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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando os filhos saem de casa dos pais

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Embora, na actualidade, estejamos a assistir ao quadro inverso, em que os filhos, por questões financeiras ou outras, ficam até cada vez mais tarde em casa dos pais ou, não estando lá, acabam por regressar para junto dos progenitores, o normal é que, a determinado momento, os filhos queiram dar uso às suas asas, e voem para as suas próprias casas, seja pelo casamento, ou porque querem viver sozinhos, ou dividir casa com os amigos.

 

 

Quando isso acontece, como fica a vida dos pais enquanto casal?

Como é que os pais encaram essa saída, e de que forma a mesma se reflecte na sua vida enquanto casal, agora que, de certa forma, deixaram de ter a responsabilidade de criar, educar e sustentar os filhos, de estar sempre ali para eles de forma mais presente, de se dedicar de forma tão intensa a eles?

 

 

Existem casais que aproveitam para renovar a sua vida a dois, para retomar velhas rotinas há muito esquecidas, para reacender a chama que já há muito ardia muito ténue, para viver da melhor forma esta espécie de nova liberdade, com muito mais tempo e disponibilidade.

Dá-se quase que uma redescoberta do amor, e da vida em conjunto.

 

 

Por outro lado, existem casais que, simplesmente, já não sabem viver a dois. 

Que estão, de tal forma, habituados a ter os filhos consigo, a a todo o trabalho, tempo e envolvência que lhe dedicam que, na falta deles, não sabem o que fazer, como agir, como estar apenas na presença do companheiro que, agora, lhes parece uma pessoa estranha.

E, por isso, acabam por se afastar do companheiro, refugiar-se em tudo os que os mantenha ocupados, sejam tarefas domésticas ou actividades com amigos, desporto, hobbies, ou apenas ver televisão, ler um livro.

Qualquer coisa serve de desculpa, para não ter que ficar na situação incómoda de estar com o outro a sós, de retomar um romance quando já nem sabem o que isso é, ou como o fazer.

 

 

E há os que não suportam mesmo o "fosso" que se gerou com a saída de casa dos filhos, e acabam por se separar. 

Por incrível que pareça, muitas vezes, os filhos são a "cola" que mantém os pais unidos.

E, ao saírem de casa, quebra-se o que unia os membros do casal, ditando o fim das relações.

Fomos visitar o Parque e o Palácio de Monserrate

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No passado domingo o meu marido quis ir passear até Sintra.

Não estava muito para aí virada, mas lá fomos. Estacionámos o carro a meio do percurso para os palácios, e fomos andando, à espera de visitar o mais próximo.

Calhou-nos o Parque e Palácio de Monserrate. Logo para começar, considerei as entradas um pouco caras, mas já se sabe que Sintra vive quase do turismo, e turismo em Portugal, infelizmente, não é para todos.

Começámos pelas cascatas, jardins, lagos, até que chegámos ao relvado com o Palácio ao fundo, no alto da colina.

Visto por fora, o Palácio de Monserrate fez-me lembrar um palácio indiano.

Entrámos, e ficámos encantados com a entrada e o corredor. E foi só. Tudo o resto foi uma total desilusão. Estava à espera de, à semelhança do Convento de Mafra, se vissem as diversas salas e aposentos adornados com as mobílias e acessórios da época. Mas, neste palácio, deparámo-nos com salas vazias, apenas com um painel a explicar o que havia antes naquelas divisões.

Na sala de música, apenas um piano, coberto. Numa outra sala, um espelho rachado e um vaso quebrado. Os quartos? Vazios. Algumas paredes e chão em mau estado de conservação.

A visita vale pelo exterior que, de facto, é magnífico. Mas tenho quase a certeza que muitas daquelas pessoas que ali foram visitar o Palácio ficaram com a mesma cara de desapontamento que nós.

 

Na hora de ir embora, ainda demos umas quantas voltas para tentar descobrir a saída, indo sempre parar ao palácio, até que demos com a cafetaria. E mais umas voltas, de novo, para encontrar a saída. Entre seguir uma senhora que por lá andava, e que não sabíamos se iria embora ou estaria a visitar o parque, e um carro que passou por nós, decidimo-nos pelo carro. No fim, percebemos que ambos os caminhos iam dar ao mesmo ponto - a saída!

 

O mais caricato de tudo isto é que, nem uma única vez, nos lembrámos de pegar no mapa que nos tinham dado, e que guardei na mala, para nos ajudar a sair dali!  

Masterchef Júnior - Saiu um dos meus favoritos

 

Sobre o programa Masterchef Júnior de ontem não há muito a dizer:

 

- como já se adivinhava, a Gabriela não ficou por muito tempo após a repescagem, o que me leva a pensar se, caso a Carolina tivesse entrado em vez dela, esta não teria tirado maior partido desta segunda oportunidade

 

- Os nervos estão cada vez mais à flor da pele, a exigência é maior, a pressão também, e isso reflecte-se nos concorrentes que se enervam, desorientam-se e choram

 

- Foi bonito ver a amizade e entreajuda entre colegas, e a postura de alguns concorrentes na hora de apresentar os pratos e lidar com as críticas negativas

 

- Na prova em que os concorrentes tiveram que provar os pratos dos grandes chef's, a maioria dos convidados foram homens. Talvez sejam mesmo estes melhores cozinheiros que as mulheres! E mais simpáticos também!

