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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Rx - João Reis Pedreira

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"Eu Tenho um Segredo" para vos contar:

João Pedreira é um artista que leva a música "Ao Limite", e "Vive Sem Medo" de aceitar novos desafios.

Como este disco de originais que, para além de nos deixar com um "Sorriso Puro", nos leva numa viagem pelos seus gostos e influências musicais, desde o Pop ao Reggae, passando pelo Bossa Nova.

Com o pensamento "Sinto-me Livre" e a "Minha Corrente Vai Mudar", João criou um disco calmo, com ritmos e melodias que nos mostram o seu lado mais introspetivo, e que reflectem a sua maneira de estar.

Diz que "Céu Aberto É Incerto", mas o que é mesmo certo é que este trabalho de João Pedreira, intitulado “Segredos”, foi editado no passado dia 25 de Outubro.

Mas, afinal, que segredos esconde o álbum? Poderia afirmar que "Basta um Sorriso Teu" para desvendar o mistério mas, isso, só o João poderá dizer.

Por enquanto, "Ouve o Dia Nascer", seja no "Magoito" ou em qualquer outro local, por este mundo fora, ao som do single de apresentação "Eu Tenho Um Segredo".

E porque "Alguém Precisa de Nós" - entrevistadora e entrevistado - para ficar a conhecer melhor João Pedreira, aqui fica o RX ao artista!

 

 

 

 

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João, de que forma te descreverias através das seguintes palavras:

Marta antes de mais quero agradecer as palavras e os trocadilhos que fizeste para esta entrevista, está espectacular.

 

Família - base

Infância - sonhos

Música - terapia

Guitarra - extensão

Público - energia

Desafios - ser pai

Viagens - interiores

Introspecção -Deus

Natureza - Mar

Momento - o nascimento da minha filha

 

 

Pegando em alguns dos temas que compõem o álbum "Segredos", de que forma completarias as seguintes expressões?

Sinto-me livre para...viver

Basta um sorriso teu para...começar bem o dia

Chegas ao limite quando...não durmo

Vive sem medo porque...o medo é uma ilusão

 

 

Que "segredos" podes contar ao público sobre o que encontrará neste álbum de originais?

Este disco tem refletido a minha forma de estar e as minhas influências musicais, quem ouvir o disco com atenção percebe que "eu vivo sem medo" de me entregar e procuro sempre dar e receber "sorrisos puros"... as coisas mais simples da vida.

 

 

Em que/ quem te inspiraste para compor estes 11 temas, e que influências estão presentes nos mesmos?

Quis gravar um disco que mostrasse a minha forma de sentir o mundo, por isso inspirei-me na própria vida, nas minhas aprendizagens e no meu pai que era e é uma das minhas maiores referências na vida e na música.

 

 

Após o lançamento do álbum nas plataformas digitais, quais serão os teus próximos passos, a nível musical?

Agora estou concentrado na promoção deste disco, mas depois deste espero que venham mais. Para já ainda não tenho espectáculos marcados, mas aproveito para informar que podem enviar mail para   vdiasagencimento@gmail.com

 

 

Muito obrigada, João, pela disponibilidade e palavras!

 

 

 

Nota: Este RX teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também a imagem.

 

 

 

RX - Dona Elvira

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"Se Eu Disser" que os DONA ELVIRA estão de volta, acreditam?

Pois é verdade!

A banda de Sintra, formada por Paulo Lawson, Tiago Caldeira, Francisco Durão, Fané Elias e António Oliveira, "Quis Acreditar" que conseguiria criar novos horizontes musicais.

E, assim, assumiu o "Compromisso" com todos aqueles que sempre a apoiaram, do "Moleiro" à "Mondadeira" e, até mesmo, "Contigo", público, editando um álbum que pudesse levar ainda mais longe, e a mais pessoas, que o seu antecessor.

"Mais Uma Vez", como não poderia deixar de ser, os temas que compõem o novo trabalho são cantadas em português.

