Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Para este pequeno bratráquio, o ano 2019 foi assim :

Resultado de imagem para sapo no charco

 

Saltei cerca de 364 vezes no meu charco, tendo provocado 315 reacções aos sapos mais próximos, que não hesitaram em elogiar os saltos, dar o seu ponto de vista sobre algum em concreto, ou reclamar pelos salpicos de água que levaram, num total de 2214 manifestações.

 

Os saltos mais apreciados, pelos jurados, no último ano, foram estes:

  1. Abstenção ou voto em branco
  2. Foi Sem Querer Que Te Quis
  3. Existe idade certa para começar a fazer a depilação
  4. Também fomos "atacados" pela Via Livre
  5. Sobre o final de Quantico - 2ª temporada
  6. Depois d' "A Rede"...
  7. Pintar os troncos das árvores com cal
  8. A primeira semifinal da Eurovisão e o curto reinado de Conan
  9. Quando os casais fazem vida conjunta mas com carteiras separadas
  10. Sobre o final da série Quantico

 

Curiosamente, 4 deles já tinham tido a maior pontuação no ano anterior.

Existe idade certa para começar a fazer a depilação

Sobre o final de Quantico - 2ª temporada

Pintar os troncos das árvores com cal

Também fomos "atacados" pela Via Livre

 

Quanto aos jurados, anfíbios deste grande habitat, dos mais aos menos interventivos, o meu agradecimento, por estarem desse lado, e ajudarem este pequeno sapo a crescer.

 

Entre os movimentos que mais caracterizam os meus saltos, estão livros, música, vida, amor, filmes, romance, tempo, família. 

Penso que faz todo o sentido!

    O que é o BASE Jumping?

    Imagem relacionada

     

    Foi no livro “Livre Para Amar” que ouvi falar pela primeira vez do Base Jumping, um desporto aparentemente perigoso e até mortal, que faz qualquer um temer por quem o pratica mas que, quem faz, vive como algo indescritível, uma sensação de “beber o céu”. A experiência é mesmo apelidada de “a expressão máxima da liberdade de voar”.

    Assim, fui procurar mais sobre esta modalidade radical que, ao que parece, também se pratica no nosso país!

     

    A sigla BASE significa "Building Antenna Span & Earth", em português, "Prédio, Antena, Ponte e Terra". Isto porque o Base Jumping consiste, exactamente, em saltar de paraquedas (apropriado para aberturas e baixas altitudes) a partir de uma estrutura fixa, como prédios altos, antenas, pontes ou montanhas, as quatro categorias de objectos dos quais se pode saltar.

    É considerado um dos desportos mais perigosos do mundo, sendo que, devido à alta taxa de mortalidade dos praticantes, acabou por ser proibido em diversos países. A Suíça é um dos poucos países em que a prática é legal.

     

    Mas, se julgam que é uma modalidade recente, estão enganados. Na verdade, há registos de saltos de Base Jumping desde o início de 1900: Frederick Law saltou da Estátua da Liberdade em 1912. Fausto Vrancic fez, em 1934, vários saltos de paraquedas, a partir de uma torre.

    Já a 18 de Agosto de 1978, Boenish Carl e três outros paraquedistas fizeram o primeiro salto a partir do El Capitan (Parque Nacional de Yosemite, EUA) nascendo, nesse dia, o Base Jumping como actividade desportiva.

     

     

    E em Portugal?

    Mário Pardo é reconhecido como o primeiro base jumper português, e a cara da modalidade no nosso país.

    Nascido em Lisboa, Mário conheceu o paraquedismo durante o serviço militar, aos 20 anos, mas só em 2000 fez o seu primeiro Base Jump, no Monte Brento, nos Alpes italianos, tornando-se o primeiro BASE jumper português.

    Ao longo dos anos, Mário foi somando saltos à sua lista, como a ponte 25 de Abril, as Twin Towers e o Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa; o Cabo Girão, na Madeira; o vulcão do Pico, nos Açores; ou a antena da Rádio Renascença, em Muge.

    Conseguiu o título de Campeão Nacional, por três vezes, e representou Portugal em várias competições mundiais.

    Em 1998, Mário Pardo criou a escola de paraquedismo Queda Livre e, em 2004, abriu a sua empresa de organização de eventos, especificamente dedicada a actividades na área do paraquedismo, a Get High – www.gethigh.pt.

