Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Nenhuma dependência é benéfica, seja ela qual for

Sem Título.jpg

 

Criar uma dependência é fácil. Difícil, é livrar dela!

Normalmente, as dependências começam para colmatar a falta de algo, para responder a uma necessidade imediata, para tentar solucionar, provisoriamente, uma situação mais difícil pela qual a pessoa esteja a passar.

E, naquele momento, funciona.

Mas, com o tempo, deixa de ter o efeito inicial e desejado, e então é preciso mais, e mais. E quanto mais dependentes nos tornamos, piores ficamos, e mais queremos, num círculo vicioso que não augura bom futuro para ninguém.

É como andar constantemente a tapar um "buraco" com remendos, sendo que, apesar disso, vai ficando cada vez maior e mais difícil de cobrir por inteiro.

Sejam drogas, álcool, medicamentos, alimentos, jogo, ou até mesmo dependência de outras pessoas, a partir do momento em que a pessoa se torna dependente, nunca mais poderá dizer que está tudo controlado, porque esse aparente controlo é falso, e depressa se transforma em descontrolo que pode pôr em causa o trabalho, as relações com os outros, e até a própria vida.

Aqueles que ainda não entraram na teia da dependência, têm que ter um cuidado extra para lhe escapar.

Já os que já foram apanhados por ela, precisarão de muita ajuda para se conseguirem desemaranhar, sem sequelas, e voltar a ter uma vida normal.

 

 

Como escolher 2 ou 3 livros de uma lista de 40!

Imagem relacionada

 

Não é fácil!

Mas queria aproveitar os descontos para me oferecer um presente, e não podia comprá-los todos!

Por isso, fui por etapas ou exclusão de partes, em 10 passos:

 

 

1 – Optei pelos que adicionei à lista mais recentemente – primeiro porque são, de uma forma geral, mais baratos, e depois porque, já que os mais antigos estão ali há tanto tempo, e foram sempre sendo preteridos por outros, é porque não tenho assim tanto interesse, e podem esperar

 

2 – Eliminei alguns que tinha lá, nem sei bem porquê, mas que neste momento não me despertam o mesmo interesse, e que não fazia sentido manter, reduzindo assim a lista global

 

3 – Escolhi diferentes géneros – quando gostamos de determinados géneros, é normal que a lista inclua vários de cada um, e achei que faria mais sentido, até para variar um pouco, não comprar só romances, só policiais ou só thrillers, mas um de cada, para ir alternando a leitura

 

4 – Optei pelas histórias que mais me cativam – escolher um de vários, dentro do mesmo género, implica perceber qual das histórias me cativava mais, ao ponto de me fazer escolher um, em detrimento de outro, igualmente bom

 

5 – Escolhi livros que são sequelas ou colecções – se compro todos os livros de um determinado autor que gosto é normal que, saindo um novo, eu tenha maior tendência para comprá-lo, tal como acontece se sai um novo livro que, de certa forma, vem na continuidade de outros que já tenho, com as mesmas personagens

 

6 – Joguei pelo seguro, com autores que conheço – um pouco na sequência do anterior, se já conheço um determinado autor e gosto dos seus livros, é provável que os seguintes não me defraudem as expectativas

 

7 – Dei-me a oportunidade de conhecer novos autores – para sair um pouco das minhas escolhas habituais, escolhi um livro de um autor desconhecido

 

8 – Ler várias vezes as sinopses, e até as primeiras páginas disponíveis – há livros muito parecidos, com histórias mais que contadas, que nada acrescentam ao que já lemos noutros, e que não vale a pena comprar

 

9 – O preço conta muito – mesmo com descontos, tinha um orçamento fixado, e não poderia fugir muito daquele valor, pelo que tive que fazer contas e encaixar 3 livros que se aproximassem do que eu estava disposta a pagar

 

10 – Contar com os presentes de Natal/ Aniversário - aproveitei que o meu marido me quer oferecer também livros, para jogar com os que eu poderia comprar, se ele me oferecesse outros que também queria!

 

 

Cheguei à escolha final de 3 livros:

Um Dia em Dezembro, de Josie Silver (romance)

Culpa, de Jeff Abbott (Policial)

Perto de Casa, de Cara Hunter (Thriller)

 

Sendo que pedi ao meu marido estes:

O meu coração entre dois mundos, de Jojo Moyes

O Dia em Que Te Perdi, de Lesley Pearse

 

 

Claro que, ainda assim, fiquei com uma lista pendente de 29 livros, muitos dos quais quero mesmo ter, e que terão que aguardar uma nova oportunidade, quando as finanças estiverem mais equilibradas, e puder satisfazer este capricho da leitura!

 

 

Por vezes tenho vontade...

 

...de meter o nariz onde não sou chamada!

 

Porque, apesar de ser muito mais prático não me preocupar com algo que não me diz directamente respeito, e seguir sem olhar para o lado, que na minha vida já tenho preocupações que cheguem, não consigo ignorar o que se passa com aqueles que, de certa forma, me estão ligados.

Talvez seja o instinto maternal (que por acaso nunca tive), o dever de protecção, o não querer que alguém passe por situações que outros já passaram, e que deixaram sequelas.

Assim, dou por mim armada em boa samaritana, em princesa justiceira, em missionária da paz, a querer falar com cada uma das pessoas intervenientes para que, juntas, possamos encontrar a melhor solução para o bem de alguém que depende de nós.

Mas, ao mesmo tempo que esse "dever" e "querer" se apodera de mim e ganha força, apercebo-me que, provavelmente, tudo isso será inútil, porque ninguém está disposto a alterar o estado das coisas. Embora muitas vezes se mostrem preocupados, logo se conformam com a situação. Precisamente aqueles que deveriam estar mais empenhados!

E se quem pode fazer alguma coisa não o faz, que direito tenho eu de me intrometer? De qualquer forma, sozinha não posso muito...

Ainda assim, obrigo-me a investir numa última tentativa que, espero, me conduza ao caminho certo para o sucesso de uma missão, para a qual me auto destaquei!

 

 

 

Madagascar 3

 

Tal como prometido, a segunda paragem pelo cinema teve como escolhido o filme Madagascar 3.

E confesso que o início do filme não me cativou muito. Aliás, nem o começo, nem o meio, nem o fim!

Os tempos mudam e, com eles, há que inovar nas sequelas dos filmes. Foi o que fizeram neste - inovaram.

Mas eu estava habituada género do primeiro. No segundo, a história era diferente, mas não desiludiu. Neste terceiro, há demasiada fantasia.

De qualquer forma, foi engraçado. E a minha filha adorou!