"Procurei" saber se era desta que haveria uma Dona Elvira a colaborar com a banda mas, em jeito de "Confissão", mulher, só mesmo a "Cindybella", que é o single de apresentação do álbum, e a Célia Lawson, que colabora num dos temas.

Para ficarem a saber mais sobre os Dona Elvira, e este novo trabalho, aqui fica o RX à banda, a quem desde já envio "Um Beijo" de agradecimento, pela participação!

 

 

 

 

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De que forma se descreveriam através das seguintes palavras:

Em primeiro lugar, os Dona Elvira querem agradecer à Marta Segão, a oportunidade de estarmos aqui no Blogue O Meu Canto três anos depois do nosso primeiro trabalho discográfico “Histórias e Segredos”. Teremos sempre muito gosto em conversar com quem nos ajuda a divulgar os Dona Elvira e a sua música. Já agora, permitam-nos enaltecer a introdução que o Blogue “O Meu Canto” fez ao novo álbum: fabuloso e muito obrigado!

 

Rock – é o estilo musical que nos define e que, desde o princípio, nos propusemos a fazer.

Público foram os principais “culpados” da génese dos Dona Elvira. Foi igualmente o público que decidiu a continuidade do projeto.

Horizonte – queremos criar vários horizontes que nos deem a oportunidade de levar o nome dos Dona Elvira e a sua música, o mais longe possível.

Desafio – foi o que nos aliciou a formar os Dona Elvira. Compor e tocar as nossas próprias músicas, gravá-las em álbuns e tocá-las em concertos.

Dedicação – desde que assumimos que iriamos ser uma banda de originais, teve de haver uma mudança de atitude. Isso implicou mais tempo e dedicação ao projeto, passando a estarmos mais tempo juntos e isso obviamente reforçou os nossos laços de amizade.

Compromisso – em primeiro lugar, entre nós, como banda. O assumir ainda mais esta cumplicidade entre os elementos dos Dona Elvira. Em seguida, transmitir o respeito e o agradecimento a todos aqueles que desde sempre nos apoiaram, acreditaram e incentivaram a prosseguir com este sonho.

Acreditar – que ainda é possível concretizar o sonho de adolescentes em ter uma banda de originais e levar a nossa música o mais longe possível.

Palco – para nós é o local sagrado! É onde vemos materializado todo o esforço, a dedicação e a realização pessoal e coletiva pela causa que nos move. Acho que é um sentimento transversal a todos os artistas.

 

 

O segundo álbum da banda, "Compromisso", chega 3 anos depois do vosso disco de estreia "Histórias e Segredos". Por onde andaram os Dona Elvira nos últimos anos?

Os últimos três anos foram de reflexão, aprendizagem e composição. Achamos, sobretudo, que foi um amadurecer das nossas ideias e objetivos como banda.

Houve uma reestruturação com a entrada de um novo elemento e foi necessário também efetuar o acolhimento dentro do “espírito Dona Elvira”. A sua integração nos Dona Elvira foi fácil e trouxe um enorme valor acrescentado ao projeto.

Por outro lado, embora tivessem havido alguns concertos, a banda focou-se mais em compor os temas para um segundo trabalho discográfico e ao mesmo tempo ir testando a recetividade deles nos concertos. Acabaram por ser escolhidos os temas que tiveram melhor aceitação do público.

Basicamente, estes três anos serviram para refletir e tentar corrigir alguns erros, reestruturar a banda, compor os temas para o álbum “Compromisso” e testar a sua recetividade perante o público.

No entanto, há que realçar que para além de tudo isto, houve um amadurecimento das nossas ideias e, fortificamos ainda mais o espírito de união entre nós.

 

 

Existem semelhanças entre os dois álbuns, ou quiseram fazer algo diferente, em "Compromisso"?

Podemos dizer que sim. Existem algumas semelhanças entre os dois álbuns.

