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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Reflexão do dia

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Porque é que parece que as coisas, para os outros, acontecem sempre de uma forma tão simples, fácil e rápida?

E connosco parece sempre mais complicado, e demorado?

Porque é que parece que, com os outros, tudo ocorre de forma natural, e sem qualquer esforço?

E connosco parece ser sempre necessário lutar pelo que queremos, e nem sempre com sucesso?

Porque é que parece que, aos outros, a sorte lhes vai bater à porta?

E, a nós, parece obrigar-nos a ir atrás dela, e nem sempre nos permite alcançá-la?

 

Parece...

Não quer dizer que, realmente, seja.

Pode ser. Acontece.

Ou podemos ser nós a ver as coisas de uma forma negativa, vitimizadora, e superficial, já que não sabemos o que custou, aos outros, as suas conquistas.

 

 

 

De críticos e juízes, todos temos um pouco...

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E, por norma, a tendência é, quase sempre, condenar.

Mesmo sem saber. Sem ter conhecimento dos factos. Sem ouvir as duas partes.

Criticar. Demonstrar que nunca faríamos tal coisa. Que nunca agiríamos assim.

 

Mas, por vezes, não existe o certo ou o errado. O bem ou o mal. O correcto ou o incorrecto.

Por vezes, não existe culpa. Não existem culpados.

Nem todas as situações têm que ser objecto de julgamento. Nem todas são, sequer, passíveis de julgamento.

São apenas diferentes formas de estar, de viver, de pensar, de agir.

Por vezes, são apenas infortúnios. Coisas que não se poderiam controlar, ou evitar.

 

Ainda no outro dia, a propósito do acidente que vitimou a Sara Carreira, vi dezenas de comentários a dizer que teria sido por excesso de velocidade, que não deveriam estar a fazer uma condução segura, que já não era a primeira vez que iam a mais de 200km/ hora na autoestrada, que nem sequer deveriam andar na estrada àquela hora, e por aí fora.

 

Pois bem, numa manhã de um dia de verão, com sol, visibilidade perfeita, estrada em boas condições, e a uma velocidade normal, íamos nós a caminho de um dia de praia, em plena autoestrada, quando um camião achou por bem vir contra nós. Bateu-nos a primeira vez, obrigando-nos a desviar. Da segunda vez, embatemos no raid, que nos fez perder o controlo do carro, tendo o mesmo capotado e ido parar às faixas do meio.

 

Por sorte, nenhum outro carro nos bateu, enquanto lá estávamos dentro.

Por sorte, nenhum outro carro nos atropelou, quando saímos do carro, sem qualquer noção se estávamos a sair para o lado dos carros, ou para o lado do raid.

Por sorte, o carro não se incendiou.

Por sorte, mais nenhum carro esteve envolvido no acidente.

 

Portanto, até mesmo com uma condução segura estamos sujeitos a que aconteçam acidentes, e é apenas uma questão de sorte, ou azar, a forma como deles saímos.

Como é óbvio, se quem estiver na estrada tiver o azar de apanhar um piso escorregadio, lençóis de água, pouca visibilidade, uma estrada já de si perigosa, ou qualquer outra condicionante que possa agravar a situação, pior ainda.

 

Ainda na sexta-feira a mãe de umas colegas da minha filha, teve um acidente que, felizmente, só provocou ferimentos ligeiros.

Ninguém está livre. Pode calhar a qualquer um. 

Como diz o ditado "Nunca digas nunca".

 

Por isso, o que tiver que ser apurado, julgado, responsabilizado, há-de sê-lo, mais cedo ou mais tarde, por quem de direito.

E o que não tem que ser, porque havemos de querer nós, que o seja à força?

 

 

Dos grandes descontos que usufrui ontem... ou quase!

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Costumo comprar líquido para as lentes de contacto sempre na mesma óptica, aqui na vila.

Eles têm um que é barato, e a que já estou habituada. Há anos que o compro.

No mês passado, estava esgotado o tamanho grande. Levei um pequeno para desenrascar, e ficaram de ligar assim que viesse o grande.

Mas não gosto de ser apanhada desprevenida e, duas semanas depois, sem me dizerem nada, voltei à óptica. Continua esgotado.

Disse-lhe que levava outro, de outra marca, porque não podia arriscar.

Quando perguntei o preço, a funcionária disse-me que assim fazia-me o desconto, por ser cliente habitual, e comprar sempre lá os produtos. 

Achei eu que ia fazer o mesmo preço do outro.

Quando ela me diz o preço, pensei "onde será que está o desconto?". Ao sair da loja, olhei então para o talão, e percebi: o líquido custava 17 euros, e eu paguei € 15,30. O que costumo levar custa 11,50! Não foi mau mas, ainda assim, ficaram a ganhar.

 

 

A seguir fui à farmácia. O funcionário pergunta-me se quero descontar os 2 euros que tenho no cartão. Digo que sim. Tinha feito as contas que os produtos dariam mais de 15 euros. Sempre era uma ajuda.

Mas... Ah e tal, estamos hoje com uma campanha para arredondar o valor da despesa, no seu caso, a conta é 14,74, arrendondava para 15.

Concordei, mas lá se foi o desconto na íntegra!

Constatações

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"Os portugueses dão preferência aos autores estrangeiros da moda. Os estrangeiros, dão preferência aos autores portugueses clássicos.

Haver alguém que se interesse pelo que é nacional, desconhecido, local e todos os livros que não se encaixam nas duas categorias acima referidas, é um golpe de sorte!"

 

 

Qual é a vossa opinião sobre o assunto?

Que livros costumam procurar, ou sabem que costumam ser procurados, nas livrarias portuguesas?

A literatura portuguesa está boa e recomenda-se, ou nem por isso?

 

No que eu me fui meter!

 

Porque é que tinham que me enviar um email a falar sobre isso?

Porque é que eu tinha que achar graça à ideia e falar dela ao meu marido e à minha filha?

Porque é que eles tinham que ficar tão entusiasmados e querer participar?

 

Agora, não me safo!

Recebi um email com informação sobre a Corrida da Criança, que se vai realizar no próximo domingo, nos jardins do Casino Estoril.

É uma corrida organizada pela APCOI - Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil e o dinheiro das inscrições é para ajudar a associação.

Ah e tal, é uma actividade gira para se fazer em família. Pode-se correr ou caminhar, há prémios, brindes e muitas outras actividades.

Escusado será dizer que a minha filha ficou mais interessada nessas outras actividades! O meu marido, que no sábado vai participar numa outra corrida de 10 km, é o primeiro a incentivar-nos.

Ainda disse para irem eles os dois, mas para eu poder entrar no recinto, tenho que estar inscrita. E, já que estou inscrita, tem graça é participar!

Há quase 20 anos que não calço uns ténis (vou ter que pedir emprestados à minha filha) e que não corro! Nem quero imaginar a figura que vou fazer e como vão estar os meus músculos na segunda-feira!

O que vale é que são só 2 km! O que para mim já é um longo caminho :)

Desejem-me sorte nesta aventura, que bem vou precisar!