"Sweet Girl", na Netflix
Um filme sobre perda, sobre desespero, sobre vingança.
No meio de negócios e interesses entre farmacêuticas, quem fica a perder são aqueles que dependem dos medicamentos que, ou são demasiado caros, ou são retirados do mercado, quando acessíveis, ou vêem o seu lançamento adiado. Para tarde demais...
Quando, quem deles precisava, já morreu por falta deles.
Mas, quem quer saber disso? São danos colaterais. Ninguém é culpado. Acontece.
No entanto, as famílias não pensam dessa maneira.
Existem culpados, e é preciso justiça para que sejam responsabilizados, e condenados.
E, se essa falha, há que fazê-la por conta própria, até ao limite.
Cooper e a filha vêem-se envolvidos num esquema em que há quem esteja disposto a matar, para que o mesmo não seja descoberto.
E eles são as próximas vítimas.
A única forma de não passar o resto da vida a fugir, e temer pela vida, é entrar na toca do lobo, e aniquilá-lo. Contra tudo, e contra todos. Nem que seja a última coisa que façam.
Só no fim se percebe que nada do que vimos até ali, é o que pensámos que estávamos a ver.
E, aí, torcemos ainda mais para que a família Cooper consiga, finalmente, justiça e paz.
Um filme a não perder!