Tão simples como isso
Se não queremos ouvir sempre as mesmas respostas, não façamos sempre as mesmas perguntas!
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Se não queremos ouvir sempre as mesmas respostas, não façamos sempre as mesmas perguntas!
No outro dia fui à pastelaria comprar croissants.
Perguntei se tinham croissants simples. A funcionária disse que sim. Só havia dois.
Ia levar um terceiro, de manteiga, mas depois vi um outro e acabei por trazer esse, com calda e canela.
Em casa, o meu marido perguntou-se do que eram. Disse que, à excepção de um, eram simples.
Ele pegou um, e ia abri-lo para fazer um croissant misto mas, afinal, ele já era misto!
Como assim?! Eu pedi simples.
Fui ver o outro e, também ele, tinha queijo e fiambre no meio.
Não é que nos tenhamos importado muito porque, bem vistas as coisas, o mais certo era comê-los mistos mesmo. Assim, poupou-nos trabalho, condimentos e dinheiro.
Sim, paguei-os como simples!
Muitas vezes, não é uma questão de ser um bom texto, ou de estar bem escrito, ou bem estruturado.
De falar de um tema importante, ou polémico.
De fazer uma profunda reflexão ou análise sobre algo.
É uma questão de, esse texto que escrevemos, chegar às pessoas.
De estas se identificarem com as palavras que estão a ler, por mais simples e banais que sejam!
Por vezes, temos tendência a complicar o que é simples...
...a descomplicar aquilo que não nos diz directamente respeito, quando todos os outros à volta complicam...
...e a complicar aquilo que nos diz directamente respeito, quando os outros nos tentam mostrar que tudo pode ser tão simples...