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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Medidas de prevenção com que me deparei aqui em Mafra

A imagem pode conter: flor, texto que diz "NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) MEDIDAS MUNICIPAIS DE PREVENÇÃO A prevenção é uma missão de TODOS Proteja-se, conte connosco"

 

Sexta-feira foi o meu primeiro contacto com esta nova realidade das medidas de prevenção contra o Covid-19 aqui em Mafra.

Tive que ir à farmácia, e avisaram-me logo que tinha que esperar do lado de fora, até que alguém saísse. Só ficam na farmácia 5 pessoas ao mesmo tempo.

Já na pastelaria onde fui, apenas estavam a usar luvas.

 

No sábado, fui às compras à hora de almoço. Todos me diziam que ia na pior hora mas, afinal, até fui em boa hora. Estavam poucas pessoas no Intermarché. 

Não havia ninguém com protecção, nem qualquer restrição de entrada.

A mesma coisa no Continente.

Daquilo que ia comprar, tinham tudo. No entanto, reparei nas prateleiras vazias do papel higiénico. Carne e peixe, como não precisava, não vi se havia ou não.

Uma das funcionárias disse que, de manhã cedo, as pessoas faziam fila à porta, algo que o meu pai já tinha visto durante a semana.

 

Já no Lidl, estava o segurança à porta, a barrar as entradas. Só pude entrar depois de sair um cliente.

Notei que os funcionários andavam de luvas, e tinham frascos de gel junto às caixas.

 

Os meus pais foram almoçar a um restaurante que, apesar de aberto, tinha poucas pessoas. E já tinham o espaçamento entre mesas implementado.

Outro restaurante, aqui perto de nós, fez um comunicado no facebook, a pedir aos clientes habituais que optem por comprar as refeições e levar para casa, em vez de comerem lá.

 

As feiras, em espaço aberto, foram canceladas. Os ginásios estão encerrados, tal como outros espaços de lazer. As actividades desportivas e culturais foram suspensas.

 

Eu, vou trabalhar, mas o escritório estará encerrado a clientes. Só atendemos telefone. E fazemos o serviço que possa ser realizado, sem saídas para o exterior, até porque suponho que a maior parte dos serviços públicos estejam também a meio gás ou mesmo encerrados.

 

É possível que, daqui a uns tempos, tudo fique ainda mais restritivo.

Vamos esperar para ver, sempre com calma e pensamento positivo.

 

 

 

Modernices - telemóveldependência

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No outro dia fui às Finanças.

Estava a abarrotar. Avistei um lugar disponível na fila de frente para a parede e apressei-me a ir para lá.

Num dos assentos, estava um homem com o seu telemóvel a carregar na tomada dessa parede, pelo que tive que pedir licença ao homem para passar. Ele lá desligou o cabo do telemóvel para eu passar, e voltou a ligar logo em seguida.

E pensei eu: "se me chamam primeiro que ele, lá vou ter novamente que pedir licença novamente, e esperar que ele desligue o carregador, para conseguir passar.

 

Hoje fui à Conservatória. Ali pelo átrio,ao que parece, também há umas tomadas à disposição e, como tal, ocupadas por pessoas que por ali estavam à espera da sua vez, a carregar os telemóveis.

 

Cada vez mais, seja onde for, se vê isto. Seja em serviços públicos, seja em festas ou celebrações especiais, como há dois anos, numa passagem de ano. É quase tão banal como chegar a um sítio qualquer e procurar ou perguntar a password de acesso a Wi-Fi grátis. 

 

Assim à primeira vista, consigo apontar duas causas para este novo fenómeno:

1 - Os serviços públicos são tão demorados, que as pessoas têm que se entreter com alguma coisa enquanto esperam, por vezes tão demorados que dá tempo de ficar sem bateria e, por isso, têm que pôr os telemóveis a carregar, ou simplesmente para poupar bateria

 

2 - Estamos tão dependentes dos telemóveis que não conseguimos passar o tempo de outra forma que não seja agarrados a eles, seja onde for, a que horas for, e com quem estivermos

Levar crianças para os serviços públicos

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Se nós, adultos, não temos muitas vezes paciência para esperar horas a fio a nossa vez de sermos atendidos, o que dizer das crianças?

Se a nós nos incomoda a confusão, o barulho de dezenas de pessoas a conversarem, o ter muitas vezes que esperar em pé, pior ainda será para as crianças. E, consequentemente, pior para nós, porque temos que entretê-las, mantê-las sossegadas e em silêncio, e ouvi-las reclamar com fome, com sede, com sono, com vontade de ir à casa de banho, e por aí fora. Isto, quando não lhes dá para fazer birra, chorar ou gritar, acabando por incomodar as outras pessoas, e afectar o próprio serviço.

 

Eu própria, quando a minha filha tinha cerca de um ano e meio, tive que trazê-la para o meu trabalho, e levá-la comigo aos vários serviços onde tinha que ir. Não correu muito mal, mas também não foi fácil, até porque ela ao fim de 5 ou 10 minutos já queria ir embora, e começava a ficar irrequieta. Mas eu não tive outra hipótese. Foi numa semana em que a minha mãe, que tomava conta dela, foi operada, e eu não tinha com quem a deixar.

 

No entanto, há pais que levam os filhos mesmo que não seja necessário, como se estivessem a ir todos para um passeio. Até pode correr bem, o assunto despechar-se depressa, e irem à sua vida num instante. Mas também pode não ser assim tão simples e rápido.

 

Por isso, sempre que for possível, evitem levar crianças para serviços públicos. Será o melhor para todos.