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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando as obras provocam o caos até para quem anda a pé

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Aqui na zona onde moro estão a construir um novo hospital.

Essa construção fica ao lado da estrada que dá acesso a todas as escolas. 

Nos últimos tempos, por conta das obras, destruíram um dos passeios dessa estrada. No outro, mesmo encostado ao local da obra, andam escavadoras, e parte do passeio também destruído, o que nos obriga a ir pela estrada.

Por outro lado, todas essas máquinas acabam por condicionar o trânsito que, numa situação normal, já não é fácil.

Todos os dias têm que passar ali vários estudantes, sem qualquer segurança ou condições, sujeitos a ser apanhados por algumas das escavadoras ou, fugindo delas, pelos veículos que por ali circulem.

 

 

Como se não bastasse, destruíram também o estacionamento, ao final da estrada, e estão a fazer escavações de um lado e outro, provocando constrangimentos.

Além dessa obra, estão também a fazer outra, numa outra rua.

 

 

Por conta de tudo isto, tinham primeiro cortado um acesso. Há dois dias, deparámo-nos com uma das ruas cortadas ao trânsito. 

Então, o que acontece é que na rua paralela, está o trânsito proibido para quem sobe, sendo que era por esse acesso, ou por essa rua, que circulavam. Como todos estão agora interditos, e não há qualquer informação sobre desvios ou alternativas, os condutores não fazem a mínima ideia do que fazer, ou por onde seguir.

Ontem, vi um a ir em sentido contrário, sujeito a vir outro de frente. Hoje, deparei-me com um congestionamento de veículos num espaço de 50 metros, que não resultaram em choque por mero acaso.

 

 

A continuar assim, boa coisa não irá resultar. Só espero que, no meio de toda esta confusão, ninguém saia ferido, nem prejudicado, por culpa de quem não pensa, e não tem o mínino de bom senso para levar a cabo este tipo de trabalhos ao acaso.

 

Do cinema do fim de semana #2 - Moonlight

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Muito se falou na altura sobre este filme, que nunca tive grande curiosidade em ver. No entanto, como tinha lá gravado na box, lá me decidi.

É um filme que se foca no preconceito contra os homossexuais, e na máscara que, muitas vezes, é preciso colocar para se ser aceite na sociedade.

É também um filme que se baseia no paradoxo de algumas personagens, nomeadamente, a mãe de Chiron, e Juan, uma espécie de protector.

A mãe porque, ao mesmo tempo que parece preocupar-se com o filho, por outro, ignora-o e age como se ele fosse um empecilho na sua vida de drogada e promíscua.

Juan, um homem duro que vive do tráfico de drogas, drogas essas que, através de intermediários, é aquela que é vendida à mãe de Chiron e a transforma na mãe que ele odeia, é o mesmo Juan que tenta proteger e proporcionar momentos de paz, tranquilidade e harmonia quase familiar, que faltam a Chiron, em casa.

E Chiron é um miúdo que foge dos colegas que lhe querem bater, por o considerarem diferente, e suspeitarem que ele é homossexual, quando nem ele próprio o sabe.

Um miúdo que, mais tarde, vai descobrindo a sua sexualidade mas sofre uma desilusão quando Kevin, de quem gosta e que, supostamente, sente o mesmo por ele, é forçado a bater-lhe, para ficar bem perante os colegas, e não suspeitarem dele próprio.

E é nesta fase que Chiron, finalmente, se revolta e toma uma atitude, que o irá levar para o reformatório e, posteriormente, à vida que escolherá na idade adulta, onde voltamos a vê-lo.

Tal como Juan, Chiron passa droga, e é desse dinheiro, e da imagem de durão que vive agora, não deixando ninguém, a não ser, talvez, Teresa, ver o seu verdadeiro interior.

Entre as cenas que mais comovem, encontramos uma mãe a pedir perdão por tudo aquilo que não foi capaz de fazer pelo filho quando ele mais precisava, verdadeiramente arrependida, e empenhada em se manter fora da vida que levava, e evitar que o filho siga um caminho de que se possa vir a arrepender.

É um filme que se vê, mas não o considero assim tão bom e merecedor do Óscar de Melhor Filme que arrecadou no ano passado.

 

O blog não é um painel de publicidade

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Ainda esta semana recebi um email de uma empresa, a dizer que queria "comprar" um espaço no meu blog, para publicitar a dita empresa.

