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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Das legislativas do passado domingo...

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Acredito que uma boa parte da população vota por simpatia com determinado partido ou representante, ou por hábito antigo.

Quantas vezes não ouvimos, sobretudo os mais idosos, dizer que votam em "x" partido porque sempre votaram. Porque os pais votavam. Ou porque gostam muito de "x" líder, porque é muito simpático.

 

Acredito que muitas pessoas votam por saturação com o mesmo de sempre, com esperança numa mudança. 

E que outras tantas o façam apenas numa atitude de desafio, de ser do contra.

 

Acredito que apenas uma pequena parte da população conhece os programas de cada partido, sabe distinguir as promessas exequíveis das promessas vãs, as medidas praticáveis das utópicas, e vota de acordo com aquilo que, dentro do que há, poderá ser o menos mal.

 

Pessoalmente, prefiro um partido que mostra as coisas como elas são, de forma prática, ainda que o cenário oferecido não seja cor de rosa, do que aquele que me diz tudo aquilo que eu gosto de ouvir. Que, no fundo, as pessoas querem ouvir.

 

No entanto, independentemente do motivo que leva alguém a votar, pelo menos, já levou a pessoa a exercer o seu direito.

Vejo sempre tantas críticas à abstenção mas, depois, se as pessoas vão às urnas, e votam, chovem as críticas porque votaram em determinado partido. Ou seja, quase querem que as pessoas levantem o rabinho do sofá e vão votar, mas apenas nos partidos que os outros acham bons.

 

Sou da opinião que, se a pessoa estiver convicta de que está a votar no que lhe parece melhor (ainda que na prática não o seja) deve fazê-lo, sem julgamentos, nem recriminações.

Por que não me segues?

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Existem "regras de etiqueta", no que respeita a redes sociais?

Nomeadamente, no que respeita a seguir, ou deixar de seguir, alguém?

É tipo, por simpatia?

Ah e tal, eu sigo-te, então deverias seguir-me também?

 

Pois comigo não funciona assim.

Eu sigo quem me apetece, quem quero, quem escolho seguir, quem gosto.

Não sigo por favor, nem por obrigação, nem porque as outras pessoas querem que as siga, ou acham que eu as devo seguir.

Da mesma forma que gosto que o façam comigo. 

Portanto, acho que isso responde à pergunta.

 

E, convenhamos, não vem nenhum mal ao mundo por eu não seguir alguém.

Tenho muito pouca importância para ser assim tão necessário que o faça.

 

 

 

Vou onde os meus olhos me levarem

(e desta vez, levaram-me à Multiopticas)

Óculos redondos

Há muito que precisava de uns óculos novos.

Normalmente, costumo comprar os meus óculos no Oculista Cristal D'Ouro, em Lisboa.

Mas isso implicaria ter que lá ir, pelo menos, dois dias diferentes, e gastar dinheiro em transportes. Apesar do desconto que teria, não compensava.

 

A minha filha precisava de óculos também.

Com ela, costumo ir à Optivisão, aqui em Mafra.

Também nada a apontar mas, a variedade em termos de armações não é muita, e costumam ser caras.

 

Por isso, decidi experimentar a Multiopticas.

Gostei do atendimento, e da simpatia de todos.

Tivemos desconto de 50% na armação.

Digamos que, quanto à minha, acho que gostei mais dela no dia em que experimentei, do que agora, que os fui buscar. Mas a da minha filha fica-lhe mesmo bem.

Ainda comprei uns óculos de sol, cujo valor também foi arredondado em jeito de desconto.

Fomos na 2ª feira. Na 4ª, os óculos estavam prontos. Muito rápido, dadas as especificidades das nossas lentes.

Fiquei satisfeita.

 

Normalmente, quando gosto, tenho tendência a ir sempre ao mesmo sítio.

Mas não faço "contratos de fidelização", por isso, a qualquer momento, posso mudar.

E sempre vou distribuindo o meu dinheiro por todos!