Houve temas que não foram integrados de forma propositada no álbum anterior, “Histórias e Segredos”. Sabíamos de antemão que alguns desses temas iriam ser integrados num outro trabalho. Poderia ser neste ou num outro à posteriori.

No entanto, um dos fatores determinante deste novo álbum foi fazer com que os temas e a sua temática estivessem devidamente enquadrados quer no espírito, quer na sonoridade, dos Dona Elvira.

Achamos que isso foi conseguido e a essência musical dos Dona Elvira manteve-se.

 

 

 

 

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Em que consiste o "espírito Dona Elvira"?

O “espírito Dona Elvira” é algo que se sente de uma forma natural!

Ele traduz toda a energia positiva que a banda transmite a quem os ouve e a quem os vê.

Os Dona Elvira são uma espécie de montra de emoções e vivências que muitas pessoas já experienciaram e que se identificam.

Ao se deixarem envolver neste turbilhão de sentimentos que transmitimos através da nossa música, as pessoas acabam por se sentir cúmplices, sentindo-se de tal forma integradas como se já fossem parte da banda Dona Elvira.

E na verdade acabam por ser! É o nosso público que nos incentiva a cumprir este “compromisso” para com eles. A grande constatação sobre o “espírito Dona Elvira” por ser experienciada em cada concerto. Normalmente quem vê pela primeira vez, volta para o concerto seguinte.

Em jeito de brincadeira, costumamos dizer nos concertos: “Muito obrigado por terem vindo a esta enorme reunião de amigos!”. Isto é o “espírito Dona Elvira!”.

 

 

No dia 28 de setembro, deram a conhecer o vosso novo álbum, com um concerto de apresentação no Clube da Praia das Maçãs. Quais eram as vossas expectativas, e de que forma foram, ou não, superadas em termos de recetividade do público presente?

Sem qualquer tipo de presunção, os Dona Elvira sabiam que iriam ter muita gente para o lançamento do álbum.

O local do lançamento do álbum não foi escolhido ao acaso. Os Dona Elvira, assumem-se como a banda de Sintra! É em Sintra que está a nossa maior falange de apoio. Queríamos muito que o dia do lançamento do “Compromisso” fosse mais uma data e um momento memorável!

Tínhamos como objetivo principal “reunir os amigos”, fazer um concerto intimista onde deixaríamos fluir os nossos verdadeiros sentimentos. O dia do lançamento superou sem sombra de dúvidas as nossas expectativas.

Tivemos uma recetividade excelente e foram muitas as pessoas que estiveram connosco a viver esse momento de partilha, comunhão e cumplicidade, imbuído no verdadeiro “espírito Dona Elvira”!

 

 

Neste novo trabalho, contam com a participação de Miguel Castro e Célia Lawson. Como surgiram essas colaborações?

A ideia de termos dois convidados para participarem neste álbum surge um pouco antes de entrarmos em estúdio.

Queríamos muito trazer algo de novo para além da produção e dos novos temas. A ideia dos convidados teve por objetivo ser uma mais-valia e uma surpresa para o público dos Dona Elvira.

Quisemos fazer uma nova versão do tema “A Mondadeira”, onde seria incluído um instrumento tradicional, neste caso, um “Ukelele”. O músico nosso amigo que melhor executa este instrumento é o Miguel Castro. Fizemos-lhe a proposta e ele sem hesitar teve a generosidade de ir para estúdio connosco.

Por outro lado, houve sempre uma vontade enorme de querermos fazer um dueto com uma voz feminina. Nem foi preciso procurar ou pensar muito. Ninguém melhor do que a Célia Lawson para o fazer. No cômputo geral, achamos que as duas participações foram bastante enriquecedoras para o álbum e contribuíram para trazer o fator surpresa ao álbum.

 

 

Sobre o que nos falam as músicas de “Compromisso”?

Este álbum tem 10 temas originais novos, cujos temas são um pouco mais abrangentes em relação ao primeiro álbum.

As temáticas incidem sobre sentimentos, emoções, comportamentos e, imaginem, até há uma homenagem!