 

Em primeiro lugar, esses emails costumam ir logo em seguida para o lixo, sem sequer me dar ao trabalho de consultar as ditas empresas, até porque a maioria é trafulhice certa.

 

Em segundo lugar, mesmo que pudesse, eventualmente, fazer uma troca de divulgações, de ambas as partes, a maioria nem sequer se enquadra no espírito do blog, pelo que seria totalmente descabido.

 

Em terceiro lugar, e mais importante, lamento informar mas este é o meu blog!

É pessoal, sou eu que escrevo nele, sobre aquilo que me apetecer. Não é um painel publicitário, como esses que encontramos nas ruas, onde se coloca publicidade a promover empresas e serviços.

Aqui não há espaços à venda para promoção ou publicidade. Nem tão pouco tenho o blog para facturar com ele.

 

Por isso, futuros anunciantes, podem poupar o vosso tempo porque o meu blog não está à venda nem para arrendamento, no que toca a publicidade.

Qualquer divulgação ou promoção que possa fazer, será sempre de forma gratuita, se se inserir nos temas do blog. E, de preferência, feita com base na minha experiência pessoal.

 

Uma esplanada em cada esquina!

 

Primeiro, calcetaram ruas e travessas.

Em nome da valorização do Convento de Mafra e espaço envolvente, reduziram a área de estrada e aumentaram a área pedonal.

Em seguida, ocuparam as ditas ruas e travessas com esplanadas!

Como um vírus, elas foram invadindo o centro da vila. Hoje, facilmente "tropeço" com uma esplanada em cada esquina!

Sejam cafés, restaurantes, snack bares, pastelarias ou outros estabelecimentos do género, quase todos têm o seu meio metro de chão reservado, nem que seja para uma mesa e duas cadeiras.

No outono, todas se recolhem, e as ruas ficam livres e vazias. na primavera, é vê-las sair à rua, qual caracol a pôr os "corninhos ao sol". E vê-las cheias de pessoas que aproveitam para apreciar a paisagem, para saborear uns momentos ao ar livre, apanhar os primeiros raios quentes de sol, ou para se refrescarem à sombra de um chapéu.

Sozinhas ou acompanhadas, a ler um livro ou a conversar, a ouvir música ou no tablet, para um simples café, refresco, lanche , ou refeição mais elaborada, quem não gosta de uma boa esplanada?

 

Fruta, peixe e pão fresquinho à porta!

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Quando eu era pequenina,

quando eu era pequenina... (ok, vamos lá deixar de cantorias)

Quando eu era pequenina, havia uma senhora que vinha vender fruta de porta em porta ou, melhor dizendo, parava em determinados sítios ao longo das ruas, apitava, e lá íam as pessoas espreitar o que trazia e comprar frutas e legumes.

Lembro-me de ir, muitas vezes, com a minha mãe. Parava no largo mesmo por trás da nossa casa, ficava perto e tinha produtos frescos, baratos e de qualidade. Mas, ao fim de muitos anos, deixou de aparecer.

 

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Mas a venda de produtos porta a porta não se ficou pela fruta. Começou a vir, entretanto, uma peixeira. Eu não sou muito apreciadora de peixe, mas não sei até que ponto o peixe chegaria às mãos de quem comprava, ainda fresquinho. No entanto, ao fim de algum tempo, foi para outra freguesia, e não voltou.

 

 

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E como nestas coisas de vendas ambulantes não pode faltar o alimento principal, também tivemos uma padeira, que veio fazer esta volta desde que eu era pequena, até a minha filha ter a mesma idade que eu tinha no início!

Entretanto, começou a fornecer para as grandes superfícies.

Agora quase toda a gente tem carro, e vai fazer todas as suas compras às grandes superfícies. Mesmo as pessoas mais idosas, aproveitam a boleia dos filhos e netos. Mas antigamente, havia apenas os mini mercados, que nem sempre ficavam perto de casa. E os preços nem sempre compensavam. 

Por isso, estas carrinhas que vinham vender este tipo de produtos à porta das pessoas tinham muita clientela, e davam imenso jeito.

Recentemente, aqui na zona onde moro, começou a vir novamente uma carrinha de venda de pão. Só prova que, apesar da modernização do comércio, ainda há tradições que se vão mantendo.