Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Isto é gozar com quem trabalha

Desenho de Smiley irritado pintado e colorido por Usuário não registrado o  dia 16 de Março do 2016

 

Como se costuma dizer "Quem trabalha para aquecer é o microondas".

Nós, comuns mortais, trabalhamos porque precisamos do dinheiro. Porque chega ao fim do mês e há contas para pagar. Contas que não esperam. Cujo pagamento não se pode adiar para quando calhar.

Suponho que qualquer empresa/ pessoa, que contrate os serviços de alguém, saiba que esse trabalho tem que ser pago. E até sabem, mas algumas estão-se nas tintas para isso.

 

Este mês, foram contratados os serviços de vários seguranças para fazer o Carnaval (4 dias), dizendo que o serviço seria pago após o Carnaval (depreende-se que seria nessa mesma semana, mas a verdade é que o "após" é muito vago).

Enviadas mensagens para saber quando, exatamente, seria feito o pagamento, foram informados pelo responsável que seria até ao fim da semana seguinte. Não foi.

 

Nova mensagem na segunda-feira, após saber que um dos colegas já tinha recebido, e o responsável pergunta se o segurança pode ir a um sítio qualquer buscar o dinheiro, ou seja, gastar gasolina, para receber aquilo que é seu por direito, o que não faz qualquer sentido. Como não podia fazer o pagamento por MBWay, pediu então o IBAN para transferência. Que não fez.

 

Quarta-feira, nova mensagem e o dito responsável pede novamente o IBAN (como se já não o tivesse) para a transferência, que ainda não tinha sido feita, apesar das promessas, dizendo que vai fazer, para o segurança estar descansado. E, de caminho, já a perguntar se o mesmo pode fazer mais serviços. É preciso ter lata!

Sim, porque lata há muita. Dinheiro é que continua a não se ver.

 

Qual é o ojectivo?

Depois admiram-se de ninguém querer trabalhar para ele.

Primeiros serviços, para cativar o pessoal, pagos na mesma semana, ao fim de 2 ou 3 dias.

Quando tem os seguranças garantidos, começa a pagar cada vez mais tarde, sempre com muitas promessas vãs de "é hoje", "é amanhã", "é na próxima semana".

E com o funcionário a ter que se chatear, e estar quase a "mendigar" o que lhe é devido e que esta gente, se tivesse um mínimo de bom senso, deveria pagar sem lhe ser pedido.

 

Qual é o objectivo?

Ficar com o dinheiro a marinar?

Ou nem sequer o têm, e vão dando desculpas?

Estão à espera de trabalho voluntário? De borlas?

 

É que isto é mesmo gozar com quem trabalha, ao mais alto nível.

 

 

 

 

 

 

Mudámos de operadora, mas está difícil ter serviço!

Operadores de Comunicações lançam plano para minimizar impactos da COVID-19  | Altice Portugal

Tal como previsto, após mais de 15 dias sem serviço de TV/Net/Voz, e sem que a Vodafone conseguisse resolver o problema, lá nos deixaram cancelar o contrato, sem penalizações.

 

Dia 29 de Dezembro, foi a Meo instalar o seu serviço.

 

Dois dias depois, em pleno último dia do ano, nada de serviço.

Telefonemas, testes e experiências. Resolveu de manhã. Voltou a não dar a seguir ao almoço.

A meio da tarde, ainda fomos "obrigados" a ir a uma loja trocar a box, que supostamente estaria avariada.

 

Dia 1 de Janeiro de 2023, a medo, já ao final do dia, ligo a televisão. Tudo a funcionar.

Mas eis que, no dia seguinte, voltamos a não ter serviço.

Dessa vez, porque havia uma avaria da Meo na zona, que previam resolver até ao final da tarde.

 

E é isto: acaba-se um ano, e inicia-se outro, com serviços dia sim, dia não!

Quando nos querem cobrar um serviço que não pedimos

Pré-visualização da imagem

 

Num dia em que o meu pai tinha ido dar a sua voltinha matinal, passa por ele o coveiro da vila, muito indignado, que as coisas não se fazem de borla, e se querem que ele faça as coisas têm que pagar, e menciona o nome dos "Cravinas" (à qual pertence a minha mãe).

O meu pai, sem perceber nada, ficou calado. Não fazia a mínima ideia ao que o homem se referia.

 

No dia seguinte, perguntou-me se eu tinha ido ao cemitário, e contou-me essa situação do coveiro.