Temos a vertente marota herdada do álbum anterior, com a “Cindybella”. A visão introspetiva com “Quis Acreditar” e “Confissão”. O romantismo com “Procurei”, “Um Beijo”, “Contigo” e com a única balada deste álbum, “Se Eu Disser”.

O comportamento descontraído e descomprometido com “Mais Uma Vez”. A vertente conselheira com “Compromisso”. E por fim, a grande homenagem a Luís Vaz de Camões, com “O Moleiro”. O maior poeta português que faleceu como um sem-abrigo e praticamente incógnito. Podemos encontrar uma amálgama de sentimentos e emoções, novamente.

 

 

Que objetivos gostariam de ver concretizados num futuro próximo, a nível musical?

Este trabalho pretende traduzir o compromisso, a cumplicidade com todos aqueles que desde sempre acreditaram e incentivaram os Dona Elvira a gravar as suas músicas, e sobretudo, aqueles que estiveram sempre presentes nos concertos, ou tiveram sempre uma palavra de motivação para a continuidade deste projeto.

Como dizemos na nossa sinopse de apresentação: pretendemos criar novos horizontes!

Levar este álbum ainda mais longe e a mais pessoas através da sua difusão junto dos meios de comunicação social, das plataformas digitais, as redes sociais, as apresentações da banda através dos concertos, enfim, tudo o que possa servir para divulgar o projeto será a nossa grande prioridade num próximo.

Contudo, teremos que manter a janela da inspiração aberta para dar continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver até agora, isto é, deixar em perspetiva matéria para um terceiro álbum.

 

 

Por onde vão andar os Dona Elvira, até ao final do ano?

Após o lançamento do álbum “Compromisso”, os Dona Elvira irão passar à fase de promoção até ao final ano.

O objetivo será preparar a agenda de espetáculos para 2020, em Portugal Continental, nas Regiões Autónomas dos Açores da Madeira e, quiçá, no estrangeiro.

A curto prazo poderão encontrar-nos em algumas lojas FNAC da grande Lisboa e em alguns eventos que contribuam para os aspetos promocionais dos Dona Elvira.

Por fim, resta-nos agradecer novamente à Marta Segão e ao Blogue “O Meu Canto”, pela oportunidade de podermos falar novamente sobre o projeto Dona Elvira, que se tornou uma das coisas mais importantes na vida de cinco amigos que, um dia, decidiram embarcar numa aventura em busca do seu sonho de adolescentes: fazer a sua própria música e levá-la o mais longe possível!

 

Eu é que agradeço pelas vossas simpáticas palavras e participação, e desejo que esse vosso sonho se concretize e vos leve longe!

 

 

 

Nota: Este RX teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens. 

 

RX - Piece of Cake

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Piece Of Cake é uma banda de Rock Alternativo, oriunda de Sintra e fundada, em 2014, por Lito Pedreira.

Depois de Fears On Fire, o álbum de estreia da banda Piece Of Cake, e do single editado no início de 2019 "The World Upside Down", os Piece of Cake estão de regresso com novo single "Get Out", que fará parte do próximo trabalho da banda.

Para aos conhecerem melhor, aqui fica o RX aos Piece of Cake:

 

 

 

 

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De que forma se descreveriam através das seguintes palavras:

Inspiração -Muita

Público - Estão escondidos

Burocracia - Alguma

Oportunidade - Pouca

Interior - Profundo

Energia - Sempre no Redline

Alternativo - Diferente

Música - Do Coração

 

 

No início deste ano editaram o single “The World Upside Down”. É essa a visão que têm, do mundo actual em que vivemos?

De certa forma sim. As pessoas no geral andam distraídas. Estamos num mundo e numa altura em que se está a dar muito valor a coisas muito superficiais, coisas que pouco valor adicionam e contribuem, existe muita “distração”… Podíamos estar a dar mais importância e valor ao que nos une e não ao que nos separa.

