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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Reabilitação e reinserção social

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Estão interligadas.

Embora se possam manifestar com resultados diferentes.

Será muito difícil existir reinserção, se não houver, antes, a reabilitação. A reabilitação será sempre a primeira etapa.

Se as pessoas tiverem passado essa etapa com sucesso, segue-se a reinserção. Que é mais difícil, e nem sempre acontece. Ainda que a taxa de reabilitação seja elevada, o mesmo poderá não vir a acontecer com a reinserção, muito por conta da desconfiança, do estigma, da falta de integração dessas pessoas.

E, então, pode-se dar o caso de a baixa taxa de reinserção, levá-las a retroceder, e voltar a reincidir, destruindo todo o processo de reabilitação pelo qual já tinham passado, e ultrapassado.

Se não se mudar a equação assistiremos, cada vez mais, a pessoas que preferem nem sequer passar por estas etapas, porque perdem a fé na aceitação da sociedade, ao seu esforço por se tornarem melhores, concluindo que não vale a pena e, portanto, mais vale continuarem à margem, da forma que lhes for mais vantajosa, e menos humilhante.

Como perder totalmente o interesse num programa

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Fui uma fiel seguidora, nos últimos anos, do programa The Voice Portugal.

Conseguiu manter-me ligada a ele a cada domingo à noite, mesmo quando no dia seguinte acordava cheia de sono para ir trabalhar.

Nenhum outro programa me tinha feito mudar de canal e trocar. Até este ano...

 

 

Sim, este ano, ainda comecei a vê-lo, apenas para constatar que o programa (tal como provavelmente a maioria deles) está viciado, esgotado, sem nada de novo: as mesmas injustiças, os mesmos discursos, as mesmas desculpas esfarradas, os mesmos interesses, e um objectivo que é tudo menos aquele que apregoa.

Aos poucos, comecei a optar por assistir ao Casados à Primeira Vista, e gravar o The Voice para ver mais tarde. Mas nem me dou a esse trabalho. O pouco que vou vendo e lendo, permite-se ficar por dentro do que se passa, e acentuar mais a pouca vontade em perder tempo a segui-lo.

 

 

Mudem os apresentadores, mudem os mentores, mudem a dinâmica, sejam genuínos e espontâneos, e talvez voltem a conquistar audiências.

Aliás, acho que qualquer programa do género (incluindo o Casados à Primeira Vista, que já soa mais a encenação) teriam a receita de sucesso na novidade, aliada à espontaneidade. Porque é isso que mais agrada ao público.

Até lá, será sempre a diminuir, até acabarem de vez com o programa. 

Queremos mesmo pessoas iguais a nós ao nosso lado?

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Ouvimos, muitas vezes, no que respeita ao amor, a afirmação de que os opostos se atraem. Mas será mesmo assim?

São as diferenças entre as duas pessoas, que fazem com que se encaixem uma na outra, e a relação resulte?

Até que ponto serão, as diferenças, algo de positivo para a relação? Até que ponto elas condicionam o sucesso ou o fracasso da mesma? Até que ponto deixam de ser aceitáveis?

 

 

Por outro lado, será que procuramos, do outro lado, alguém exactamente igual a nós? Que pense da mesma forma, que aja da mesma forma, que tenha os mesmos gostos, ideais, feitio? Que seja uma "cópia" de nós?

Até que ponto isso não tornará a relação monótona, aborrecida, sem nada de novo a acrescentar? Até que ponto conseguimos conviver com alguém com as mesmas qualidades mas, também, com os mesmos defeitos?

Até que ponto as semelhanças funcionam melhor que as diferenças, numa relação?

 

 

Dizia a Graça, concorrente do Casados à Primeira Vista, em resposta à pergunta sobre se queria ao seu lado uma pessoa como ela mesma, que isto de que os opostos se atraem é coisa do século XX, e não do século XXI.

Mas, será que queremos mesmo pessoas iguais a nós, ao nosso lado?

 

 

Correndo o risco de mais um "lugar comum", penso que o segredo está num meio termo, entre as diferenças e as semelhanças.