Não consigo simpatizar com a Justa Nobre, por muito boa chef que seja (já ouvi críticas bastante negativas aos seus restaurantes), e acho que não tem jeitinho nenhum a lidar com os mais novos, a julgar pela forma como falou com o concorrente ontem

 

- Gostei de alguns dos falsos pratos, que estavam muito bem conseguidos e disfarçados, especialmente o hamburguer

 

- Continuo a achar que os pratos elaborados ao longo destas edições nem sempre são os mais saudáveis, e deveria haver um maior cuidado

 

- Infelizmente, e com muita pena minha, saiu um dos meus concorrentes favoritos - o António. Espero que o João Mata continue por lá mais tempo, porque nas últimas provas não esteve no seu melhor, e voltando a pontuação ao zero todas as semanas, arrisca-se a sair 

 

Imagem http://www.tvi.iol.pt/masterchef/

Masterchef Júnior - o episódio mais esperado de sempre!

 

 

Como estava prometido, ontem pudemos assistir à prova de repescagem, que permitiria a entrada a dois ex concorrentes. Tive pena de a Carolina e o Pedro Jorge ficarem em pares diferentes, o que significava que, entrando novamente o Pedro Jorge, a Carolina ficaria de fora. E talvez merecesse mais que a Gabriela. Mas isto é apenas a minha opinião pessoal, claro.

 

 

 

Tudo começou com um belo passeio até Alcobaça, e uma visita guiada ao Mosteiro de Alcobaça. Naquele dia, os mini chefs estavam de folga!

 

 

 

Acho espectacular a forma como o Manuel Luís Goucha lida com estes miúdos, e o conhecimento que lhes transmite em cada episódio. Foi, sem dúvida, o melhor guia que poderiam ter!

 

 

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Vestidos a rigor, pareciam pequenos príncipes e princesas, mas o meu destaque vai mesmo para a pequena Leonor, que estava linda e parecia mesmo da realeza. É uma miúda mesmo querida, linda e muito talentosa, pelo que disse o tio Manuel, no final, sobre ela. 

 

 

 

A prova de repescagem consistia em cada par cozinhar um determinado prato, e o par que cozinhasse o melhor voltava a entrar. O menu seria servido aos mini chefs, aos jurados, e a 4 convidados especiais, entre eles Ana Sofia, Diogo Amaral, Sílvia Rizzo, e o Presidente da Câmara de Alcobaça.

E, terá sido impressão minha, ou os convidados estavam ali demasiado sisudos e sérios no meio daquelas crianças, como se preferise estarnoutro sítio qualquer menos ali?

 

 

 

Terminado o banquete, e escolhido o prato vencedor - a sobremesa - confeccionada pelo Pedro Jorge e Gabriela, estava de volta ao programa aquele que tanta tinta, e lágrimas, fez correr ao longo da semana, com a sua saída inesperada.

 

 

 

Mas, enquanto o Pedro Jorge estava feliz pelo regresso, o Gonçalo disse adeus ao programa e à tão desejada vitória, juntamente com a Leonor.

Tive pena que a Leonor tivesse saído, mas penso que foi justo, uma vez que existem concorrentes mais fortes. Já em relação ao Gonçalo, lamento mas gostei que tenha ficado por aqui. Por muito conhecimento que tenha, e use termos pomposos, falta-lhe colocar isso na prática, falta-lhe humildade, espírito de equipa, camaradagem. Como disseram os jurados, ele acha-se (ou fizeram com que ele se achasse) tão bom, e tem tanta ânsia de o provar e fazer pratos tão elaborados, que acaba por se esbarrar.

Nem sei como é que ele ontem conseguiu elogiar um prato de um colega - a lasanha do João Mata - e parece-me que também a entrada do banquete. Até fiquei parva! Querem ver que o miúdo está a mudar?

Não está. E a prova disso veio no final quando, depois de os jurados criticarem o seu prato, diz que espera que os pratos dos colegas estejam ruins, e quando afirma que tem pena de sair porque gostava de chegar à final com o Tomás, mas ser ele a ganhar, claro!

 

Hoje, a opinião é unânime e quase todos os espectadores estam duplamente felizes: pela tão aguardada saída do Gonçalo, e pelo tão aguardado regresso do Pedro Jorge. 

E o episódio de ontem terá sido, provavelmente, o melhor e mais esperado de sempre!

 

Imagens http://www.tvi.iol.pt/masterchef/

O "momento da verdade"

 

 

 

Está a chegar, para mim, aquele a que eu chamo "o momento da verdade"!

Uma nova etapa no percurso escolar da minha filha vai iniciar já no próximo ano lectivo, com mudanças em todos os sentidos, e responsabilidades acrescidas.

Já não é uma criança pequenina, mas também não é uma adolescente. E, ainda que fosse, para nós são sempre crianças!

Crianças às quais tem que se dar a devida autonomia, liberdade, responsabilidade, e ver como se comportam e utilizam esses benefícios.

Tenho muitas preocupações a acalmar, muitos conselhos para dar, uma grande conversa para ter com ela antes do início das aulas.

Mas a primeira questão que se coloca, já na renovação da matrícula, é a das saídas da escola. Será preferível autorizá-la a sair, para vir para casa, sempre que não tenha aulas, ou a permanência dela na escola até ao fim do período lectivo?