     

     

     

    Imagem relacionada

     

    No livro, quando questionada sobre a diferença entre os riscos de um salto de paraquedas normal e um salto de Base Jumping, uma das praticantes refere: “Enquanto num simples salto de paraquedas, só tens ar e espaço à tua volta, num salto de base jumping, saltando de plataformas fixas, tens tudo o resto a criar perigo à tua volta – se o salto não for bem dado, podes bater com o corpo em qualquer parte dessa mesma plataforma.”.

    Não foi o caso de uma das personagens, que acabou mesmo por morrer, mas porque o seu paraquedas não abriu.

     

    Mas não é só na ficção que os acidentes acontecem.

    Em Julho de 2013, um turista sueco, de 29 anos, morreu na Nazaré, enquanto praticava Base Jumping.

    David Thomasson, acompanhado de três amigos noruegueses foram efetuar saltos de uma falésia de mais de 100 metros.

    O salto não terá corrido bem, uma vez que o paraquedas não abriu, levando David a embater com grande violência no solo, numa queda que lhe foi fatal.

     

     

     

    Resultado de imagem para base jumping

     

    Praticar Base Jumping não admite erros, e os praticantes arriscam a sua vida sempre que efectuam um salto destes.

    No entanto, nos últimos anos, surgiu uma variante desta modalidade ainda mais perigosa – saltos com Wingsuits (trajes planadores).

    Nesta variante, são usados fatos insufláveis, com uma estrutura em teia, que lhes permite serpentear por vales, navegar pelas fendas das rochas e acertar em alvos como balões.

    Já várias pessoas morreram a fazer Base Jumping com este tipo de fato.

    Coisas que só me acontecem a mim VI - Aventura com osgas

     

    Estava eu a tentar fazer uma boa acção e é assim que sou paga!

    Peguei no regador e fui enchê-lo com a mangueira, no quintal, para regar os vasos das ervas da Tica. A mangueira desencaixa, e salta água por todo o lado! Nisto, uma osga que por ali andava escondida sentiu-se incomodada, saiu do esconderijo, e apareceu à minha frente. 

    Já devem estar a imaginar a cena! Mandei-lhe com a pouca água que tinha no regador, mas nada. Tentei pôr a mangueira a funcionar mas, com a pressão, saltava de novo. Peguei num balde que tinha lá cheio de água e despejei em cima dela. Lá consegui que saísse pelo buraco para o lado de fora.

    No entanto, o raio da bicha é mais esperta que eu e, quando espreitei, já estava a subir o muro para voltar cá para dentro do quintal.

    Tanto tempo demorei a tentar encaixar a mangueira (sem sucesso), que acabei por não regar as ervas e, quando fui ver, já a osga tinha desaparecido. Provavelmente voltou para onde estava, para me pregar mais uns sustos um dia destes.

    No dia seguinte, estou no quarto com o meu marido e vou abrir a janela. Assim que a abro apanho um susto, dou um salto, um grito, passo pelo meu marido e só páro no corredor! Estava uma outra osga, mais pequena, no parapeito da janela!

    Diz o meu marido: "então e deixas a janela aberta, para ela entrar?!". Lá foi ele fechar a janela e eu, armada em valente (depois de ele me ter dito que ela parecia morta), pelo lado de fora, munida com um mata moscas, para tirar de lá o bicho e comprovar o óbito!

    Mandei-a para o chão, não se mexeu. Parecia mesmo morta. Menos mal. Fui empurrando até que a mandei para o terreno do vizinho.

    Aguardam-se as cenas dos próximos capítulos! 

     

     

    Dia Nacional sem Saltos

    Vem aí, logo a seguir ao Dia Internacional da Mulher, o "Dia Nacional sem Saltos"!

    É já a 9 de Março, por ocasião do 56º aniversário da Barbie que, pela primeira vez, tira os saltos altos e convida todas as mulheres portuguesas a fazerem o mesmo, declarando o "Dia Nacional sem Saltos".

    Para celebrar o momento, a Barbie associou-se à marca de calçado portuguesa Cubanas, para a criação de uma edição especial limitada de 100 pares exclusivos da colecção Barbie X Cubanas. (mais informações aqui).

    Quanto a mim, vou aderir sem qualquer problema até porque quase todos os meus dias são dias sem saltos. E quanto a vocês?