Quando sabotamos a nossa própria felicidade
Ainda a propósito do desafio do balão, de que falei há uns dias, fiquei a pensar na pessoa que acabou por rebentar o seu próprio balão.
Dizem que a felicidade dos outros incomoda muita gente.
Mas, e quando somos nós mesmos a impedir que a felicidade chegue até nós?
Quando somos nós a sabotar a nossa própria felicidade? Por achar que não a merecemos? Ou por não saber o que fazer com ela?
Uma pessoa que, logo à partida, desiste de si própria, nunca poderá investir noutra, nem tão pouco numa relação.
Se ela se vira contra si própria, se se ataca a si mesma, se construiu um escudo tão forte que nem permite entrar aquilo que a poderá fazer feliz, nem a deixa sair para encontrar a felicidade fora dele, torna-se impossível alcançá-la.
E se o seu balão rebenta tão rapidamente, é normal que, na falta dele, ela tenha que começar a furar o balão dos outros.