 

 

 

 

 

No passado dia 21 de junho lançaram um novo tema “Get Out”. Que mensagem pretendem transmitir com esta música?

Esta musica fala de uma viagem e dos nossos demónios que todos temos dentro de nós. É uma história de alguém que está a lutar contra esses demónios, tem de fazer uma longa viagem interna para os conseguir encontrar e enfrentar.

 

 

“Fears on Fire” foi o vosso álbum de estreia. Em 2020, está prevista a chegada de um EP. Pretendem manter o mesmo registo do trabalho anterior, ou irão mostrar uma outra faceta dos Piece of Cake?

Para já ainda estamos a trabalhar no EP e não sabemos bem como será o resultado final, tudo pode acontecer J.

Podemos no entanto dizer que será uma continuidade do primeiro disco, mas com um som mais amadurecido. A nossa característica de Rock Alternativo com a estrutura direta e sem rodeios contínua bem presente nas novas músicas.

 

 

Qual é, para vocês, no que respeita ao rock em Portugal:

- a melhor banda de sempre? Ornatos Violeta

- a banda que melhor resistiu ao passar dos anos e da evolução do rock em Portugal? Xutos e Pontapés

- a banda revelação da nova geração? Linda Martini

- a banda com quem gostariam de partilhar o palco? Da Weasel

 

 

Por onde vão andar os Piece of Cake nos próximos meses?

Vamos estar concentrados e a trabalhar no novo EP.

 

 

Muito obrigada!

 

 

Nota: Este RX teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também a imagem e o vídeo. 

RX - Pedro Vicente

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Depois de se ter revelado com o primeiro álbum de originais "Espera", Pedro Vicente regressa com um novo trabalho que não vai deixar ninguém indiferente.
Acompanhado por um videoclipe apaixonante,"Tu És Tudo o Que Eu Preciso" é o novo single de Pedro Vicente, uma canção marcante que vem reafirmar a sua qualidade enquanto letrista, compositor e intérprete.

Aqui fica o RX a Pedro Vicente:

 

 

 

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Pedro, de que forma te descreverias através das seguintes palavras:

 

Histórias – sinto-me mais confortável a cantá-las do que a contá-las

Preconceito – prefiro conhecer primeiro e conceptualizar depois; tento encarar o que é novo/desconhecido sempre de forma aberta e otimista

Barreiras – são para ultrapassar, guardando essa experiência como lição

Palavras – ficam mais belas quando acompanhadas de ações correspondentes

Espontaneidade – a palavra que melhor define a forma como componho

Cognição – ainda há tanto para aprender e para conhecer

Movimento – essencial para descobrir o mundo e deixar nele a nossa marca

Música – um facilitador de relações humanas e um regulador de emoções

Amor – acredito que o ponho em tudo o que faço

Paciência – sinto que já esperei muito na vida e de forma inconsciente a “Espera” é um tema recorrente nas minhas letras. Sinto também, que agora me custa mais esperar, por isso tento cada vez melhor aproveitar o que está a acontecer e esperar menos o que poderá vir no futuro.

 

 

“Tu És Tudo o Que Eu Preciso” é o teu mais recente single. Em que(m) te inspiraste para escrever/ compor este tema, e sobre o que nos fala o mesmo?

Não seria justo escolher apenas uma fonte de inspiração, e nomear todas originaria uma resposta demasiado longa. Até certo ponto é um tema autobiográfico e fala sobre a capacidade de valorizar cada momento e cada pessoa das nossas vidas, da importância de encontrar realização em cada passo do caminho e não desesperar na esperança de uma situação ideal que pode nunca chegar. Sorrir por ser feliz, sorrir para ser feliz e sorrir para fazer alguém feliz.

 

 

O single foi lançado a 7 de junho. Cerca de um mês depois, que feedback tens recebido relativamente ao tema e respetivo videoclip?