Se, no início, até podemos ficar encantados com as diferenças, com o tempo, podemos perceber que elas nos afastam mais do que juntam. No entanto, há diferenças que nos fazem falta, para nos equilibrar. Por exemplo, se um é demasiado sério, o outro equilibra com a sua alegria; se um é mais gastador, o outro equilibra ao poupar mais; se um é mais infantil, o outro equilibra com a sua postura mais adulta; se um é pessimista por natureza, o outro equilibra com o seu optimismo, e por aí fora.

Por outro lado, se até nos identificamos de imediato com as semelhanças e tudo corre bem pode acontecer, com o tempo, deixar de existir novidade, ser tudo sempre igual, sem surpresas, sem o inesperado. E e, para o bem, pode ser fácil resultar. Já para o mal, afundam mais depressa.

 

 

E por aí, o que vos une mais?

Para qual dos lados da balança se inclinam mais? Preferem ter alguém igual a vocês, ou diferente, ao vosso lado?

 

Super Chefs Gang dos Frescos - uma aposta de sucesso!

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Há campanhas que chegam, conquistam e fazem sucesso, voltando a cada ano, com novidades e mais fortes que nunca.

É o caso desta campanha do Lidl, do Gang dos Frescos.

 

Este ano, os peluches estão de volta ao Lidl, e vêm com muitas receitas para cozinhar com toda a família.

São 6 peluches e 120 cartas, onde cada Super Chef tem a sua especialidade: pequenos-almoços (João Ameixão), entradas (Marie Fleur), almoços (Simão Lima), lanches (Ana Naz), jantares (Lady Pumpkin) e sobremesas (Pedro Melancia). Cada carta traz uma receita saudável e fácil de fazer, para que toda a família se divirta a cozinhar com a ajuda dos Super Chefs.

 

No entanto, a euforia dos mais pequenos é, por vezes, a dor de cabeça dos adultos.

Para quem tem crianças, é difícil não lhes fazer a vontade e tentar conseguir nem que seja um peluche. Se elas acompanham os pais às compras, é ainda pior.

Há quem até nem faça muitas compras no Lidl, mas vá de propósito nestas alturas, só para tentar a sua sorte.

Há quem leve mais qualquer coisita que até nem precisava, só para dar para levar mais um ponto.

Há quem tente pedir aos clientes que não querem, se podem ficar com esses pontos.

Há quem fique triste porque não vai conseguir.

 

Se virmos bem, para cada peluche é preciso juntar 15 pontos. Dão um ponto por cada 10 euros, o que significa que é preciso gastar 150 euros em compras. A esse valor acresce 2,99 euros, que tem que ser pago adicionalmente. Ou seja, um único peluche custa, a cada família, 152,99 euros. Para se conseguir a colecção completa - 6 peluches e 120 cartas de receitas - será preciso gastar cerca de 918 euros!

 

É muito dinheiro?! Sem dúvida!

Mas há quem esteja disposto a gastá-lo só para ver os filhos, os sobrinhos ou os netos felizes.

E o Lidl agradece!

 

 

Sobre o final de Absentia

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Alguém por aí viu? Gostaram?

 

Eu confesso que estava bastante entusiasmada para o ver, até porque os últimos episódios estavam ao rubro, mas fiquei com a ideia de que a série começou bem, piorou, recuperou, e acabou por não ter um final à altura. Num todo, apesar de a ideia ser boa, a história perdeu-se um pouco - acabamos por não perceber bem o papel de determinadas personagens, e qual a ligação a tudo aquilo. 

Faltavam algumas cenas mais explicativas ao longo de toda a série, e algo que fizesse com que as personagens se interligassem melhor umas com as outras, e com os acontecimentos em si.

Não me parece que tenha sido uma aposta bem sucedida e, no meu caso, a expectativa foi defraudada.

A destacar, no entanto, está a última cena, em que percebemos que a Emily não era assim tão inocente, e nem sempre foi totalmente sincera. 

 

 

Confirma-se o que li há tempos, no site http://cinemametropolis.com/:

"Contra si, Absentia tem-se a si própria. Com uma ideia tão ambiciosa, a maior ameaça ao sucesso da série é não ser capaz de responder às exigências que cria logo no primeiro episódio. Além disso, o facto de o elenco ser genericamente "esquecível", à excepção de Stana e do vilão anunciado Conrad Harlow (Richard Brake) – e de alguma surpresa que surja entretanto –, enfraquece o argumento e as interações entre as personagens."