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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

É impressão minha ou...

Wook.pt - A Rapariga no Gelo

 

...anda por aí a moda literária de começar todos os títulos de livros por "A Rapariga..."?

 

Este é o mais recente - A Rapariga no Gelo!

 

Anteriores:

 

A Rapariga de Antes - 2017

A Rapariga Mais Sortuda do Mundo - 2017

A Rapariga de Times Square - 2017

A Rapariga Que Inventou Um Sonho - 2017

A Rapariga do Calendário - 2016

A Rapariga Que Sabia Demais - 2016

A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha - 2015

A Rapariga no Comboio - 2015

A Rapariga Inglesa - 2014

A Rapariga de Olhos Azuis - 2013

A Rapariga dos Lábios Azuis - 2011

A Rapariga Que Roubava Livros - 2008

 

 

Alguém quer acrescentar mais uns títulos?

 

 

Todos precisamos uns dos outros!

Resultado de imagem para precisamos uns dos outros

 

No outro dia, conversava com o meu marido sobre o sentimento de superioridade de boa parte dos licenciados, que se acham mais que os outros só porque andaram numa universidade a estudar não sei quantos anos, e têm agora o título de Dr.

Mas, o que lhes dá esse direito de acharem que, por esse motivo, são mais que os outros? O que são eles a mais que eu, ou que o "zé da esquina"?

Todos precisamos uns dos outros, todos temos a nossa missão, e todos contribuímos com aquilo que melhor sabemos.

E até os "doutores" precisam do homem do lixo, da empregada do supermercado, do eletricista, do canalizador, e por aí fora. Porque sem estas pessoas, e muitas outras, de nada lhes serviria ser "doutor".

O pior, é que esta mania da superioridade está a alastra-se até mesmo àqueles que ainda nem o curso terminaram, ou nem sequer começaram! E a muitos funcionários que, não sendo licenciados, mas tendo cargos administrativos, acham que são mais importantes que o porteiro, a cozinheira, a mulher da limpeza ou o segurança da empresa.

Se querem tirar uma licenciatura, mestrado ou doutoramento, façam-no porque é algo que realmente gostam, e porque sentem que será útil para essas pessoas e para a sociedade. Não pelo simples facto de isso equivaler a um título, e por acharem que isso significa ter direito a tratamento especial.

A sociedade precisa menos de "doutores" e afins que se gabem daquilo que estudaram, daquilo que ganham, dos títulos que adquiriram, e mais de profissionalismo, atitude, ou seja, menos conversa e mais acção.

Porque o melhor profissional, seja em que área for, não é aquele que apenas fala e se gaba, esperando o reconhecimento de todos à sua volta, é aquele que age de imediato, sem esperar nada em troca!

Há coisas que mudam...

...mas não muito!

 

 

Hoje em dia, o conservador afirma que o casamento não é mais que um contrato. E na verdade, grande parte dos casamentos o foram, são e continuarão a ser.

Antigamente, eram raros os casais que se uniam por amor. Os pais, tutores ou pessoa responsável pelas jovens, faziam do casamento um negócio, com vista a obter vantagens financeiras, como forma de garantir o futuro da noiva e de toda a família ou como pagamento de dívidas, ou sociais, como títulos nobiliárquicos.  

Também hoje se realizam casamentos pelos mais variados interesses, que nem sempre incluem o amor.

Antigamente, era comum mulheres jovens casarem com homens bem mais velhos, se assim os pais determinassem. Hoje também é comum a união de duas pessoas com grandes diferenças de idade, embora aconteçam por vontade própria e não por imposição.

Antigamente, realizavam-se as “temporadas”, nas quais as jovens eram apresentadas à sociedade e se iniciava a “caça ao noivo”!

Hoje, não existem “temporadas” e a caça faz-se em qualquer momento, mas é comum os jovens frequentarem determinados locais de convívio, onde é mais provável conhecer novas pessoas.

Já antigamente, tal como hoje, havia amigas, e “amigas da onça”, capazes de tudo para roubar os pretendentes umas às outras, por vezes por pura inveja!

Antigamente, havia duelos em defesa da honra! Hoje, mata-se por ciúmes ou, simplesmente, porque apetece.

Antigamente, havia cortesãs para satisfazer os homens, e era normal que estes, mesmo depois de casar, continuassem a frequentar os bordéis. Hoje, as prostitutas saltaram também para a rua, mas não é preciso um homem encontrar uma para trair a mulher, e vice-versa. Para algumas pessoas, a traição ainda é vista como algo normal, só que agora estende-se igualmente ao sexo oposto.

Mas também antigamente, assim como hoje, houve histórias de amor verdadeiro, que venceram contra tudo e contra todos, casamentos baseados em respeito e partilha, e amizades que perduram!