Pela primeira vez sinto que a minha música está a transformar a vida das pessoas. Tenho recebido mensagens de pessoas de várias partes do mundo, não apenas a elogiar a música e o videoclip, mas a partilhar comigo como este tema as fez sorrir, chorar (em vários casos as duas coisas em simultâneo) e principalmente acreditar, acreditar que o amor pode vencer todas as barreiras, que o mundo se pode tornar um lugar melhor e que vale a pena continuar a lutar por ele. Tem sido muito reconfortante saber que em conjunto, este single e videoclip, se tornaram uma mensagem de esperança e alento para muitas famílias.

 

 

 

 

O tema foi produzido por João Só e Ricardo Ferreira. Como surgiu essa colaboração?

Conheci o Ricardo Ferreira através de uma amiga. Houve de imediato uma grande empatia e tendo em conta o impressionante currículo do Ricardo e o facto de ele ter montado um novo estúdio, extraordinariamente equipado e muito perto de onde moro, decidimos avançar para a produção deste tema. Quando começámos a pensar no arranjo o Ricardo disse-me que tinha uma pessoa que poderia dar um grande contributo. Apresentou-me o João Só, que surgiu logo com boas ideias para a produção e assim avançámos com a produção feita por esta parceria de sucesso.

 

 

Esta música fará parte do teu próximo álbum? Para quando esse novo álbum?

Sem dúvida, estou a planear começar a gravar já no início de 2020 e o “Tu És Tudo o Que Eu Preciso” fará indiscutivelmente parte do alinhamento.

 

 

Quais são os objectivos a concretizar, a nível musical, em 2019?

Ter o single a passar nas principais rádios nacionais e conseguir muitas datas para levar esta e outras canções o mais próximo possível do público.

 

 

De que forma é que o público te pode ir acompanhando?

O mais fácil será através das redes sociais, pedrovicentemusic no Facebook ou Instagram.

 

 

Muito obrigada!

Eu é que agradeço 😉

Pedro Vicente

 

 

Nota: Este RX teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também a imagem e o vídeo. 

RX - Belarmino

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Belarmino ou, simplesmente, BN, é angolano e reside em Portugal há 10 anos.
Decidido a apostar exclusivamente na sua carreira a solo, prepara-se para nos presentear com um novo álbum, onde predominará um estilo pop, com as influências dos estilos e sonoridades mais atuais.

Para já, "Feiticeira" é o single de avanço do novo trabalho.

E aqui fica o RX ao artista convidado de hoje!

 

 

 

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Belarmino, de que forma te descreverias através das seguintes palavras:

 

Direito – Um mundo. Uma área do saber onde só não estou por não ser muito amigo da formalidade mas que, se calhar, um dia possa ainda vir a exercer.

 

Instrumentos – Flauta. A flauta africana, por ser o único instrumento que o meu pai me ensinou a tocar antes mesmo de ir ter aulas para tocar no grupo da igreja.

 

Voz – Um instrumento. Um instrumento que deve ser muito bem explorado e saber colocá-lo a nosso favor. A escola existe para dar mais um acrescento na forma como podemos mobilizar a voz a nosso favor, de resto, é um instrumento que já nasce pronto.

 

Ritmo – É o tic tac do nosso relógio, é o bater do nosso coração, é o som da vida ao mesmo passo que é o tempo. Sem ritmo não há vida.

 

Humildade – Prefiro não falar nela, hoje toda gente diante de objectivos por alcançar diz-se humilde e só de pensar nisso decidi não mais falar no assunto. Chego ao ponto de colocar a humildade, o direito e a justiça no mesmo prato, se tiver que justificar terá de ser com muito blá, blá.

 

Igreja – Foi o meu jardim de infância, foi lá onde aprendi o que se aprende nas cresces e jardins de infância, mas refiro-me a igreja do meu tempo, por isso, se me perguntar se gostaria que o meu filho andasse também na igreja como eu andei, diria: só com vigilância reforçada e para de lá aprender aqueles princípios que são benéficos para toda a humanidade, mas nada de lhe ensinarem a discriminar outras religiões, muito menos incutirem-lhe coisas pouco concretas e que, muitas delas, só fazem mesmo sentido no mundo do imaginário.

