Longe Daqui".
E, claro, para poder depois vir aqui comentar em modo "Afia a Língua", com muitas "Teorias da Conspiração", sobre como júri e público vão escolher as finalistas.
O que dispenso é o exagerado saudosismo, que me deixa a rebentar "Pelas Costuras", com tanta "Memory".
Dá vontade de dar um "Grito", para que deixem o passado para trás, e voltem ao presente.
Porque é claro como "Água" que é para o futuro, que é como quem diz, para a nossa representação na Suécia, que têm que olhar!
 
Destas primeiras dez músicas, as que mais me ficaram no ouvido foram, curiosamente, as que não passaram: Mela, Left e Bispo.
Não significa que sejam as melhores. Mas a "Água", da Mela é poderosa. A "Casa Portuguesa", do Bispo, é uma grande verdade (e eu nem gosto de hip hop). Já a "Volto a Ti", do Left, é daquelas músicas que poderiam passar ao lado, letra fraquinha, actuação fraquinha, música banal mas... o que destaca uma música das demais, é a forma como ela nos toca. O que nos faz sentir. E esta teve esse efeito.
Era quase certo que a Nena e a Rita Rocha, tal como a Iolanda, iriam passar. Aliás, o "Grito" da Iolanda é uma das apontadas à vitória. A mim, sinceramente, não me dizem muito.
Já o Noble, é mais do mesmo, e passou à final por escolha exclusiva do público.
No próximo sábado há mais.