 

Quanto à visão, propriamente dita, a minha graduação não mudou, para já.

Mas o optometrista disse que, dentro de um ou dois anos, é provável que a minha visão ao perto seja afectada, e tenha que usar lentes progressivas.

Já a minha filha, aumentou ligeiramente para ficar com a visão a 100%.

 

 

Deveria haver um curso de simpatia para algumas pessoas

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Há um restaurante na Malveira onde gostamos de ir, pela sua especialidade - as tirinhas de porco.

Pensámos ir lá na sexta, mas queríamos confirmar se estava aberto, uma vez que já chegámos a ir um dia, e bater com o nariz na porta. O meu marido ligou para lá, mas ninguém atendeu. 

Enviou então mensagem no facebook. Foi vista, mas nunca respondida.

Arriscámos. Tivemos sorte.

 

Mas acreditem que só nos dá vontade de lá ir pelas tirinhas, porque as duas meninas que lá estão sempre, são de uma falta de simpatia, e sempre de trombas, que se déssemos uma moedinha, ainda tocavam a sineta.

Estão a atender pessoas, que lhes vão dar dinheiro a ganhar e que, por conta dessa forma como lidam com os clientes, podem nunca mais voltar.

Eu sei que muitos anos a fazer a mesma coisa é cansativo e que, com a idade, começamos a ficar mais saturados e sem paciência, mas disfarçar isso com sorrisos amarelos e falsos, e mostrar directamente o mau humor, não as favorece em nada.

Seria bom, para algumas pessoas, sobretudo as que trabalham com pessoas, haver um curso de simpatia. 

Como perder ou ganhar um cliente num minuto

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(O Lapa - Imagem Pedro Almeida)

 

 

Ontem fomos dar um passeio aqui pela zona, e parámos na praia de S. Julião.

Fomos até ao café que ali há. Não tinham serviço de mesa, pelo que fomos ao balcão, onde um rapaz nos deu a ementa para vermos o que tinham. Entretanto, foi uma mulher que nos atendeu e recebeu o pedido. O meu marido pediu uma tosta, um sumo e um café.

Depois de avisar alguém na cozinha para fazer a tosta, coloca o sumo e o café no tabuleiro.

O meu marido diz que o café era só para beber depois.

 

A mulher, do alto da sua arrogância, pergunta: "Disse-me alguma coisa?"

Responde o meu marido: "Tem razão. Peço desculpa. Também não lhe disse nada. Podia ter dito." 

E ela continua: Se não me disse nada, como quer que eu adivinhe."

O meu marido: Pois. Mas é que o café era mesmo para depois da tosta."

A mulher: "Então e eu adivinho?!

O meu marido: "Pensei que deduzisse que primeiro comia a tosra, e só depois bebia o café."

A mulher, a gozar connosco: "Então, mas quer que guarde aqui o café?"

O meu marido, já passado: "Olhe, deixe estar. Já não quero nada!" 

 

E saímos de lá para fora.

A senhora não queria perder o dinheiro do café, nem servir outro depois. Acabou por perdê-lo na mesma, e perdeu o resto do dinheiro que ainda poderia fazer!

É assim que se perde um cliente, num minuto.

 

 

Continuámos caminho, e parámos num outro café - O Lapa - que por ali havia. Não tinham caracóis.

O senhor, muito simpático, indicou-nos um outro café, mais à frente, que servia, e explicou-nos como lá chegar. Também nos deu indicações sobre onde ficava o lago dos patos que andávamos à procura.

Agradecemos e saímos. Comentei com o meu marido a diferença entre um atendimento e outro, e que o senhor não tinha obrigação nenhuma de nos ter dito nada, sabendo que ia perder dinheiro para outro. 

O meu marido decidiu voltar atrás, esquecer os caracóis, e comer um belo prego no pão, muito bem servido!

E, assim, com simpatia, e sem ganância, se ganha um cliente num minuto!