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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Ai, a coerência...

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Senhorio para inquilina, após a fechadura avariar e não se conseguir abrir a porta:

- "Ah e tal, tem que se falar as coisas antes de chegar a este ponto."

Inquilina para senhorio, acerca da outra porta:

- "Olhe que aquela fechadura também não está boa, está a fazer o mesmo. Se calhar também tem que ser mudada."

Resposta do senhorio:

- "Ah e tal, agora também já têm esta nova, aquela está boa assim."

Coerência, procura-se!

 

A porta que mais usamos estava a precisar, toda ela, de ser substituída.

Mas o senhorio diz que é uma porta boa.

Tão boa que, volta e meia, chia, custa a abrir, custa a fechar.

Mas a solução tem sido levantar a porta (que agora está com um intervalo do chão que dá para entrar frio e toda a bicharada), ou pôr um qualquer produto nas dobradiças ou na fechadura.

A fechadura, ultimamente, de cada vez que se mexia na porta, caía um bocado, de ferrugenta que estava.

Até que o trinco começou a avariar, e a porta começou a não fechar por fora.

Tínhamos que dar ali uns jeitos, e nem sempre resultava.

E, então, no sábado, a chave encravou do lado de fora, e nem sequer se conseguia abrir.

 

O que nos obrigou a usar, temporariamente, a outra porta que, em quase 20 anos, se foi usada umas 10 vezes foi muito. E foi aí que percebemos que, também aquela, não fechava por fora.

O senhorio foi avisado, viu como a porta estava, não pode dizer que deixámos até à última.

 

Mas pronto, já temos uma fechadura nova menos má, montada assim um bocado para o tosco, para se adaptar à porta, na porta que usamos para todo o serviço.

 

A perseguição continua

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No seguimento deste post a-confusao-de-uma-informacao-mal-dada, e depois de achar que o assunto já tinha ficado esclarecido, uma vez que não havia muito a fazer e a EDP não viria pôr um contador novo só porque sim, eis que senhorio e electricista voltam ao ataque, com aquilo que mais parece uma perseguição ao domicílio.

 

Final de tarde, andava eu em limpezas aqui por casa, batem-me à porta.

Quando vi que era o electricista, tive vontade de não abrir, parecia que já estava a adivinhar o que por aí vinha, mas lá abri.

O senhorio vinha também, mas disfarçou a sua presença e nunca se manifestou, deixando a missão para o electricista.

Veio então este, com uma declaração de autorização a terceiros, da EDP, para eu preencher, assinar e entregar cópia do meu cartão de cidadão, para ele poder tratar das coisas em meu nome, em Torres Vedras, porque aqui em Mafra não fazem nada.

 

 

Expliquei-lhe o que me tinham dito.

"Ah e tal, se o contador estiver avariado têm que cá vir."

Voltei a explicar que não é o caso, e não vou dizer que está, quando não está. E que já tinha falado e combinado com o senhorio esparar que a iniciativa de mudar os contadores partisse da EDP.

"Ah e tal, a EDP não vai trocar nada tão cedo, e os contadores têm que ir todos para a rua, o seu é o único que ainda não está."

Expliquei-lhe novamente que, quando for o caso, a EDP trata disso, e que aquilo que ele ia fazer, também eu posso fazer.

 

 

Foi então que, para variar, lá veio com a sua arrogância, falta de respeito e educação, reclamar que eu não faço nada, que só quero dificultar as coisas, que eu é que sei tudo e ele não sabe nada, rasgou a folha e continuou a barafustar que comigo não vale a pena falar mais, e que já teve tantos clientes e nunca viu nada assim.

Eles seguiram viagem, e eu fechei a porta, ainda parva com a lata deste homem.

 

 

Em primeiro lugar, não sou cliente dele, não o contratei nem lhe pedi nada, e não o conheço de lado nenhum para lhe dar poderes para tratar do que quer que seja.

Em segundo lugar, ele nem sequer tem que vir bate à minha porta, nem falar comigo, menos ainda para arranjar discussão.

Quem o contratou foi o senhorio, é com ele que tem que resolver as coisas. A mim, quem tem que me dizer alguma coisa, é o senhorio, sem mandar recado por intemediários.

E quando digo falar, é falar, não é mandar, impôr a sua vontade.

 

 

Esta obra foi feita por iniciativa do senhorio, que em momento algum me perguntou se eu tinha interesse, se queria, se concordava.

Se foi tudo feito legalmente e em condições, só tinha que me informar de que, para eu poder ter um contador novo, teria que ser eu a pedi-lo, e ponto final. Se eu o pedia ou não, era problema meu.

Porque é que estão tão preocupados com multas, com infracções, com o facto de a EDP pensar que estamos a roubar energia?

 

 

Começo a ficar cansada desta perseguição, desta insistência absurda.

Eu não chateio ninguém, porque raios têm que me vir chatear a mim?