 

Angola – Minha alma.

 

Rimas – Quando surge esse questão viajo logo para a minha realidade de anos atrás, penso logo no Belarmino rapper. O rap foi a escola onde não tive que cumprir formalidade para me sentar na carteira, mas que obrigou-me a ler livros para soltar frases ricas na hora do freestyle com os outros MCS. Foi também através do rap que me tornei a pessoa que sou hoje, e enquanto compositor, mundo hip hop aliado ao rap, foi a escola onde dei os primeiros passos.

 

 

“Feiticeira” é o single de avanço do teu próximo álbum. Sobre o que nos fala este tema?

É o retrato não fiel de uma história real, não fiel porque acabei por alegorizar a composição. Foi uma história que aconteceu comigo, foi um namoro de dois estudantes de direito que acabou mal e, por ter me sentido a parte mais lesada, passei a tratar a outra parte por feiticeira.

A situação mexeu comigo, até chegar ao ponto de afectar também o meu amigo, e ele concordou comigo quando passei a tratar a pessoa em causa por feiticeira.

 

 

 

 

 

 

A música pode ser, também ela, uma “feiticeira”?

Olha! Se for será um bom sinal, as pessoas ficarão bem marcadas, mas tem que ser pela positiva.

 

 

Se te fosse dada a oportunidade de escolher um feitiço para ti, qual seria a tua escolha? E para outra pessoa?

De curar pessoas. Para outra pessoa, o de amar o próximo enquanto ser humano.

 

 

Ao longo do teu percurso, já enveredaste por diferentes estilos, como hip-hop, regaetton e, agora, neste novo trabalho, pop. Consideras-te um músico versátil?

Essa palavra "versátil", no mundo da música, às vezes acaba por parecer algo que não é carne nem peixe é uma incerteza absoluta, não me vou socorrer dela na medida em que tudo o que eu faço na música é o que realmente sinto que tenho que fazer no momento, ou seja, não gosto de me sentir limitado, daí estar a fugir da conotação a um estilo e ser apenas um artista pop. Óbvio que, nas minhas músicas, estarão sempre extratos do rap, e dos ritmos africanos em particular os angolanos, e o tema feiticeira é antevisão do que será o meu futuro trabalho compilado.

 

 

Depois de alguns projetos realizados em dupla tens, mais recentemente, apostado exclusivamente numa carreira a solo. O que te levou a tomar essa decisão?

Tendo o projecto BN&LG ficado suspenso, porque o LG decidiu tirar um tempo para estruturar coisas pessoais da vida dele, achei ter chegado a altura de finalmente trabalhar duro no meu projecto a solo.

 

 

Estás neste momento a preparar o próximo álbum. Podes desvendar um pouco do que por aí vem?

O que vem aí é um trabalho pop, ou seja, as pessoas vão ouvir temas que não conseguirão remeter directamente à Kizomba, ou ao rap, mas sim música com essas influências todas onde as pessoas poderão dançar ou sentir como quiserem. A ideia é dar a ouvir bom som e fazer dançar.

 

 

Podemos contar com o novo trabalho ainda este ano?

Sim, sim. Vou em breve disponibilizar um segundo single e só depois me vou concentrar nos restantes temas.

 

 

De que forma pode o público acompanhar-te, e ficar a par de todas as novidades sobre o teu trabalho?

O público em geral e pessoas interessadas em apoiar na estrutura do meu trabalho, uma vez que hoje é difícil trabalhar sozinho, podem contactar e acompanhar via facebook e instagram e ainda no perfil spotify.

Aproveito para agradecer à FAROL MÚSICA por ter, mais uma vez, me dado a oportunidade para editar os meus trabalhos, e a ti Marta Segão pela entrevista.

 

Muito obrigada!

 

 

Nota: Este RX teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também a imagem e o vídeo.