Disse-lhe que não tinha pedido nada, nem sequer o tinha visto. Diga-se de passagem, vejo-o mais fora do cemitério, do que lá dentro.

Portanto, alguém da família Cravina, que não nós, lhe devia ter pedido alguma coisa, e ele não estava satisfeito.

Não sei ao certo o que lhe pediram mas, se não fizer parte das suas funções, acho bem que queira ser pago. Mas não nos meta ao barulho, porque não lhe pedimos nada.

 

Este sábado, fui ao cemitério.

E começou a fazer-se luz.

A campa ao lado da minha mãe, que também pertence à família, estava toda arranjadinha, com saibro, e colocaram o berço que tinham tirado há um ano, e não tinham voltado a pôr.

A da minha mãe, também estava arranjada, mas sem o berço (a mim não me faz falta porque não dá jeito nenhum se quiser lá pôr flores), e desapareceu a fotografia da minha mãe.

Procurei pelo coveiro, mas nem sinal dele. 

Voltei lá à hora do fecho.

Era um outro coveiro que lá estava. Disse que às vezes as fotografias caem, ou descolam, e guardam lá numa casinha, mas que tinha que falar com o colega, porque tinha sido ele a tratar das campas.

Informou-me que foi a irmã do falecido (ao lado da minha mãe) que tinha pedido para arranjar a campa do irmão. E que, da minha mãe, foi uma outra senhora, que não faço ideia quem seja.

Fiquei de passar por lá para ver a história da fotografia no próximo fim de semana.

 

Entretanto, hoje ao almoço, estava a ir para casa, chama-me o coveiro (que estava na esplanada do café) a dizer que já tinha arranjado a campa da minha mãe, e faltava só pôr o berço.

Disse-lhe que isso não me interessava, que apenas queria saber da fotografia. Respondeu que não sabia, mas que ia ver. 

Quando lhe perguntei quem tinha pedido a ele para arranjar as campas, veio com esta conversa:

"A do lado foi a tua prima que pediu. Mas já que estava a arranjar uma, parecia mal não arranjar a outra. Ainda por cima vem aí o dia de finados. Arranjei a da tua mãe também, que depois o Sr. Manuel se quiser logo dá qualquer coisita."

E foi aí que fez sentido a conversa que teve no outro dia com o meu pai. Estava a ver se cobrava o serviço!

 

 

 

Efeitos secundários das medidas de contingência conta a Covid-19

Atasi Bengkak Kaki Semasa Mengandung | Najlaa Baby Skincare

 

Pernas inchadas, varizes e cansaço, para quem tem que estar à espera para ser atendido em qualquer lado.

Antigamente, íamos a um qualquer serviço, tirávamos a senha e aguardávamos comodamente sentados, no interior, a nossa vez.

Isso acabou.

 

Agora, esperamos de pé, em fila, na rua, que quam está a ser atendido saia, para entrarmos nós, ou que alguma alminha se lembre de nós chamar.

Passo pelo centro de saúde, a caminho do trabalho, e vejo os utentes cá fora, à espera.

Nas Conservatórias, CTT e outros serviços públicos, o mesmo. Não há condições para deixar as pessoas entrar e sentar.

Mas também não há hipótese de a pessoa sair da fila e ir sentar-se em qualquer lado, enquanto espera, para não perder a vez. 

 

Enquanto isso, os próprios serviços tornam-se mais demorados, o que nos faz esperar ainda mais tempo.

E desesperar.

Quem paga são as nossas pernas.

Podemos não ser contagiados pela Covid-19, mas sofremos no corpo todos os efeitos secundários que as medidas contra ela provocam.

Os homens também trabalham nas limpezas?!

Imagem relacionada

 

Já tenho visto homens a limpar janelas de prédios ou montras de estabelecimentos, mas foi a primeira vez que vi um homem a fazer limpezas num serviço público onde, até então, sempre tinha visto mulheres.

E porque não?

É um trabalho digno, como qualquer outro, e os homens podem limpar tão bem ou mais que as mulheres, sem medo de deitar mãos a um balde, uma vassoura ou uma esfregona.

Fiquei positivamente surpreendida embora, a situação em si, talvez indique que, hoje em dia, quer sejam homens ou mulheres, as pessoas têm que se agarrar a qualquer trabalho que as faça ganhar dinheiro suficiente para sobreviverem, mesmo que sejam limpezas, algo do qual quase todas fogem.