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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Das férias que já se foram

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Então, Marta, como foram essas férias?

Olhem, passaram-se!

 

Pouca ou nenhuma televisão vi.

Não peguei num único livro.

Deitei-me quase todos os dias cedo (o único em que fiz excepção valeu-me uma enxaqueca).

Levantei-me quase todos os dias cedo (porque as bichanas queriam alguém de pé para as servir).

 

Depois, para mim, férias de verão é sinónimo de praia.

E, por azar, este ano, pouca praia pude fazer, por causa do bicho que me foi diagnosticado.

Só quem passou grande parte da sua vida nas praias, sabe o quanto elas fazem falta, o quanto precisamos delas.

Aquele sol que nos aquece e nos traz energia. Aqueles mergulhos na água gelada que nos revigoram e levam toda a negatividade.

 

Sim, é verdade que fizemos alguns passeios mas, esses, posso fazer em qualquer altura do ano.

Já a praia...

Mas pronto, tudo por uma boa causa.

 

O que é certo é que o dinheiro se foi, não faço ideia em quê, os dias passaram, e parece que não fiz nada de especial.

Penso que é sempre assim, quando olhamos para trás.

Fica sempre a sensação de que se podia ter feito mais, aproveitado melhor.

E a promessa de que no ano seguinte se irá fazer diferente.

É mais uma daquelas que, na hora, com sorte, se desvanece.

 

Enfim...

As férias acabaram.

Agora só para o Natal, e verão, só para o ano.

Restam 11 longos meses de trabalho pela frente, e fins de semana para tentar compensar.

 

Histórias Soltas #21: A espera

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Ali estava...

Era um dia quente. Quente demais.

Apesar de se manter ali na sombra, depressa o edifício deixaria de tapar o sol, que já espreitava.

E, depois, não teria como se proteger.

Já sentia os raios em cima de si. A escaldarem-lhe o corpo.

Mas não podia fugir.

 

Olhar para o edifício ajudava a dar a sensação de frescura, por ser escuro, ao contrário do céu, que parecia irradiar ainda mais calor.

No entanto, piorava a sua vertigem. 

Estar cá em baixo, a olhar para um edifício como aquele, alto e imponente, mesmo à sua frente, era uma sensação estranha. 

Claustrofóbica.

 

Como queria estar no meio de uma floresta, numa cascata, numa lagoa qualquer, no meio da natureza.

Mas da natureza, a única coisa que avistava era os pássaros que, indiferentes ao calor, faziam a sua dança, e as suas corridas pelo ar.

 

Olhava para o relógio.

Ainda nada.

A espera adivinhava-se longa.

Mas não havia nada que pudesse fazer.

A não ser, esperar...

 

 

 

 

 

Terminou...E agora?

 

Terminou. Chegou ao fim. E agora?

O imenso prazer de começar a ler os livros dos meus autores de eleição é equivalente à tristeza e sensação de vazio, quando a leitura do último termina.

Aconteceu-me isso quando acabei de ler todos os livros do Jeff Abbott, da Sandra Brown, da Julia Quinn, da Mary Balogh, do Nicholas Sparks e por aí fora…

Em relação aos dois primeiros autores, tive a sorte de editarem um novo livro cada um. Comprei-os, mas ainda não toquei neles. Estão lá sossegadinhos, à espera do momento certo. Que não sei quando será.

Porque quanto mais cedo eu me atirar a eles, e os “devorar” como de costume, mais depressa fico sem nada de novo para ler, na eterna esperança que venha sempre mais um, e mais um. E na incerteza de quando, ou se, isso acontecerá.

Talvez seja estranho, mas é assim que eu me sinto. E é por isso que muitos outros livros têm passado à frente nas leituras. 

Estranha sensação

 

É uma estranha sensação, que se apoderou de mim, e não há forma de a fazer desaparecer. Depois do temporal, as nuvens negras desapareceram e deram lugar a um bonito luar. Tudo está, aparentemente, calmo, sereno, tranquilo…

Mas, não sei bem porquê, parece-me que essa serenidade é apenas artificial, uma máscara, um hastear temporário da bandeira branca… O grito de guerra substituído pelo silêncio profundo…Uma paz assombrada por mágoas…

Sonho de uma Tarde de Outono

 

 

Apetecia-me passear contigo ao longo da praia...

Parar, puxar-te para mim, enquanto tu me seguras daquela forma que só tu sabes, e beijar-te!

Beijarmo-nos e perdermo-nos, no tempo e no espaço, como se, naquele instante, tivéssemos sido transportados para outra dimensão!

Beijarmo-nos, como duas pessoas que se amam!

Aquela praia, ainda movimentada, começa a parecer inapropriada para consumar esse amor.

Por isso, mesmo cheios de desejo, paramos!

Ainda com a sensação de que acabámos de acordar, de regressar à terra quando já vislumbrávamos o universo, de voltar à realidade...

Mas, no fundo, felizes!

Estamos juntos, e temos todo o tempo do mundo!